Leitores comentam nova postura do governo Bolsonaro para conter crise

Planalto tenta diminuir pressão crescente por impeachment

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467 anos
São Paulo completa 467 anos, mas temos mesmo razão para comemorar? O centro da cidade, onde estão suas principais referências históricas, está totalmente abandonado. Muitas lojas e espaços estão fechados, não só devido à pandemia, mas pela profunda deterioração urbana. E nenhum sinal de que isso vai mudar. Ao mesmo tempo, o prefeito empossado há menos de um mês está de licença-saúde. Claro que ele precisa cuidar da sua saúde. Mas quem vai cuidar da saúde da cidade?
Francisco Eduardo Britto (São Paulo, SP)

Dedicamos nossa homenagem aos 467 anos de São Paulo aos trabalhadores e trabalhadoras que produzem as riquezas da cidade. Parabenizamos o Instituto Butantan pela viabilização da vacina. Que os poderes públicos municipais, em vez de aumentarem seus próprios salários, adotem medidas urgentes contra a crise e usem suas influências junto ao governo e ao Congresso pelo retorno imediato do auxílio emergencial de R$ 600 até o fim da pandemia.
Chiquinho Pereira, presidente do Sindicato dos Padeiros de São Paulo

Pressão
“Governo Bolsonaro tenta mudar discurso sobre pandemia para conter crise e pressão por impeachment” (Poder, 24/1). É muito bom que Jair Bolsonaro mude tudo o que disse e fez, equivocadamente, na condução da pandemia, assim como seus auxiliares. Se assim não fizer, ele verá não só sua popularidade ir pelo ralo, mas também estará criando as condições concretas de seu afastamento do governo. Paciência tem limite.
Maria Fátima Veras Villanova (Fortaleza, CE)

O problema desse governo é acreditar nas próprias mentiras. Diz o ditado que o fim de todo mentiroso é quando ele começa a acreditar nas próprias mentiras e viver em um mundo de fantasia e ilusão. Esse foi o caso nos Estados Unidos com os trumpistas, que acreditaram em uma ilusão de que Deus ia transformar Donald Trump em presidente. Não aconteceu. Os bolsonaristas vivem em um mundo de ilusão parecido. Precisam voltar à realidade.
Marcello Pimentel (Rio de Janeiro, RJ)

Queda
“Bolsonaro em queda” (Opinião, 24/1). Um instituto de pesquisa não pode conduzir o destino de nosso país: que se faça um plebiscito.
Marcelo Bonilha (São Paulo, SP)

O brasileiro não tem motivos para manter Bolsonaro com o atual índice de aprovação: segundo pesquisa Datafolha, 40% consideram o governo ótimo/bom. A verdade é que esses índices sinalizam para o fato de que tanto as ações quanto os discursos de Bolsonaro estão em consonância com uma parcela gigantesca de brasileiros.
João Perles (Pereira Barreto, SP)

Dificilmente o impeachment prosperará. Bolsonaro já comprou o centrão e ainda possui grandes empresários apoiando. O Brasil continuará sangrando mais dois anos com um governo de incompetentes, que apenas se preocupa com a corda no pescoço dos filhos.
Antônio Carlos de Paula (Mogi Mirim, SP)

STF
Excelente o artigo de Lenio Luiz Streck “STF não produziu crise e tem de pedir VAR na acusação de catimba” (Poder, 23/1). Concordo com ele e caberia à imprensa ajudar a esclarecer a população,
sempre tão suscetível aos desmontes constitucionais de nossa tão combalida democracia, que tem dificuldade de compreender que não se deve jogar o bebê com a água do banho.
Flávia Aidar (São Paulo, SP)

Senado
Lamentáveis os artigos dos candidatos à presidência do Senado (Tendências / Debates, 24/1). Rodrigo Pacheco, em seu texto nebuloso e escorregadio nem menciona as reformas de que tanto o Brasil precisa. Simone Tebet as menciona, mas as joga para depois que passarem “as nuvens escuras da pandemia do coronavírus”, ou seja, para as calendas. Pergunto: enquanto estivermos sob as nuvens escuras da pandemia o que de relevante os senadores farão, além de receberem seus salários?
Agostinho Sebastião Spínola (São Paulo, SP)

A única diferença entre os candidatos à presidência do Senado é que um deles é mulher. O melhor sinal da mesmice é que ambos votaram a favor do teto dos gastos públicos, das reformas trabalhista e da Previdência e do impeachment, em que, inclusive, Simone Tebet se destacou por seus furiosos apartes contra a presidente.
José Zimmermann Filho (São Paulo, SP)

O discurso do senador Pacheco é um amontoado de clichês, cuja efetividade se aproxima de quem ora preside o Senado. É lamentável que sua juventude, na idade e na política, só tenha produzido mais do menos, aumentando o descrédito nos políticos brasileiros.
Derocy Giácomo Cirillo Silva (Curitiba, PR)

Tebet é muito menos ruim do que seu oponente, mas o apelo retórico a esse tropo —harmonia entre os Poderes— deixa escapar o ranço de conchavo que sustentam os eternos pactos de elites. Harmonia, nesta quadra de desaforos e desatinos, não significa outra coisa do que a vetusta propensão oligárquica e excludente. Quem harmoniza não “impicha”.
Ayer Campos (Brasília, DF)

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) e o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG)
A senadora Simone Tebet (MDB-MS) e o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) - Marcos Oliveira - 16.jan.2021/Agência Senado

Pandemia
“Médicos relatam efeitos graves da ‘terapia precoce’ para Covid-19” (Cotidiano, 24/1). O governador Doria tem sido diligente e responsável na gestão da crise, mas pecou em algumas oportunidades por não decretar lockdown, por querer conciliar pandemia com economia. Neste momento, não existe essa opção, tem que decretar lockdown por 21 dias e ajudar economicamente as pessoas necessitadas. Chega de vermelho com listras.
Alfredo Blanco (Rio de Janeiro, RJ)

Quer dizer que vacina precoce é bom, mas tratamento precoce, não? Leiam as bulas das vacinas. Lá está uma imensidão de perguntas sem respostas. Trata-se de um tiro no escuro. O tratamento precoce recomendado pelos médicos só fará mal a quem aumentar as doses ou administrar na fase errada da doença. O resto é política.
Plinio Góes Filho (Maceió, AL)

O número de casos de Covid-19 da Alemanha, Espanha, Itália e Polônia, juntos, é menor que o total do Brasil. A diferença agora é que os países europeus já estão vacinando suas populações há algumas semanas. O Brasil vacinou cerca de 500 mil pessoas numa população de 212 milhões, percentual muito baixo. Além disso, o país está pagando mais caro que os outros pelos insumos, resultado da enorme incompetência de nossas autoridades.
José Carlos Saraiva da Costa (Belo Horizonte, MG)

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