Descrição de chapéu STF pantanal

Para leitor, é preciso mudar a lei para evitar novos casos como o do STF com chefe do PCC

Bugio calcinado, fome e desigualdade no funcionalismo também são temas de comentários

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O STF, a lei e o PCC
A decisão do ministro Marco Aurélio certamente não é simpática, mas, pela explicação que ele deu, a lei que é recente e muita clara, apenas foi cumprida (“Soltura de traficante abre crise no STF e divide congressistas sobre lei penal”, Cotidiano, 12/10). Então que se reforme a lei. Não faz sentido mudar a interpretação da lei em razão do perfil da pessoa que está sendo julgada.
Edno Oliveira (Rio de Janeiro, RJ)

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É assustador como as grandes bancas de advogados têm acesso à Suprema Corte! Se fosse um Zé Mané, esses caras despachariam o processo? Por que os advogados do chefe do PCC não arguíram as instâncias inferiores primeiro? É mais fácil conseguir habeas corpus no STF?
Roberto Didier Oliveira (Recife, PE)

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A lei que tem que mudar é a que possa punir juiz e Ministério Público que não fazem o que são pagos para fazer —deixam vencer a prisão preventiva— e querem usar a Justiça para dirigir o país politicamente.
Armando Moura (São Paulo, SP)

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É impressionante a produtividade de determinados ministros em madrugadas, finais de semana, feriados prolongados, emitindo liminares e sentenças monocráticas. Poderiam ter a mesma performance durante a semana.
Vital Romaneli Penha (Jacareí, SP)

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Colocar em risco a vida de muitas pessoas afetadas pelo consumo e tráfico de drogas por vaidade e jogo dos Poderes! Estou perplexa. Achei que nada mais me deixaria assim.
Monica Aparecida de Lemos (Votorantim, SP)

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No lugar de criticarem Marco Aurélio, por ter cumprido a lei, deveriam criticar o Ministério Público e o Fux. O primeiro, por não ter feito o seu trabalho: pedir, no prazo estipulado em lei, a manutenção da prisão preventiva. O segundo, por se considerar superministro, função inexistente no STF e na lei.
Joaquim Branco (Rio de Janeiro, RJ)


Fome
Parabéns à Adriana Salay, aos grupos que estão com ela e aos dois projetos ("‘Enfrentamos hoje a volta de um estado de fome epidêmica no Brasil’, diz historiadora”, Entrevista da 2ª, 12/10). Bonito historiadora dizer “tenho que sair dos livros”. Os livros ajudam no diagnóstico, mas é preciso agir, e ela faz isso. A constatação de que os três níveis de governo se omitem é constrangedora. Sim, é preciso pressionar os governos. A merenda escolar deve ser retomada em todo o Brasil. Ela é parte da solução para a fome.
José Fernando Marques (Brasília, DF)

Adriana Salay, historiadora que estuda a fome e os hábitos alimentares dos brasileiros
Adriana Salay, historiadora que estuda a fome e os hábitos alimentares dos brasileiros - Marlene Bergamo/Folhapress

Desigualdade no funcionalismo
Conclui-se que tem gente ganhando demais ou de menos (“Desigualdade entre servidores varia por atividade, Poder e região do país”, Mercado).
Milton Nauata (Campinas, SP)

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Sou servidora pública federal do MEC. Tenho especializações, mestrado, doutorado, em instituições de ponta, e ganho pouco mais do que um auxílio. Não tenho aumento há muito tempo nem progressão na carreira ou incentivo para estudar. Não sou exceção. O texto diz que o Executivo federal recebeu expressivo aumento, mas esse Executivo tem várias carreiras —educação e saúde nunca incluídas.
Maria Clara Campello (Brasília, DF)

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Os dados confirmam que o serviço público apresenta muitas realidades. Fora o universo caro da burocracia, os setores público e privado não são tão diferentes. Médico é médico, professor é professor. Não há o que se especular operacionalmente, exceto pela gestão dos serviços prestados ao público.
Cassio Vicinal (Goiânia, GO)


Bugio calcinado
A cena chocante, macabra, aterradora de um infeliz macaco bugio carbonizado em uma fazenda, estampada na primeira página da Folha (11/10), é o retrato fiel da política ambiental desastrada de Bolsonaro e seu fiel escudeiro Ricardo Salles. Que a história e a Justiça não se esqueçam desses senhores. Não podem ficar impunes.
Henrique Ventura dos Reis (Rio de Janeiro, RJ)

Ilustração representa a foto onde está um macaco carbonizado por incêndio no Pantanal. Balão direcionado ao macaco diz, Foi o Salles
Charge de Benett sobre foto de Lalo de Almeida para a edição de 12.out.2020 - Benett

A respeito da foto de Lalo de Almeida, que suscitou a charge de Benett, sobre o bugio calcinado em MS: ali está toda a nossa ancestralidade como a clamar por um basta. O inferno é aqui, desde que se optou pelo desprezo à vida, ao ambiente, à ciência, à cultura, a toda forma de iluminismo. Não foi só o Salles. Foi o país, que elegeu a besta do apocalipse para rir sobre as desgraças dos nossos piores dias.
Sandro Biondo (Brasília, DF)

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Proponho à Folha que repita todos os dias a foto do bugio calcinado no Pantanal até Salles ser demitido. Não podemos esquecer essa imagem que é a personificação do ataque incansável ao meio ambiente. Não podemos deixar esse assunto de lado, no rol dos horrores esquecidos, pena do brasileiro acostumar-se com o horror ambiental, como se acostumou com a violência nas cidades grandes e com a corrupção.
Patricia Aude, promotora de Justiça (São Paulo, SP)


Bolsonaro e a corrupção
Bolsonaro alega que em seu governo não há corrupção. Mesmo que Poder Executivo e seus asseclas fossem totalmente incorruptos —o que é impossível—, ainda há dois outros Poderes (Legislativo e Judiciário) incontroláveis. Logo essa declaração é um conto da carochinha. Vejam suas ações contra a Lava Jato (“Eu acabei com a Lava Jato porque não tem mais corrupção no governo, diz Bolsonaro”, Poder). Neste país a corrupção é eterna.
Mário A. Dente (São Paulo, SP)


Covid-19
O início da fase verde em São Paulo mostra diversos pontos negativos, tais como o prejuízo para lojas, que voltarão a pagar o preço cheio do aluguel, e o possível aumento no número de casos e mortes.
Clara Teixeira (São Paulo SP)


Recorde na F-1
Lewis Hamilton venceu por mérito os 91 GPs, já Michael Schumacher venceu muitas com a ajuda da equipe. Rubinho e Felipe Massa que o digam (“Hamilton vence pela 91ª vez e iguala recorde de Schumacher”, Esporte, 12/10).
Salvador de Oliveira Silva (Cuiabá, MT)

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