'Marcelo Coelho superou-se ao falar de palhaços', diz leitor

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Palhaçaria
O articulista Marcelo Coelho, no texto "Tempo de palhaços de verdade" (Ilustrada, 3/2), supera-se ao atualizar, com saudade, assunto do século 19.
Aluisio Dobes (Florianópolis, SC)

Ilustração de André Stefanini para coluna de Marcelo Coelho
Ilustração de André Stefanini para coluna de Marcelo Coelho - André Stefanini

Impeachment
Os 62 pedidos de impeachment contra o capitão Jair Bolsonaro que dormem na gaveta do presidente da Câmara dos Deputados dificilmente serão despertados, porque, com raras exceções, os deputados brasileiros são muito ordinários. Não valem mesmo nada. Aquele que foi eleito agora presidente da Câmara, por exemplo, é acusado de participação ativa nos fenômenos das rachadinhas e coleta de propinas em Alagoas, seu estado de origem.
Joaquim Francisco de Carvalho (São Paulo, SP)

2022
"'Nos encontramos em 22', diz Bolsonaro ao ser chamado de genocida e fascista no Congresso" (Poder, 3/2). Bolsonaro vai passar que nem um trator nas próximas eleições por sobre esse povo que deveria ir morar em Cuba ou na avançada Venezuela. Lugar de comunista é lá. Em 2022, vai levar a Presidência no primeiro turno. A turma vai continuar gritando por mais quatro anos; já estão treinando desde agora.
Leonardo de Oliveira (São Paulo, SP)

Se é hora, como ele diz, de "superar os antagonismos", então é preciso que se tire quem é o antagonismo em pessoa: o presidente boçal. Quem desrespeita as instituições da democracia não é a oposição fazendo oposição, é Bolsonaro fazendo constantes ataques a elas, o tempo todo!
Rafael Coêlho (São Paulo, SP)

Escrevam: o menosprezo ao voto evangélico pelas oposições conduzirá Bolsonaro ao poder em 2022.
Marcio Carneiro de Albuquerque (Carpina, PE)

O bolsonarismo reuniu tudo e todos os que não prestam no país. É aquele um terço que sempre estará contra o desenvolvimento e o progresso.
Felipe José Fernandes Macedo (São João del-Rei, MG)

A força de Bolsonaro
Discordo do professor Luis Felipe Miguel em sua análise "Apesar de seu governo catastrófico, Bolsonaro está mais forte que no início do mandato" (Ilustríssima, 3/2). O poder está nas mãos da bancada bbb (bala, boi e bíblia). Esse grupo já manda no Orçamento e agora passa a comandar também a pauta política. Bolsonaro será apenas o brinquedo deles, e esse perfil de incompetente só ajuda. Se ele não corresponder, vem o impeachment e Mourão complementa o serviço. Parece que só os fatos (sérias crises econômica e social) serão capazes de parar essa gente.
Alexandre Costa (São Paulo, SP)

Enquanto a esquerda vive uma paranoia utópica --incluindo aqui o seu alto-falante, a mídia--, o conservadorismo liberalista avança e ganha ainda mais força do que em 2018. Aos utópicos estendo o lenço.
Felipe Amaral Soares de Oliveira (Barra Velha, SC)


Pedras contra sem-teto
No meio do caminho tinha uma pedra. Aliás, muitas. Mas tinha também um padre. Julio Lancellotti nos dá ânimo para seguir resistindo à barbárie ("Padre Julio Lancellotti quebra a marteladas pedras sob viaduto", Cotidiano, 3/2).
José Marcos Thalenberg (São Paulo, SP)

Padre Julio Lancellotti
Padre Julio Lancellotti observa as pedras instaladas pela Prefeitura de São Paulo sob viaduto - Henrique de Campos

Lava Jato
"Lava Jato de Curitiba é dissolvida após 7 anos; apuração da força-tarefa segue até outubro" (Poder, 3/2). É o fim da operação que mudou o Brasil. Entre conquistas e escândalos, é certo que a Lava Jato marcou a nossa história. Agora somente o tempo nos mostrará seus feitos e efeitos.
Rene Sampar (Curitiba, PR)

Chegou o momento de passar tudo na peneira e catar o gorgulho do feijão. É preciso uma análise sem vícios para que possamos separar o joio do trigo. Esperamos que alguém de consciência tranquila --e sem que haja necessidade de condução coercitiva-- confirme ou negue o que se mostrou sobre as conversas de Dilma. Disseram ser de interesse público; agora é de interesse público conhecermos a verdade.
Roberto de S. Matos (Salvador, BA)


Eleição no Congresso
É a vitória da eleição no superior sistema de cédulas, como disse o patrono de Arthur Lira. Mas cédulas em reais, daquelas que suas excelências costumam carregar na cueca.
Jairo Ribeiro (São Paulo, SP)


Sputinik V
"Se o Brasil não precisa da gente, muitos outros países pedem a nossa vacina, diz diretor de fundo russo que financia a Sputnik V" (Mônica Bergamo, 3/2). Se depender de Bolsonaro, quando atingirmos a marca de 1 milhão de mortos ele vai pensar se libera.
Antonio Ferreira de Castilho (Dois Córregos, SP)

Tem que comprar imediatamente, para vacinar toda a população. Depois de vacinados e imunizados, milhões estarão nas ruas pedindo a cabeça do negacionista.
Edson Saito (São Paulo, SP)


Rádio
O microfone da rádio Jovem Pan sempre foi sinônimo de credibilidade, pluralismo e respeitabilidade. No entanto, nos últimos anos, a rádio optou pelo partidarismo deslavado, jogando por terra tudo aquilo que conquistou em décadas. Rodrigo Constantino é apenas a face mais sórdida e decadente da emissora (Após crítica a ação de SP contra pandemia, Doria liga para rádio e chama comentarista de terraplanista", Saúde, 2/2).
Luiz Fernando Paulin (Bragança Paulista, SP)

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