Leitor elogia editorial sobre vacinação

'Aprovação a Bolsonaro se dá graças à inoperância da oposição', diz leitor

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Vacinação
Parabéns à Folha pelo editorial "Vacinação já" (Primeira Página, 13/12). Queremos mais editoriais, todos os dias, até nos livrarmos desse pesadelo e dessa estupidez assassina diante da pandemia de coronavírus. Eu, com 80 anos, quero me vacinar o mais rapidamente possível. E peço ao governador de São Paulo que me envie uma dose. Irei à praça dos Três Poderes e me vacinarei publicamente.
Nagib Nassar, professor emérito da UnB e pesquisador emérito do CNPq (Brasília, DF)

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A médica e voluntária Stefânia Teixeira, primeira a receber a Coronavac - Governo do Estado de São Paulo/Divulgação


Erra feio João Doria ao não determinar medidas restritivas mais duras para conter o aumento da disseminação do coronavírus. Não são somente as absurdas festas clandestinas que preocupam. No fim de semana passado, um número significativo de bares também desobedeceu a determinação de fechar até 20h, e a ampliação do horário de atendimento no comércio só fez aumentar as aglomerações. Não há dúvida nenhuma de que as festas de fim de ano irão causar explosão de casos em janeiro, e o fato de o sistema de saúde conseguir absorvê-los não pode servir como atenuante, pois o que está em jogo são vidas que podem ser perdidas.
Luciano Harary (São Paulo, SP)


Datafolha
Profundo nojo. É o que sinto diante da informação de que 58% dos empresários consideram este desgoverno ótimo ou bom ("Avaliação de Bolsonaro se mantém no melhor nível, mostra Datafolha", Poder, 14/12). Esse dado indica que 58% deles aprovam o negacionismo da ciência, o racismo, a destruição do meio ambiente, o menosprezo pela cultura e pela educação, entre outros absurdos que o despresidente e seus "técnicos" incompetentes vêm realizando. Nojo.
Beatriz Telles (São Paulo, SP)

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Confesso ter ficado espantado com a grande proporção de nosso povo (52%) que não atribui culpa ao presidente pelas mortes decorrentes da Covid-19. É por isso que tem razão Claudia Tajes ao dizer que ele se diverte ("O presidente que ri", Ilustrada, 14/12). O povo brasileiro merece mesmo o governo que tem.
Carlos Brisola Marcondes (Florianópolis, SC)

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A aprovação atual a Bolsonaro só se dá graças à inoperância da oposição, já que seu único opositor de fato é o caricato João Doria, que tem a sinceridade e honestidade de um habitante da Terra do Nunca e passa a mesma desenvoltura de um monstro de seriado japonês antigo. É óbvio que, na comparação com Jair, um estúpido sincero, Doria ganha fácil. Mas esperemos quando começar de fato a campanha, a besta desabará; já sinto o cheirinho de Russomanno no ar.
Anísio Franco Câmara (São Paulo, SP)


Sleeping Giants
Expertise digital e intervenção política. Um garoto e uma garota, numa única tacada, foram, em poucos meses, mais eficazes para confrontar a extrema direita online do que partidos de corte democrático e de invectivas discursivas embasadas nos clássicos da ciência política. Ou não? ("Sleeping Giants Brasil", Mônica Bergamo, 13/12).
Remy J. Fontana (Florianópolis, SC)


Covid
Imaginando que vivêssemos em um país sério, é óbvio que os mandatários negacionistas, os antiministros e os secretários ineficientes, os políticos de direita, de centro e de esquerda, preocupados apenas com emendas e eleições, os inativos em relação à pandemia, os juízes omissos em todos os níveis --incluídos os "paladinos da justiça"--, todos, ao final da Covid, deveriam ser investigados e submetidos a julgamento pela morte de milhares de brasileiros. Mas os problemas são muitos. Por exemplo: quem julgaria essa turma? E haveria um número suficiente de cadeias para todos os que viessem a ser condenados?
Rodolpho Motta Lima (Rio de Janeiro,RJ)


Rico, solidário, humano
Tabata Amaral, em "O recado das urnas aos progressistas" (Cotidiano, 14/12), acertou na mosca: "Precisamos de lideranças que lutem por um projeto de país, não de partido". O momento, como ela diz, é realmente de união de todas as lideranças --políticas, econômicas, sociais, religiosas, intelectuais, associações de classes-- para a formatação de um projeto viável para o Brasil. Um projeto que transforme o país em um rico, solidário, humano, digno e aconchegante recanto para deixarmos de herança para nossos netos.
Vital Pedro Conrado (São Bernardo do Campo, SP)

Diário de uma refugiada
Parabéns à Folha pela publicação do "Diário de Salazar" (Mundo, 14/12). A autora combina inteligência e sensibilidade; seu texto mostra-nos com crueza o drama comum a todo refugiado, mas mostra também os valores humanos (e valor em espanhol é sinônimo de coragem) que permitem enfrentar o infortúnio. Tive colegas venezuelanos no meu curso de engenharia na Universidade de Maryland (EUA); mas, diferentemente de Francis Salazar, eram arrogantes, exibiam a sua riqueza vinda dos petrodólares e a sua superioridade pessoal, advinda de suas boas conexões na política e no governo. Atitudes como essas talvez ajudem a explicar por que a injustiça social afundou a Venezuela.
Rubens J. Villela, professor aposentado do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP (São Paulo, SP)

Pagina do diário escrito pela venezuelana Francis Salazar - Arquivo Pessoal

Armas sem impostos
Como sempre, ele está governando para a galera do seu próprio curralzinho, não para o Brasil! Seria uma irresponsabilidade aprovar isso! Ainda bem que temos o Supremo Tribunal Federal --por enquanto, pelo menos ("Fachin suspende medida de Bolsonaro que zera alíquota sobre importação de armas", Poder, 14/12).
Jane Santos (Rio de Janeiro, RJ)

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