Leitores comentam a desigualdade escancarada pela pandemia

Bruno Covas aprovar o próprio aumento de 46% e o assassinato de juíza pelo ex-marido são temas abordados por leitores

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Dois Brasis
Efeito cicatriz. Bem que poderia chamar de efeito revelador, como a ação do vírus expôs a falta de compromisso dos nossos governantes com o povo (“Pandemia deixa efeito cicatriz e cria dois Brasis, com retomada desigual”, Mercado, 25/12). Já estávamos quebrados e não sabíamos, porque nunca houve educação de qualidade para a massa. Agora, vemos que esquerda e direita não têm um plano, estamos à deriva.
Aroldo Sebastião de Paula (Cuiabá, MT)

Vista da favela de Paraisópolis com o bairro do Morumbi ao lado
Vista da favela de Paraisópolis com o bairro do Morumbi ao lado - Eduardo Anizelli/Folhapress​

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Muito pertinente no texto quando colocado que a maior das desigualdades do país é a educacional. Somos um país rico, porém desinformado.
José William Silva Ramos (Teresina, PI)

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Quem sou eu para duvidar dos dados referentes à educação, mas acredito que não é bem assim. Em minha família tem crianças que frequentam escolas públicas e particulares. E, apesar de todos os esforços de professores e alunos, ninguém aprendeu nada em 2020, ninguém mesmo. O ano está perdido, infelizmente. Só as vacinas vão resolver, se pararem de politizar.
Ana Marisa Freitas Machado (Balneário Pinhal, RS)


Feminicídio
Se isso ocorre com uma juíza, imaginem com a Dona Maria da favela onde o Estado não está presente (“Juíza é assassinada pelo ex-marido na véspera de Natal no Rio”, Cotidiano, 25/12).
Douglas Cesaretti de Freitas (Mirassol, SP)

A juíza Viviane Vieira Arronenzi, que foi morta a facadas pelo ex-marido na véspera de Natal
A juíza Viviane Vieira Arronenzi, que foi morta a facadas pelo ex-marido na véspera de Natal - Arquivo Pessoal

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Os homens estão dando chiliques violentos porque não suportam perder. Será que não percebem que estamos num ponto irreversível? Vergonha alheia desses brucutus que só olham para o próprio umbigo e pensam que o próprio desejo de posse vale mais do que uma vida. Esse mundo do passado está desmoronando não é à toa, tem que cair em ruínas mesmo.
Verônica Alves de Souza Medeiros (Belo Horizonte, MG)

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Que triste! Bonita, deixou a vida por causa da estupidez de um homem machista e sem escrúpulos.
Marly Pigaiani Leite (Ubatuba, SP)


Covas
É de dar nojo e ódio ver o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, sancionar o próprio aumento salarial em 46%. Bruno, você traiu seus eleitores, muito deles também servidores públicos. Seu avô, Mario Covas, um político sensato no trato das coisas públicas, deve estar se remexendo no túmulo. Em tempos de pandemia, onde todos estão dando suas doses de sacrifícios, você toma uma medida extremamente irresponsável. O caráter de um político está muitas vezes em sua decisão. Nessa você errou feio (“Covas sanciona reajuste de 47% de seu próprio salário”, Cotidiano, 25/12).
Luis Carlos Bonadio (Marília, SP)


Crivella e o Judiciário
O Judiciário do país às vezes envergonha a sociedade com suas decisões (“Presidente do STJ determina que Crivella vá para prisão domiciliar imediatamente”, Poder, 23/12). Não pode ver alguém ser preso que imediatamente manda soltar. Engraçado que, na hora de roubar o dinheiro público, ninguém está doente, ninguém está velho demais, ninguém está no grupo de risco do Covid. Enfim, o Brasil só estará livre da corrupção quando o povo fizer grande mobilização.
Luciano Vettorazzo (São José do Rio Preto, SP)


Assédio na Alesp
Meio a meio seria o justo (“Após denúncia de assédio na Alesp, deputado pede troca de homens por mulheres em comissão de ética”, Painel, 25/12). E que dessa reunião saia, pelo menos, uma cartilha de “comportamentos” porque, pela ética, não estamos conseguindo. Se os legisladores não entendem o macro, talvez entendam o micro.
Emilia Amoedo (Rio de Janeiro, RJ)

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Toda comissão deveria ser paritária.
Ernesto Pichler (São Paulo, SP)

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Isso é manobra casuística e antiética. Da próxima vez as senhoras deputadas que se candidatem, com antecedência, para ocupar as vagas da Comissão de Ética.
Roger Z. Moire (São Paulo, SP)

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Gênero não tem nada a ver com competência, o que importa são as ideias e a plataforma que o(a) parlamentar defende.
Manola Dias (São Paulo, SP)


Colunista
Simplesmente sublime o artigo de Lusmarina Campos Garcia (“É Natal na pandemia!”, Opinião , 25/12). É uma gota de esperança para todos nós, em meio a um oceano de despautérios de pseudointelectuais, cépticos, ateus e agnósticos, sobre o nascimento da criança que dividiu a humanidade de 8 bilhões de criaturas em antes e depois do seu nascimento, ou seja, a.C. e d.C.
Roberto Cecil Vaz de Carvalho (Araraquara, SP)


Vacina
Efusivos cumprimentos e agradecimentos a Eloisa Bonfá, diretora clínica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, e aos seus colegas e subordinados por sua competência, dedicação, humanidade e respeito ao cargo nesta horrível epidemia. Sua crítica à população que, ainda, não entendeu que está ajudando a matar pessoas ou a fazê-las sofrer, sem usar os cuidados que a medicina recomenda há meses, é procedente. Entende-se seu sofrimento. Há que sacudir os incautos (“Se tem uma coisa que une saúde, vida e economia é a vacina”, Mônica Bergamo, 25/12).
Marly A. Cardone, presidente do Instituto Brasileiro de Direito Social Cesarino Jr (São Paulo, SP)


Boas-Festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas de Comunicação IMS, Fabio Mechetti, diretor artístico e regente titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Guilherme Barros (São Paulo, SP), Iguatemi e JK Iguatemi, Improve, João Pimentel (Confederação Nacional da Indústria - CNI), Márcio Porfírio (Guarulhos, SP), Talento Comunicação, Tucca e Yang Wanming, embaixador da República Popular da China no Brasil.

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