Foto de idoso morto em Teresina é nosso naufrágio como humanidade, diz leitora

CPI da Pandemia, insumos de intubação e ponte inacabada também são temas de comentários

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Retrato cruel
A foto da médica desolada e do paciente morto no chão em posto de saúde em Teresina me lembra a do herói-bebê boiando na praia turca (“Com UPA lotada e sem maca, idoso morre no chão em Teresina”, Saúde, 20/3). Atestados de nosso naufrágio como humanidade.
Maria Ester de Freitas (Guarujá, SP)

Paciente grave que é atendido no chão por falta de maca numa UPA de Teresina (PI); com problemas cardio-respiratórios, ele morreu
Paciente grave que é atendido no chão por falta de maca numa UPA de Teresina (PI); com problemas cardio-respiratórios, ele morreu - Reprodução/Redes Sociais

A deprimente situação que vivemos no Brasil, ao mesmo tempo assustadora e real, é a falência nossa como nação. Como fomos omissos e irresponsáveis para chegar à atual situação? Até quando vamos suportar tamanho descaso com a saúde pública? Penso que temos um projeto de fracasso por parte do atual governo, para nos desmoralizar perante o mundo. Onde estão os nossos representantes, deputados e senadores? Cadê nossos juízes?
Luiz Thadeu Nunes e Silva (São Luís, MA)


Insumos para intubação
Não sou advogado, mas os hospitais podem recorrer dessa medida (“Governo requisita remédios que acabarão em 48 h na rede particular”, Saúde, 20/3). João Doria foi ao STF quando Eduardo Pazuello requisitou vacinas do Butantan. É uma irresponsabilidade e uma imoralidade a forma como o governo federal trata essas questões. Já deveria ter importado os produtos em janeiro quando começaram os problemas em Manaus. É coisa de sádicos.
Leão Machado Neto (São Paulo, SP)

Agora o setor privado está reclamando? Sinceramente, nunca torci para que este caos acontecesse. Cabe, neste momento, uma autocrítica desses senhores empresários da saúde. Valeu a pena colocar um monstro na Presidência?
Dinalva Rosa Maurício (São José dos Pinhais, PR)


CPI e Bolsonaro
Luiz Fux é mais liso do que sabonete. Aliás os Poderes da República são tão “modestos” e convenientes (“Bolsonaro acena ao Congresso para evitar CPI, mas não recua de enfrentamentos”, Poder, 20/3). O Brasil é uma piada. Estamos com uma safra de homens tão medíocres e frouxos neste país, que não sei onde essa desordem vai parar.
Paulo Sales (Belo Horizonte, MG)

Rodrigo Pacheco está reticente em abrir a CPI da Pandemia, mas em poucos dias chegaremos ao simbólico número de 300 mil brasileiros mortos pela Covid-19. Fazer cartinha para Kamala Harris não resolve. Tem que ir às compras. Mas a demora lhe custará caro. Chega de ignorância e insensatez que arrasta o país para a miséria e a morte.
Geraldo Oliveira (Bauru, SP)

Está só um ano atrasada a formação dessa comissão, que deveria ter médicos, infectologistas, cientistas e representantes da sociedade civil. Isso deveria ter sido feito em janeiro de 2020. Para planejar como enfrentaríamos a pandemia, na saúde, na economia e na educação. Tiveram tempo e não souberam aproveitar. Temos um sistema de saúde público capilar, que só não colapsou antes por conta dos profissionais que nele atuam. Bolsonaro só quer salvar o mandato e a reeleição. É um incompetente.
Luciane Breno Klinke (São Paulo, SP)

Estão todos tremendo de medo de Bolsonaro tomar atitude mais dura, um estado de sítio de verdade. Onde ele enquadraria governadores ditadores. Bolsonaro, que elogia tanto presidentes do período 1964-1985, está fraquejando. Presidente, tenha coragem! Duvido que, se o senhor tomar atitude mais firme, o povo não vá lhe apoiar!
Antonio Ivair Arrais (Brasília, DF)


Casamento na quarentena
Isso é um aviso. Não case (“Após três adiamentos, noivos vão à Justiça por casamento na fase emergencial”, Saúde, 20/3).
Mário Sérgio Mesquita Monsores (Rio de Janeiro, RJ)


Feriadão de Covas
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, achou um jeito de transferir o problema e a responsabilidade. Inventou feriadão de 10 dias, a partir de 26 de março, e agora teremos milhões de paulistanos indo para a praia e pequenas cidades do interior, onde não há estrutura (“Doria e Covas batem boca sobre antecipação de feriados”, Saúde, 21/3). O que os prefeitos dessas cidades do litoral e do interior podem fazer?
André Coutinho (Campinas, SP)


Educação
Bolsonaro veta projeto para conectividade do ensino público” (Cotidiano, 20/3). E qual o impacto financeiro, perdoar as dívidas das igrejas? Bolsonaro perdoou R$ 1,4 bilhão de dívidas das igrejas! A educação de qualidade não tem preço. Os estudantes merecem um presidente de verdade.
Valeria C. Pimentel (São Carlos, SP)

Se fosse projeto para a aquisição de Nutella para as Forças Armadas, certamente caberia no Orçamento.
Roberto Xavier de Castro (Antonina, PR)


Economia
Só manchete boa (“Pessimismo do brasileiro com a economia bate recorde”, Mercado, 20/3)! Faz tempo que não faz sol, né, Folha. Bom era quando tínhamos inflação a 70% ao mês na época de José Sarney, ou naquele período áureo da era Fernando Collor, com a apreensão do dinheiro da poupança dos velhinhos.
Paulo Simão (Carapicuíba, SP)


Colunistas
Faltou um substantivo masculino na brilhante coluna “Bolsonaro” (Opinião, 18/3), da Mariliz Pereira Jorge: Tartufo.
Augusto Luppi (Atibaia, SP)

À brilhante coluna da Mariliz Pereira Jorge não podemos deixar de acrescentar expressão muito popular no Vale do Jequitinhonha: “pau-de-bosta”!
Virgilio Rocha de Souza Lima (Itaúna, MG)


Hacker
Essa história precisa ser bem explicada! O que estaria fazendo essa empresa privada com os dados de 223 milhões de pessoas? (“Hacker preso pela PF afirmou em rede social que megavazamento veio de empresa ligada ao governo”, Poder, 19/3)
Fernando José dos Santos (Santo André, SP)

Tem que haver punição severa e inafiançável para pessoas que praticam esse tipo de crime, seja hacker, seja estelionatário. Parabéns à PF e a outros órgãos de investigação. Fora, hacker e estelionatários! O lugar de vocês é na cadeia!
João Lima (Fortaleza, CE)


Obras e políticos
Bolsonaro é a velha política até para inaugurar obras inacabadas. Patético (“Ponte inacabada inaugurada por Bolsonaro gera insegurança em comunidades”, Mercado, 20/3).
Eduardo Freitas (São Paulo, SP)

Mais uma obra inaugurada pelo governo federal.
Jackson de Moura Ferro Silva (Itajaí, SC)

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