Editorial
Parabéns, Folha. O momento exige posicionamento claro de quem enxerga os absurdos desmandos do despreparado, para dizer o mínimo, que governa o país (“Vacinação já”, 13/12).
Antônio Afonso (Manaus, AM)
São palavras fortes e precisas que traduzem nossa situação como nação. Merecem reflexão e atitudes, para que decisões técnicas não sejam poluídas por conveniências políticas e que agências técnicas, como a Anvisa, sejam blindadas da insensatez de políticos que não entendem o bem comum ou coletivo.
Nivaldo da Silva Lavoura Jr (Piracicaba, SP)
Editorial forte, porém tardio. Este veículo tem larga responsabilidade na alçada desse genocida ao poder de presidente do Brasil. O que seria um bem-vindo movimento de autocrítica, a mim soa como vulgar hipocrisia.
Maria Cristina Forti (São Paulo, SP)
Maravilha de editorial. Agora falta um similar para Paulo Guedes, que, com mais requintes de crueldade do que Bolsonaro, vai matando trabalhadores pouco a pouco.
Diogo de Sá Leitão Marques (Recife, PE)
Com todo o respeito que devemos aos técnicos abnegados que atuam na Anvisa, mas, de fora, parece que esse órgão se transformou em mais um entrave do que a viabilização da solução do grave problema da pandemia no país.
Rodolpho Odair Sverzutti Cava (Cafelândia, SP)
“Vacinação já” só se tirarmos este presidente criminoso. Enquanto vários países no mundo já vacinam sua população, aqui vemos grande enrolação. Até a Argentina vai iniciar a vacinação ainda este ano.
Mario Donizete Pelissaro (Atibaia, SP)
Mais eficaz seria a imprensa mudar o enfoque que dá aos devaneios do presidente com pretensão de adequá-lo. Ele é isso. Ponto. Seria mais positivo cobrar das “sólidas” instituições públicas que ajam quando e da forma que for necessário contra os atos que mereçam apuração. Ante os arroubos do presidente, todos, até generais, ficam igual à mulher que apanha do marido e, choramingando, tenta lhe convencer de que a surra foi injusta, como se houvesse justiça numa agressão.
Pedro Cardoso da Costa (São Paulo, SP)
Assusta ter um general tão inepto no comando do combate contra o vírus. Cenário de terror que um oficial de alta patente seja tão incapaz, incompetente, vacilão.
Makoto Shimizu (São Paulo, SP)
Excelente editorial que revela a indignação de vermos tantas mortes.
Celmo Correa Netto Junior (Rio de Janeiro, RJ)
É ridículo como a Folha se pauta por Bolsonaro, e não pelos fatos objetivos. Se ele estivesse apressando a vacinação e pressionando a Anvisa, a Folha o criticaria por interferir numa agência independente, clamaria por cautela, diria que a vacina ainda não tem comprovação científica de eficácia e segurança. Como fez com a cloroquina.
Jorge Alberto de Oliveira Marum (Piedade, SP)
Enfim! Estava na hora de um grande jornal tomar a iniciativa e gritar por um basta neste desgoverno incomparável que testemunhamos em nossa história. Que as demais instituições democráticas do Brasil, que ainda são fortes e independentes, ajam em conjunto para reverter o rumo desse caos.
Maria Isabel Quintino Nicotero Pestana (São Paulo, SP)
O plano e os cientistas
“Pesquisadores citados em plano de vacinação da Covid-19 dizem que não deram aval a documento”, Saúde, 13/12). Esta postura do governo Bolsonaro eu já vi em outra situação: a demissão do chefe da Polícia Federal publicada no Diário Oficial, na qual constava a assinatura do então ministro da Justiça Sergio Moro. O mesmo posteriormente declarou que não tinha assinado a demissão. Isso é grave! O governo poderia ter apresentado o plano sem usar os nomes dos especialistas. O Ministério da Saúde procurou dar respaldo científico, mas isso é fraude!
Vilarino Escobar da Costa (Viamão, RS)
Depois que a Damares afirmou que tinha o título de doutora; depois que o ministro da Educação também arranjou um doutorado que a universidade desmentiu; usar o nome dos outros indevidamente é fichinha para a índole desse pessoal.
Mario José Corrêa de Paula (São Carlos, SP)
Colunista
O escritor Mario Sergio Conti trocou de lugar com a ilustradora da coluna Bruna Barros, e o resultado foi para lá de criativo (“Tudo novo no sertão”, Ilustrada, 12/12). Ela nos traz um relato atualizado, poderoso e sensível do Brasil profundo. Parabéns para Bruna e seu companheiro, pela coragem e pelo que estão fazendo, sem alarde, numa cidade pequena de Alagoas. Para mim, essa é a face verdadeira da revolução. Em tempo: o desenho do Mario Sergio ficou ótimo!
Marina de Siqueira Pozzoli (São Paulo, SP)
Sleeping Giants
Ao ler a entrevista, meu coração se encheu de preocupação por esse jovem casal (“Sleeping Giants sai do anonimato em entrevista à Folha”, Mônica Bergamo, 13/12). A extrema direita, como a extrema esquerda, é cruel e violenta. A segurança deles está profundamente ameaçada. Que eles se cuidem e se protejam.
Edilva Bandeira S. Antunes (Ilha Solteira, SP)
O problema não é querer definir desinformação, é querer definir ódio. Existe uma direita do pântano que vive para odiar da forma mais ressentida, mas não venham me dizer que a esquerda é paz & amor e que a única coisa reprovável desse lado foi “o vídeo misógino do Porta dos Fundos”. Recomendo que passeiem pelo Brasil 247, para conhecer a esquerda das fake news, e que leiam páginas identitárias que desejam a morte de burgueses, o linchamento e a humilhação da “branquitude”.
Barbara Maidel (São Paulo, SP)
Que orgulho desses guris! Bom saber que as novas gerações têm salvação, têm gente de caráter. A família deve ter imenso orgulho!
Hevelin Quintão (Curitiba, PR)
Estes jovens são a nossa esperança de que alguma coisa ainda mude neste país! Bravo!
Luiz Fernando Garcia (Assis, SP)
E grandes empresas se deixam pautar por um casal dependente de auxílio emergencial?
Iago M. Zulu (São Paulo, SP)
Lava Jato represada
O STF de novo dá demonstração do seu total descaso no combate final à corrupção (“Represadas, ações da Lava Jato ficam sem julgamento definitivo no Supremo”, Poder, 13/12). Vivo em dois países, um dos políticos e ricos corruptos, que roubam até da saúde e se livram da cadeia, e outro do pobre, que é preso por roubar comida para matar a fome.
José Luiz Amarante (Fortaleza, CE)
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