Leitores comentam absolvição de Trump pela 2ª vez no Senado americano

Entrevista de Deltan Dallagnol também esteve entre assuntos comentados

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Impeachment de Trump
Faltaram 10 votos para se atingir a maioria qualificada de 2/3 dos senadores com o objetivo de condenar Donald Trump. Como ele foi absolvido, não houve votação sobre sua inelegibilidade para as eleições de 2024. A possibilidade de ele voltar ao poder fica em aberto. Isso mostra a limitação do processo de impeachment no presidencialismo com quórum qualificado. (“Senado dos EUA absolve Trump de impeachment pela 2ª vez e dá sobrevida ao trumpismo”, Mundo, 13/2)
Luiz Roberto Da Costa Jr. (Campinas, SP)

Os republicanos não quiseram macular seu representante que ocupou a presidência e admitir que Trump foi um enorme desastre. Até aí ok. Só que agora os que votaram contra o impeachment estão reféns das maluquices de Trump. São os republicanos no fio da navalha.
Paulo Sales (Belo Horizonte, MG)

Quando o crime compensa. O populismo e a falta de vergonha dos políticos, no geral, permitem que o certo seja ignorado em função de interesses corporativistas e escusos. Lastimável tudo isso.
Américo Venâncio (Salvador, BA)

Deltan Dallagnol
A entrevista de Deltan Dallagnol na Folha (“Há apatia com a volta ao poder de envolvidos com corrupção, afirma Deltan”, Poder, 14/2) nos permite concluir: ou o procurador é cínico ou acha o brasileiro imbecil. Desde que as ilegalidades e a atuação promíscua da Lava Jato têm sido publicadas e escancaradas na imprensa, era de se esperar um mínimo de pudor e recolhimento do procurador.
Elisabeto Ribeiro Gonçalves (Belo Horizonte, MG)

Achei o depoimento interessante, sob a ótica da ética no Poder Judiciário. Só lamento que ele não tenha condenado essa odiosa prática do conluio.
Fauzi Salmem (Rio de Janeiro, RJ)


Ombudsman
Excelente o artigo de Flavia Lima na edição de domingo da Folha (“Huck e a imprensa condescendente”, Poder, 14/2). O fato de ser apresentador de um programa de sucesso na televisão não é credencial para que alguém assuma o mais alto cargo da República.
Roberto Dufrayer (Rio de Janeiro, RJ)

Viva Flavia Lima. Viva como profissional idônea. Viva com a moral e ética com que você abraça a profissão escolhida. Arrebatadora a sua coluna.
Antônio Mattar (Rio de Janeiro, RJ)


Fotografar a vacinação
Comovente o depoimento de Karime Xavier (“Após meses fotografando a pandemia, desabei na vacinação de idosos em SP”, Folha Corrida, 13/2). Muita sensibilidade e imenso afeto e respeito pelo outro, pela profissão e pelo SUS.
Antonio Carlos Villen (São Paulo, SP)

Lindo depoimento! Fiquei emocionada. Parabéns pelo trabalho.
Fabiana Serrato Bordoni (Brasília, DF)


Armas
Vai ser difícil o treinamento dos detentores de armas. Acertar tiro no coronavírus exigirá muita perícia. Mas é o que temos para combater o vírus (“Bolsonaro edita mais 4 decretos para facilitar acesso a armas e munições”, Cotidiano, 13/2).
Raul Moreira Pinto (Passos, MG)


Destaques na capa
Em geral, as notícias que mais me revoltam estão no meio do jornal. Exemplo: “Líderes indígenas dizem que pastores instigam aldeias contra vacina” (Saúde, 13/2). Mas a Primeira Página trazia foto sobre a frustração dos chineses por não comemorarem o Ano-Novo Lunar. Colocar certos assuntos nas Primeiras Páginas seria oportunidade de muita gente tomar conhecimento das canalhices que ocorrem neste país.
Ana Maria de Jesus Affonso Mariscal (São Paulo, SP)


Colunistas
Li a coluna de Alvaro Costa e Silva, intitulada “Simplesmente Maraca” (Opinião, 6/2), e discordo do 1º parágrafo. Não é verdade que, no famigerado “gol de placa”, Pelé tenha driblado sete jogadores do Fluminense. Ora, eu não estava no Maracanã, mas vi esse gol com detalhes, apresentado pelo repórter Rui Porto na terça-feira seguinte ao jogo, no seu programa Os Gols da Rodada. Não me lembro de quantos jogadores Pelé driblou, mas não pode ter sido mais de 3 ou 4.
Alcides Pereira Pinto (Brasília, DF)

Querido Drauzio (“Que bagunça”, Ilustrada, 14/02), você tem toda razão: que azar! Mas acho que você foi muito elegante (como sempre é) com as palavras finais. O Ministério da Saúde não está fragilizado, mas destruído. E a equipe que o comanda atualmente não é de amadores, mas de despreparados e arrogantes. Gente ruim! Pobre de nós.
Mauricio Kubrusly (São Paulo, SP)


Justiça do Trabalho
A analogia produzida na reportagem “Magistrado recebe extras, mas julga menos na Justiça do Trabalho e na Federal” (Mercado, 5/2), ao comparar os números de sentenças na Justiça do Trabalho e na Justiça Federal, passa ao largo de aspectos de suma importância. As ações na JT contêm como regra a acumulação de ações em um só processo, ao passo que na Justiça comum isso é exceção. Processos em que se apreciam e decidem dezenas de pedidos não se equivalem a outros em que basta julgar um ou dois.
Otávio Calvet, presidente da Associação Brasileira de Magistrados do Trabalho (São Paulo, SP)

Resposta dos repórteres Marcelo Rocha e William Castanho A reportagem tratou de dois ramos do Judiciário da União —Federal e do Trabalho— e não fez comparação entre eles, apresentando os dados de cada um no contexto da pandemia.

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