Leitora pede afastamento de deputado assediador

Leitores comentam mudanças nas três Forças

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Assédio na Alesp


"Justiça nega pedido de Isa Penna, mas punição de Cury pode ser ampliada em nova sessão nesta quinta" (Poder, 31/3). Que absurdo! A única saída para esse cara é o afastamento! Não tem como um país minimamente civilizado permitir uma aberração dessas. Está tudo filmado, só não vê quem não quer.
Viviane Maimoni Gonçalves (São Paulo, SP)

Militares
É preciso dirimir responsabilidades e assumir posturas. O poder militar, ultrajado e ofendido, retira-se em uníssono e aponta o dedo para a Presidência. Então é mais uma ala que não conhecia Jair Bolsonaro? Todos se assustam, se surpreendem, se ofendem e descobrem que foram enganados? Já deveriam ter tomado atitudes há muito tempo. Podemos até entender uma postura dessa vinda do eleitor; mas das Forças que regem o país? É fazer-se de rogado à custa da nação.
Arlindo Carneiro Neto (São Paulo, SP)

O comandante da Marinha, almirante Almir Garnier (esq.), o do Exército, general Paulo Sérgio, e o da Aeronáutica, brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Júnior (dir.) - Pedro Ladeira/Folhapress


Os grandes meios de comunicação alardeiam o movimento das Forças Armadas indicando uma independência em relação ao governo Bolsonaro. Sou cético quanto a essa avaliação. Independência haveria com a devolução em definitivo do conforto dos 7.000 cargos aos civis dispostos a compor esse valhacouto de desequilibrados.
Clarilton Ribas (Florianópolis, SC)

Se no governo de FHC as forças militares foram esquecidas e quase sucateadas, no de Bolsonaro estão sendo ridicularizadas. O presidente quer fazer crer que elas se destinam a seu próprio serviço, não a serviço do Estado. Tenta até exibi-las para intimidar os que elege como seus inimigos, como quando disse "meu Exército". Bolsonaro não entendeu que o papel das Forças Armadas está muito acima dos seus interesses mesquinhos.
Paulo R. Oliveira (São Paulo, SP)

Nunca é demais lembrar a opinião do general Ernesto Geisel sobre Jair Bolsonaro: "Ele é um mau militar".
Luiz Carlos de Souza (São Paulo, SP)

Depois de fechar o Congresso e o Supremo Tribunal Federal, agora vamos fechar as Forças Armadas. E vamos mudar o nome do país para Império Bolsonarista Brasileiro, no qual o imperador e sua corte vão reinar soberanos, sem oposição ou contrariedades.
Humberto Sanchez (Araçatuba, SP)


Moeda de troca

Bolsonaro sem máscara, nesta quarta (31/3), no Palácio do Planalto - Pedro Ladeira/Folhapress


"Sem máscara, Bolsonaro volta a dizer que não adianta ficar em casa" (Saúde, 31/3). O incrível é que o Congresso deixe isso acontecer. Eles não representam todo o povo brasileiro? Não deveriam trabalhar para o povo que os paga? Deixaram este país ser classificado como um leprosário (Bloomberg). Venderam a consciência (será que a têm?). Venderam as vidas dos brasileiros! E continuam com esse negócio. Nossas vidas e de nossos queridos são moeda de troca!
Maria Torres (São Paulo, SP)

Genocida! Diz isso no dia em que morreram quase 4.000 brasileiros.
Daniel Alvares (São Paulo, SP)


Dever cumprido
Não tenho particular apreço pelas Forças Armadas; penso que são uma estrutura dispendiosa e grande demais para o Brasil. Isso porém não tira os méritos do ex-ministro da Defesa Fernando Azevedo e Silva e dos três comandantes militares, que agiram patrioticamente ("Dever cumprido", Opinião, 31/3). Já o atual ministro da Defesa não soube defender os colegas demissionários de farda. Um erro, a meu ver.
Guilherme Herzog Neto (Rio de Janeiro, RJ)

Infelizmente, o inominável já conquistou apoio da tropa e do baixo oficialato, das PMs, das milícias civis armadas e de boa parte do povo. Os legalistas e os preteridos ressentidos do alto comando das Forças Armadas parece que vão resistir, mas não têm tropas. A tropa está com o inominável. Não teve recuo nenhum. Braga Netto aderiu sem constrangimentos.
José Carlos (São Paulo, SP)


Novo ministro
"Novo ministro da Defesa, Braga Netto se desgasta com colegas de farda por ceder a Bolsonaro" (Poder, 31/3). Parabéns ao ex-ministro Fernando Azevedo e aos comandantes das Forças por não embarcarem na sandice de Bolsonaro. Ele é tão ignorante que consegue gerar atrito até com os militares, coisa que nenhum outro presidente da redemocratização fez. Impeachment já!
André Barreto (Campinas, SP)

Reelaborar o passado é ainda preciso; viver por lá não é preciso. Quando iremos nos descolar disso e, com ousadia, alcançar um futuro melhor? Acredito que com boas escolhas e boas escolas.
Anselmo José Bertoncini Simões (São Paulo, SP)

Generais capachos de um tenente que nos anos 1980 flertou com ideias terroristas. Exército Brasileiro, quem te viu quem te vê.
Niemeyer Franco (São Mateus, ES)


Sem retratação
"Cármen Lúcia, do STF, suspende decisão para retirada de conteúdo e retratação da Folha em ação do senador Marcos do Val" (Poder, 31/3). Quer dizer que o senador tirou o posicionamento do médico de seu contexto com a nítida intenção de confundir a opinião pública —até porque não poderia ser outra a intenção— e ainda vai à Justiça? E além disso há um juiz que decide a favor dele? Cármen nele! Parabéns, excelência!
Afrânio Andrade (Porto Velho, RO)

A ministra do STF Cármen Lúcia - Pedro Ladeira/Folhapress

Solidariedade
Muito importante o apelo de Danilo Santos de Miranda para não nos arrefecermos no movimento --tão pródigo no começo da pandemia-- em solidariedade aos menos favorecidos ("Solidariedade em tempos de antagonismo", Tendências / Debates, 31/3). Sei que, após tanto tempo de luta, a piora do cenário nos leva a uma defensiva anestesia de nossa capacidade de empatia. Talvez lembrar que estamos todos na mesma barca, seja de Noé, seja o Titanic, nos ajude a sairmos da inércia.
Priscila Noronha (São Paulo, SP)

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