Para leitor, é preciso fiscalizar casos como o do grupo do vice de Covas no aluguel de creches

Soltura de um dos chefes do PCC, Wal do Açaí e 'boi bombeiro' são temas de comentários dos leitores

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Creches
É aí que mora o perigo (“Grupo de vice de Covas fatura por ano ao menos R$ 1,4 milhão com aluguel de creches à prefeitura”, Poder, 10/10). Isso não pode. São justamente esses enclaves que a gestão pública precisa destruir, acabar, impedir. Licitações visam isso: impedir que se constituam feudos ligados à administração pública. Fiscalizem, fiscalizem e fiscalizem, todos! Principalmente quando houver essa proximidade. E, de preferência, acabem com isso!
Luiz Paulo Santana (Belo Horizonte, MG)

João Doria (PSDB), Bruno Covas (PSDB) e seu candidato a vice, Ricardo Nunes (MDB), na convenção que oficializou a chapa
João Doria (PSDB), Bruno Covas (PSDB) e seu candidato a vice, Ricardo Nunes (MDB), na convenção que oficializou a chapa - Bruno Santos/Folhapress

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Típica situação em que pode não haver nada de errado ou pode haver tudo. A boa investigação jornalística é fundamental, e a reportagem parece ter sido muito bem-feita, contém bastante informação e é bem organizada/codificada. E a possível economia de quase meio milhão não é desprezível. Contudo, em um universo de quase 3 bilhões em despesas e um número enorme de contratos, deve-se ter cuidado dobrado ao apontar o dedo. Nem sou liberal, muito menos tucano, mas, sim, bastante cético.
Marcos Benassi (Campinas, SP)

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É para isso que querem privatizar? Encontraram a solução: vamos dar vouchers e financiar os amigos com dinheiro do contribuinte. Onde está o Ministério Público?
Sandra Lara (São Paulo, SP)

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Quem mora na região há mais de 50 anos, como eu, sabe bem quem é essa gente.
Luciane Breno Klinke (São Paulo, SP)


PCC e STF
Por que teve excesso de prazo da prisão sem sentença condenatória definitiva (“Ministro do STF manda soltar André do Rap, chefão do PCC em SP”, Cotidiano, 10/10)? O que impediu a sentença? O Judiciário teve tempo suficiente. Em tempo, isso não quer dizer que concorde com a soltura. Se for para o Judiciário só interpretar a lei e não ter uma ampla visão do processo e impactos na decisão, é melhor mandar todo mundo embora e colocar um robozinho lá para dar a sentença. Sai mais barato para o país.
Waldir Luiz (São Paulo, SP )

André de Oliveira Macedo, conhecido como André do Rap, líder do PCC, ao ser detido em Angra dos Reis
André de Oliveira Macedo, conhecido como André do Rap, líder do PCC, ao ser detido em Angra dos Reis - Arquivo pessoal

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Na saída, Marco Aurélio Mello tinha que deixar o nome escrito na história! Tomara um dia um dos seus netos se torne dependente dos produtos que esse cidadão que o senhor libertou comercializa. Aí o senhor vai sentir na pele essa sua decisão.
Pedro Silva (Ilhéus, BA)

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Tem coisas que por mais que me esforce eu não consigo entender como funciona!
Natália Muniz (São Paulo, SP)

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A quem mesmo interessa a não legalização das drogas? Aos verdadeiros traficantes, que são milionários e nem moram no país. Compram tudo e todos. Com a descriminalização, eles perderiam esse grande comércio. O resto são só distribuidores, como o caso deste André.
Luiz Roberto Peres (Lins, SP)

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Parabéns, ministro. Afinal, prisão só após o trânsito em julgado. Condenado por condenado, todos são iguais.
Altair Alves Pereira (Brasília, DF)


A elite e a pandemia
Ou seja: mesmo durante uma pandemia as águas continuam correndo para o mar (“Na pandemia, elite adapta luxos à vida sem passaporte”, Mercado, 10/10)!
Inocêncio Jerônimo (Recife, PE)

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Vida dura é vida de rico. Trump, libere Miami para os endinheirados brasileiros gastarem e não surtarem.
José Davi (Castanhal, PA)


Paulo Guedes
Guedes é um representante menor dos “meninos de Chicago”, turma que ferrou o povo chileno (“Guedes quer insistir em propostas já descartadas por Bolsonaro”, Mercado, 10/10). Quer fazer o mesmo aqui, porque não sabe fazer diferente e não quer taxar os ricos, classe da qual faz parte.
Reinaldo Cataldi (São Paulo, SP)

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Esse Guedes ainda vai arrumar encrenca.
Wilson Thomaz (São Paulo, SP)


‘Boi bombeiro’
A ministra simplesmente criou uma teoria bisonha (“Para ministra da Agricultura, ‘boi bombeiro evitaria queimadas”, Ambiente, 10/10). Esqueceu de dizer que o gado bovino é ruminante. Há uma fermentação do capim num dos estômagos e, neste processo, emite metano, gás 23 vezes mais potente que o CO2 para provocar o efeito estufa. Os seus excrementos, quando secos, viram um excelente combustível. E, por fim, o gado consome muita água. Nesta seca, já viu no que dá. A típica meia verdade que no fundo é uma grande mentira.
Roberto Ken Nakayama (São Paulo, SP )

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Tem lógica. Se tivesse gado controlado para comer o excesso de capim, não deixaria acumular macega de capim seco. E, mesmo que acontecesse incêndio, seria mais fácil de apagar porque o fogo não seria tão alto e não emitiria tanto calor.
João Leite (Osasco, SP)

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Se virar tudo um grande deserto, também não vai mais pegar fogo.
Cristina Dias (Curitiba, PR)


Wal, do Açaí e do Bolsonaro
Deus do Céu! A que ponto chegamos (“Bolsonaro repete dado falso mais uma vez e faz vídeo pedindo votos para Wal do Açaí”, Painel)! Só em um gigantesco bordel, uma funcionária fantasma vira candidata a vereadora. E mais: a maior autoridade do país, aquele que devia dar bons exemplos, faz campanha para ela. Parece um pesadelo. E o país do grande bordel aceita isso passivamente.
Vicente Alfredo de Paula Rodrigues (Brasília, DF)

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Impressiona como a impunidade no Brasil para alguns dos mesmos é ilimitada. Todos sabem que se trata de pessoa fantasma da Assembleia do Rio de Janeiro, e nada, absolutamente nada, é feito. Nem mesmo pelo tribunal eleitoral.
Mauro Tadeu Almeida Moraes (São Paulo, SP)

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