Reeleição de Alcolumbre e Maia é alvo de críticas

Leitores criticam promotores que querem privilégio na vacinação

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Reforma tributária
O artigo “O teto, a renda básica e a tributação” (Tendências / Debates, 30/11), de Roberto Luis Troster, ex-economista-chefe da Febraban, trouxe sugestões muito interessantes para uma reforma tributária em nosso país. Estranhei que até agora esse artigo não teve grande repercussão, pois, em minha opinião, é a melhor proposta formulada para resolver os graves problemas fiscais e sociais. A Folha poderia fazer uma comparação com as diversas propostas de reforma tributária que estão por aí e, com isso, contribuir com o debate.
Francisco Napoli (São Paulo, SP)

Impostômetro na Associação Comercial de São Paulo - TheNews2

Vacina para quem?
“Promotores de São Paulo pedem prioridade à categoria na vacinação contra Covid-19” (Saúde, 4/12). Se é pelo contato social extremamente grande, a prioridade deve ser dos usuários de transporte público. Metrô, trens e ônibus estão sempre todos lotados.
João Roberto Mendes (Guaratinguetá, SP)

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Membros do Ministério Público de São Paulo querem ser classificados como prioridade para receber a vacina contra a Covid-19. Há alguns meses, o Instituto Butantan, a Fiocruz e algumas farmacêuticas estavam à procura de voluntários para testes. Por que eles não se cadastraram?
Moyses Cheid Júnior (São Paulo, SP)

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Promotores do estado de São Paulo alegam que deveriam ter prioridade na vacinação por trabalharem diretamente com o público. Acho então que deveríamos também dar prioridade para os bancários, que ganham pouco e trabalham muito, para os frentistas de postos de combustíveis, que estão sempre em contato o público, e para muitas outras profissões. Neste país, promotores e outras classe privilegiadas estão sempre se arvorando como merecedores de benesses, infelizmente.
Mário Benoni Castanheira de Souza (Brasília, DF)

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Fiquei indignada ao ler que promotores de Justiça de São Paulo querem furar a fila da vacinação. Sou promotora de Justiça e, assim como a maioria esmagadora da classe, repudio completamente a tentativa de postulação de prioridade na vacinação. O procurador-geral de Justiça já enviou nota à imprensa negando qualquer atitude em busca da prioridade.
Eliana M. M. Scucuglia (São Paulo, SP)

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Ad hominem, em uma discussão sobre ideias, é o ataque à pessoa. A resposta do secretário da Saúde à discussão do Plano SP ataca os autores e projeta lindo futuro (“Plano SP: onde chegamos e para onde vamos”, Tendências / Debates, 17/11). Melhor seria explicar à população por que o Plano SP promove o estado de fase com piora acentuada em indicadores ou por que os indicadores têm agora piora acentuada. “Ao contrário de Europa e EUA...”, dizia o texto. As próximas semanas serão juízes do artigo do secretário e do Plano SP.
Dalton de Souza Amorim, professor da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP (Ribeirão Preto, SP)


Negacionismo
Não me sinto um alienado político. Todavia nunca ouvira falar em Cláudio Castro, governador interino fluminense. Mas, sabendo que é alguém que compôs uma chapa com Wilson Witzel, vejo que esse fato diz muito, ou quase tudo. Sua postura negacionista e bolsonarista ante as necessárias decisões em relação ao combate à pandemia deixa evidente a sua vinculação ao baixo clero da política (“Rio anuncia shoppings 24 horas como medida para conter coronavírus”, Saúde, 4/12).
Antonio Francisco da Silva (Rio de Janeiro, RJ)


Câmara e Senado
É absolutamente inaceitável a recondução dos presidentes da Câmara e do Senado em uma mesma legislatura (“STF avança em drible à Constituição e já tem 4 votos por brecha à reeleição de Maia e Alcolumbre”, Poder, 4/12). Pode parecer um tema de pouca relevância, mas essa é uma atitude típica de republiqueta das bananas ignorar a letra clara da Constituição e permitir tal disparate com viés autoritário. Diante do protagonismo imenso que temos visto do Legislativo federal neste ano de pandemia, tal medida pode ser equiparada a um golpe legislativo interno. Essa iniciativa enfraquece as nossas instituições e é um fato nocivo para um ambiente tão corporativista como o Congresso.
Rodrigo Bruno Nahas (São Paulo, SP)

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Não foi preciso nem o soldado nem o jipe. Os próprios ministros se encarregaram de botar a tampa no caixão do Supremo Tribunal Federal.
Nelson Xisto Damasceno Filho (Belo Horizonte, MG)

O Supremo Tribunal Federal, ao decidir contra uma norma constitucional que proíbe de maneira clara e expressa a recondução dos presidentes da Câmara e do Senado Federal em uma mesma legislatura, abdicou de seu papel de tribunal constitucional para se autoproclamar um poder acima da Constituição, encarregado de orientar os rumos da política de varejo do país.
Luís Roberto Nunes Ferreira (Santos, SP)


Espírito do Natal
Jesus nasceu numa manjedoura, dentro de uma estrebaria. Não foi num estabelecimento comercial, como um bar, um restaurante, um hotel ou um salão de festas —todos vetados agora por decreto do governo e pela fase amarela do Plano São Paulo. Precisou haver uma pandemia para que as pessoas comemorassem o Natal como deve ser: em casa e com a família. É o espírito de Natal que conta. O resto é comércio.
João Manuel Maio (São José dos Campos, SP)

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