Leitores criticam Bolsonaros e suas relações

Aborto na Argentina é tema de comentários

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Bolsonaro
E aí, advocacia? Penso que já tenha passado da hora de encher a família Bolsonaro de ações populares para cobrar atos e atitudes. Fica fácil para eles desafiarem as instituições e o bom senso e não lhes acontecer nada. Em governos anteriores, ao menor deslize o pessoal tacava uma ação popular e, pelo menos, dava trabalho para os advogados de autoridades.
Paulo Della Vedova (Mogi das Cruzes, SP)

A irresponsabilidade do presidente ultrapassou todos os limites do bom senso. Motivado pelo pueril e incontrolável desejo de criar factoides, ele se joga de uma lancha e vai nadando até a areia. Mas, como imagem é tudo, o mito, uma vez mais, consegue ser manchete em toda as mídias, da forma mais estúpida possível. A insanidade do presidente é apologia de crime. O ano é novo, mas as deprimentes atitudes de Bolsonaro são velhas.
Liz Thadeu Nunes e Silva (São Luís,MA)

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A Folha deste sábado (2/1) trouxe uma foto digna de primeira página de nosso caríssimo presidente "nadando" no raso (Poder, pág. A6). À sua volta, aparecem sete banhistas com água pela cintura; uma cena ridícula. No raso até eu. Na lagoa da Praia Seca (RJ) não tem nem marola.
Aluízio D. Silva (São Paulo, SP)

Jair Bolsonaro em aglomeração na praia - Reprodução

A imagem do presidente numa praia, cercado de apoiadores sem máscaras, é mais um exemplo de uma das dezenas de crimes de responsabilidade que ele cometeu durante a maior crise sanitária que o país atravessa. Até que ponto os comandantes das três Armas vão continuar chancelando esse criminoso? Não falo de intervenção militar, falo de estarem sendo avalistas de um governante que poderá arrastar as instituições que o apoiam a um mergulho no limbo da história.
Bernardo Assis Filho (Salvador, BA)


Covid
De minha varanda, na praia da Costa, na noite de 31, constatei muita gente se dirigindo para onde, em época normal, acontecem os fogos; a maioria sem máscara. No dia 1º, às 14h, de cerca de cem transeuntes, apenas três usavam máscaras. É visível a indiferença em relação à Covid. Gente, o coronavírus é cruel; verões e férias acontecem todos os anos, mas vida só temos uma.
Humberto Schuwartz Soares (Vila Velha, ES)

Falácias não ajudam na discussão ("Limites da quarentena", Demétrio Magnoli, Poder, 2/1). Países que realizaram isolamento de forma séria tiveram redução extrema nos contágios. Se o articulista quiser me rebater, apresente os nomes dos países onde isso não surtiu efeito.
Antonio Almeida (Linhares, ES)

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Por gentileza, alguém poderia dizer ao senhor Demétrio Magnoli que pandemia é assunto a ser tratado pelos epidemiologistas? A esta altura, ter que explicar algo tão primário para um jornalista é dose...
Alex Fabiano Nogueira (São Paulo, SP)

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Demétrio Magnoli, neste jornal ou na TV, põe no mesmo cesto lockdown, isolamento, quarentena, distanciamento... Como doutor, poderia ser claro e usar esses termos de forma correta.
Luciana Amaral (Curitiba, PR)


Justiça na TV
Concordo plenamente com o jurista Lenio Streck ("Transparência nunca é demais", Tendências/Debates, 2/1), pois a TV Justiça já é um componente da nossa democracia. Tirando as longas leituras de textos repetitivos e de tautologias, não se trata de uma "espetacularização", e sim de expor aos cidadãos, de forma democrática e transparente, como funciona o nosso sistema de justiça.
Paulo Sérgio C. Santos, advogado (Curitiba, PR)

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O STF não pode simplesmente "pôr fim às transmissões", como redigida a pergunta do debate ("O Supremo deveria pôr fim às transmissões ao vivo de julgamentos da corte?"). Essa decisão foi implantada por meio da lei 10.641/2002 —embora distorcer o significado das leis não seja uma novidade nos julgados do STF. Criada com propósitos louváveis, para dar mais transparência aos julgamentos e aproximar a corte da sociedade, teve como o mais que negativo corolário o de conferir protagonismo exacerbado a vários ministros na mídia, alguns até mesmo indignos de nosso Tribunal Constitucional.
José Cretella Neto, advogado (São Paulo, SP)

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Sempre fui contrário à transmissão dos casos criminais. Ocorre uma superexposição dos réus, uma espetacularização do processo penal com graves ofensas a direitos constitucionais. É uma condenação acessória. E os ministros são pressionados a julgar pela "voz das ruas". No mensalão, fui advogado de Duda Mendonça e ele foi absolvido, mas restou condenado no imaginário popular. Em casos como células-tronco e casamento homoafetivo, a transmissão é importante pela transparência. Mas nunca no processo penal.
Antônio Carlos de Almeida Castro, Kakay (São Paulo, SP)


Aborto
Com a legalização do aborto, a corporeidade cidadã das mulheres argentinas logrou importante vitória sobre a tirania do patriarcado e do machismo. Desse modo, elas podem contar agora com os cuidados das políticas públicas de saúde sem restrições. Legitimamente, suas vozes prevaleceram. Contudo é preciso ponderar a lembrança do respeito à voz dos homens responsáveis que engravidam juntos, além da vida cuja voz foi interrompida. Alegria e cautela.
Walter Roberto Correia (São Paulo, SP)

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Penso que o lema feminista "Quem ama não mata" —citado por Cristina Serra (Opinião, 2/1)— deva valer também para a prática do aborto.
Roberto C. Vaz de Carvalho (Araraquara, SP)

Rachadinhas
"58% consideram Flávio Bolsonaro culpado no caso das 'rachadinhas', diz Datafolha" (Poder, 2/1). Esse resultado de 58% somente seria admissível caso 42% declarassem não ter nenhuma informação sobre o assunto.
Rosane Sampaio dos Reis Vieira (Rio de Janeiro, RJ)

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