Descrição de chapéu STF

Leitores comentam atitudes do STF sobre Ficha Limpa e pedido por vacina

Prisão de Marcelo Crivella e viagem de João Doria são temas comentados por leitores da Folha

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STF e a Ficha Limpa
A emenda constitucional da Ficha Limpa, de iniciativa popular, sofreu tantas alterações, em seu trânsito até ser aprovada, que não serve para nada. Na prática, tudo continua como dantes no quartel de Abrantes (“Fux discorda de Kassio sobre Ficha Limpa, diz a colegas que não vai cassar liminar, mas busca revisão”, Painel, 23/12).
Getulio Moura de Siqueira (Goiânia, GO)

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A decisão do ministro Nunes parece ter sido para agradar a partidos da base aliada do governo que o colocou no cargo, visando angariar apoio e votos para as eleições na Câmara (“Após decisão de Kassio, Ficha Limpa mais frouxa gera impasse no TSE”, Poder, 22/12). Sem verba para distribuir emendas, o caminho é pelo Judiciário.
Greyson Bueno Lima de Araujo (Pesqueira, PE)

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É engraçado ver gente que defende o trânsito em julgado completo para cumprimento da pena, como diz a Constituição, avacalhando o ministro Kassio por ser escolha de Bolsonaro. O cara tem que ser julgado por completo para cumprir a inelegibilidade. Quem defende que alguém já seja condenado a caminho da delegacia, é o cidadão de bem, o escárnio brasileiro. Que culpa tem o ladrão da morosidade judiciária? Para condenar o Lula, foi recorde mundial de rapidez. Por que será?
Marcelo Rod (Guarujá, SP)


O Supremo e a vacina
(“Supremo pede à Fiocruz reserva de vacina para 7.000 servidores para ‘contribuir com país’”, Saúde, 23/12). O STF erra por: 1) pedir diretamente a Fiocruz, quando a autoridade para o assunto é o Ministério da Saúde; 2) furar a fila criando uma regra privilegiada; 3)desobedecer a um critério baseado em gestão de risco; 4) criar um precedente que se estenderá aos Três Poderes e suas corporações poderosas, pois o argumento no qual se louvou é genérico e vale para todos; e 5) dar um péssimo exemplo.
Jose Vanzo (Franca, SP)

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Como sempre, Judiciário dá exemplo. Exemplo de falta de escrúpulos.
Cristina Dias (Curitiba, PR)

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Todos os homens são iguais, mas alguns são mais iguais que outros. E assim caminhamos. Que vergonha!
Maria de Lourdes Vasconcelos (Itatiba, SP)


Marcelo Crivella
Para muitos, Jesus é o caminho, no entanto alguns, em nome de Deus, insistem em ser pedágio. No princípio era o verbo, atualmente é a verba. Não é raiz, é Crivella (“STJ determina que Crivella cumpra prisão domiciliar”, Poder, 23/12).
José Roberto Machado (São Paulo, SP)

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“Corrupto, eu?” “Sou o que mais combateu a corrupção!” E, assim, Marcelo Crivella é mais um na invejável história do Rio. Afilhado de Bolsonaro, é a expressão religiosa das quadrilhas que assolaram o Rio e o país. O Estado deve fiscalizar as “igrejas”, tributariamente, para evitar que fiéis que criam mitos e deuses não fiquem perdidos nas filas de hospitais por falta de dinheiro, sempre “religiosamente desviados”.
Jose Alexandre Coelho Silva (Mogi Mirim, SP)


Doria e Miami
Como assim (“Doria cancela licença e anuncia retorno de Miami; vice recebeu diagnóstico de Covid-19”, Painel)? Deixa na fase vermelha e pega avião? Como entrou nos EUA se estão impedindo a entrada de brasileiros?
Adriana Justi Monti (São Paulo, SP)

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Que vergonha, Doria, deixa os paulistas sem nada no Natal e no Ano Novo e vai passear. Sua palavra vale tanto quanto uma nota de 3 reais.
Fatima Marinho (São Paulo, SP)

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As fronteiras dos EUA estão fechadas para o Brasil. Só entra quem tem cidadania americana, green card ou pessoas a “serviço diplomático”, conforme informado no site da Embaixada dos EUA. Gostaria de entender em qual dessas qualidades o prefeito se enquadra.
Ilan Wainstein (São Paulo, SP)


Acusação de assédio
Parece o caso de Jeffrey Epstein, o milionário americano amigo de celebridades —Trump, Clinton e o filho Andrew da rainha Elizabeth, entre outros. As 14 denúncias não parecem chantagem. Interessante como tantos já foram acusando as mulheres. País bem esquisito este. Homens com consciência culpada vão logo defendendo o colega e acusando as moças (“Filho do fundador das Casas Bahia é acusado de estupro e aliciamento por 14 mulheres”, Mônica Bergamo, 23/12).
Maria Torres (São Paulo, SP)

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Isso tem cheiro de chantagem da grossa. Quando há muito dinheiro envolvido, há gente querendo se aproveitar.
Alberto Jorge Ruiz (São Paulo, SP)


Colunista
Quanto ao texto da Cristina Serra (“Ecos da Praia dos Ossos”, Opinião, 22/12), vejo que a legítima defesa da honra nunca deixou de existir. Só houve uma mutação. A nova cepa se chama “domínio de violenta emoção” (“homicídio privilegiado”), também com eficácia para matar a infortunada vítima uma vez mais, responsabilizando-a por sua morte.
Bruno Paiva Tilelli de Almeida, promotor de Justiça do Estado de São Paulo (Bebedouro, SP)


Boas-Festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de Aberje (Associação Brasileira de Comunicação Empresarial), Amit Kumar Mishra, cônsul-geral da Índia em São Paulo, CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), Luís Perez, publisher do Carpress, Marcelo Rech, presidente da ANJ (Associação Nacional de Jornais), Moacyr Rodrigues Nogueira (Salvador, BA) e Zhang Zhu, vice-cônsul do Consulado Geral da República Popular da China em São Paulo.

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