Para leitor, Bolsonaro entrou para a 'velha política'

Se acabou a roubalheira, há dinheiro para programa social, diz leitor

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A velha política
Se alguém tinha dúvida sobre as promessas do então candidato à Presidência Jair Bolsonaro de que ele iria acabar com a "velha política" e passar este país a limpo, depois do encontro que se realizou na residência do ministro do Supremo Dias Toffoli imagino que essa dúvida tenha se acabado ("Para blindar gestão, Bolsonaro se afasta de eleitores e embates", Poder, 6/10).
José Carlos de Oliveira Robaldo (Campo Grande, MS)

O candidato a prefeitura Celso Russomanno (Republicanos) e o Presidente da Republica Jair Messias Bolsonaro falam ao publico apos reuniao no Aeroporto de Congonhas, zona sul da cidade de Sao Paulo, nesta Segunda-feira
Bolsonaro e Russomanno em SP - Ettore Chiereguini/AGIF

Eleições
Estando bom para ambas as partes... o povo de São Paulo é que se lasque ("Em São Paulo, Bolsonaro promete ajuda a Russomanno", Poder, 6/10).
Gesner Batista (Rio Claro, SP)

*

"Empresas burlam regras e mantêm disparos em massa de mensagens eleitorais" (Poder, 5/10). Não surpreende que continuem os disparos de mensagens em massa para as próximas eleições. Se o Tribunal Superior Eleitoral não cassa, não anula e não pune quem se valeu disso, por que essas empresas iriam parar?
André Chaves (São Paulo, SP)


Sergio Moro
Nós sabemos o que esse ex-juiz fez no verão passado! As perseguições políticas, as condenações sem provas, pessoas com vidas destruídas por suas sentenças políticas —várias delas já anuladas! Mentiras não duram a vida inteira. E agora acabou toda a estrutura de segurança que ele tinha e por trás da qual se escondia ("Moro é pressionado pela família a sair do Brasil e ficar longe da política", Mônica Bergamo, 6/10).
Maurício Silva (Rio de Janeiro, RJ)


Provas
Provas e mais provas, é tudo o que há ("Frota leva à PF dados que ligariam Eduardo Bolsonaro pessoalmente a esquema de fake news", Painel, 6/10).
Carlos Magno Silva Carvalho (Brasília, DF)


Renda Cidadã
Mas não acabou a roubalheira? Então, se acabou mesmo, dinheiro tem.
Otávio de Queiroz (São Paulo SP)

PL 627
A Fapesp completa 60 anos neste mês de outubro e sempre funcionou com muita autonomia no financiamento da ciência e da tecnologia. Todos os governantes, desde a sua fundação, em 1960, sempre respeitaram essa autonomia, que é constitucional. Recentemente, o governo Doria, na contramão da história, ameaçou a Fapesp (além de USP, Unicamp e Unesp) com o PL-529; não contente, agora apresentou o PL-627. Se esses dois projetos de lei forem aprovados, o orçamento da Fapesp já em 2021 será reduzido a um terço. Certamente haverá interrupção de projetos e bolsas de alunos de graduação e pós-graduação que já estão em andamento. Os ataques do governador Joao Doria à ciência não diferem dos que são feitos pelo presidente Jair Bolsonaro. O Bolsodoria voltou?
Maria Cristina Arias, professora do Instituto de Biociências da USP (São Paulo, SP)


OAB
O artigo "Diretas já" (Opinião, 6/10) cai em falácia ao comparar as regiões Sul e Sudeste do país, em economia e população, a outras regiões. A eleição do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil segue o modelo do Senado, com os prós e os contras da democracia. Advogados elegem diretamente três conselheiros por estado, e estes, por sua vez, elegem o presidente da OAB, seguindo o pacto federativo e buscando reduzir desigualdades e preconceitos regionais, conforme a Constituição. A mudança privilegiaria as regiões mais populosas.
Ednaldo Vidal, presidente da OAB-RR (Boa Vista, RR)


Doria e os muros
Os jardins verticais na avenida 23 de Maio representam um "marco", não um "mico", como diz o título da reportagem "Muros de Doria viram 'micos' de São Paulo e devem perturbar próximo prefeito" (Poder, 5/10). A avenida ficou sensivelmente embelezada, de uma forma inédita e muito original, além de bem mais agradável para ser percorrida. Custos de manutenção estão presentes em todos os espaços públicos, sejam praças, parques, monumentos, canteiros, museus, centros culturais etc. Não é por haver um custo de manutenção que um projeto como esse não deve existir. Se assim fosse, não teríamos nenhum espaço público.
Jacques Pripas Neto (São Paulo, SP)


Li a íntegra do editorial "Muros de Doria" na Folha desta terça-feira (6/10), mas não consegui entender o subtítulo "Apesar dos méritos...". Quais foram os méritos na passagem relâmpago de Doria pela prefeitura? Não há nada no editorial, só muros e despesas! Houve, como apontado, muito marketing --e, acrescentaria eu, cosplay de gari, de pintor de paredes etc.
Jaime Magalhães Machado Júnior (São Paulo, SP)

O muro verde da avenida 23 de Maio é fantástico! Deveria ser ampliado para mais avenidas na cidade de São Paulo. E, em como qualquer outro mobiliário da cidade, há um custo. Qualquer que fosse a escolha haveria custo.
Renato Frederico Dalmedico (Campinas, SP)

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A cidade está suja, quebrada; as árvores são poucas e não recebem podas; da fiação então, nem se fale; os pernilongos levaram meu cachorro; o asfalto, cheio de buracos; as calçadas estreitas e destruídas; a lista segue... Preocupação com muros me parece mais uma coisa inútil e cara, importada de Donald Trump.
Flávia Fonseca (São Paulo, SP)

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A paisagem da USP deveria mesmo ser revelada por meio de muros transparentes, mas a especificação do vidro escolhido foi de fato infeliz e danosa. Um simples debate com arquitetos teria prevenido a bobagem. Mas Doria preferiu prestigiar amizades próximas em vez de encomendar decisões profissionais.
José Roberto (São Paulo, SP)

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