Eleições
Precisamos defender a reforma do financiamento público das campanhas, que não dá espaço à maioria dos candidatos. O dinheiro público vai parar na mão de pouquíssimos postulantes
Rubens Ito (São Paulo, SP)
Que a campanha para a Prefeitura de São Paulo sirva de exemplo para futuras campanhas políticas no Brasil. Não dá para aguentar a continuação das barbaridades que nos submetem à extrema direita no afã de tomar à força o poder neste país, outrora tão amigo e admirado. A civilidade, a educação e o bom senso dos jovens candidatos deveriam contaminar os jovens brasileiros.
José Dieguez (São Carlos, SP)
Sistema eleitoral:
1. Brasil: urnas eletrônicas, sucesso absoluto, sem nenhum caso comprovado de fraudes. Bolsonaro, numa atitude leviana e sem provas, vive questionando o sistema. 2. Estados Unidos: sistema arcaico, por cédulas, correios e outras formas bem fiscalizados, mas com possibilidades de fraudes. Conclusão: os dois presidentes fanfarrões, prevendo suas respectivas derrotas para a reeleição, optam por desmoralizar as urnas, e não suas incompetências. Em 2022, Bolsonaro terá o mesmo destino de Trump.
Henrique Ventura dos Reis (Rio de Janeiro, RJ)
Ombudsman
A ombudsman novamente defende o empregador e despreza o leitor. Minimizar a tendenciosa conduta de Thais Oyama é explícito espírito de corpo. Só o fato de as jornalistas usarem mais de um quarto do tempo das sabatinas em perguntas mostra o despreparo jornalístico para dar o pretenso espaço aos candidatos. A Folha tem seu candidato à reeleição para a Prefeitura de São Paulo, apenas não admite isso e convence até quem deveria trazer o contraditório de que o espaço político no jornal é equilibrado.
Adilson Roberto Gonçalves (Campinas, SP)
TSE
O TSE está fazendo campanha para comprarmos celular? Eu não tenho e não quero ter celular, não sou obrigado por lei a tê-lo. Porém sou obrigado por lei a votar, e agora? Estou numa pequena cidade do interior de São Paulo, fugindo do coronavírus, e fui ao cartório para justificar minha ausência no segundo turno. Mas ele estava fechado. Como um eleitor que não quer ter celular irá justificar sua ausência?
Francisco José Bedê e Castro (São Paulo, SP)
Uma escolha fácil
O artigo de Antonio Prata deste domingo ("Uma escolha fácil", Cotidiano, 29/11) diz tudo que qualquer observador mais civilizado gostaria de dizer: a democracia tem salvação! A ironia do título atinge diretamente o infame e jamais esquecido editorial do Estadão de 2018, aquele que numa balança desregulada dava o mesmo peso à civilização e à barbárie. Sim, o poço do esgoto moral tinha fundo e descobrimos que muitos brasileiros querem sair dele. Nós que aqui estamos, por vós esperamos.
Sandro Biondo (Brasília, DF)
Parabéns a Antonio Prata pelo primoroso artigo "Uma escolha fácil". Apesar de não residir em São Paulo, procurei assistir aos debates e entrevistas dos candidatos Bruno Covas e Guilherme Boulos. Encantei-me com o preparo e com a postura democrática dos dois contendores. Fico com a sensação de que, ganhe quem ganhar, a democracia acabou prevalecendo na maior cidade do país, o que nos dá esperança de alcançarmos um futuro menos obscurantista para o nosso país.
José Elias Aiex Neto (Foz do Iguaçu, PR)
Antonio Prata diz bem: os paulistanos venceram as eleições. Souberam fugir do fundo do poço, escolheram os dois melhores candidatos. Os candidatos da nescidade ficaram de fora. Que quem vencer neste domingo saiba fazer o melhor. Mesmo não tendo as convicções políticas de um ou do outro, sabemos que farão uma boa administração, têm credibilidade como pessoas de bem.
Mariza Bacci Zago (Atibaia, SP)
Só mesmo um otimismo histérico como o manifestado por Antonio Prata para presumir que, independentemente do resultado eleitoral em São Paulo, haverá algum ganho para a democracia. O quinto dos infernos em que nos metemos começou com Bolsonaro? Antes vivíamos no céu e purgatório? Nem Trump nem Bolsonaro são usurpadores; foram eleitos pelas regras da democracia que agora festeja. E, se for pela propaganda oficial que uma TV mostra, que diferença fará se o povo preferir a TV que mostra a bunda?
José Zimmermann Filho (São Paulo, SP)
O vice
Oportuno o tema sobre os vices ("Precisamos falar sobre vices", Cristina Serra, Opinião, 28/11) para uma reforma política. Os vices são dispensáveis no formato atual, equiparam-se ao opcional. São impostos ao eleitor, sem nenhuma representatividade. Melhor seria o retorno à forma anterior, em que o presidente da República era substituído pelo presidente da Câmara. Seria republicano e eliminaria outra fonte de conchavos e de inutilidade.
Lafayette Pondé Filho (São Paulo, SP)
Covid
Quem teve parente ou amigo morto pela Covid-19, ou teve órgãos vitais comprometidos, deve entrar na Justiça contra Bolsonaro. Pedir uma indenização, por exemplo, de R$ 5 milhões --embora uma vida valha incomparavelmente muito mais do que isso. O Brasil deverá atingir perto de 185 mil mortos pela pandemia no Natal. Bolsonaro não é culpado direto pelo vírus, mas foi o grande responsável pela sua propagação no país.
Carlos Antonio Barroso Mourão (Belo Horizonre, MG)
Bravura
O pequeno monumento em recordação ao ato de bravura do marechal Bittencourt, em frente ao Museu Histórico Nacional, foi destruído. A história da República não é respeitada, mesmo quando materializada em frente à porta de um museu histórico. Pobre país que despreza o passado e não mantém os alicerces para construir o seu futuro.
Luiz Felipe Pupe de Miranda (Rio de Janeiro, RJ)
F1 elétrica
Um dos grandes objetivos da Fórmula 1 é a busca do aperfeiçoamento que visa segurança --mais ainda desde o acidente com Ayrton Senna. No incêndio no GP de Bahrein, para evitar a bola de fogo que aconteceu com Grosjean, ficou clara a necessidade da mudança radical: é preciso banir a gasolina. Que a partir de 2021 todos os carros da Fórmula 1 sejam elétricos.
Humberto Schuwartz Soares (Vilha Velha, ES)
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