Para José Roberto Machado, fala de Queiroga é puro placebo

Pronunciamento de Bolsonaro na TV é afronta aos brasileiros, diz Moisés Spiguel

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Puro placebo

Marcelo Queiroga, ministro da Saúde - Raul Spinassé/Folhapress


A fala do ministro Marcelo Queiroga é uma mistura de respostas de Aldermar Vigário, Armando Volta e Rolando Lero. Chico Anysio merece royalties. Ali era ficção; aqui é puro placebo.
José Roberto Machado (São Paulo, SP)

300 mil

A única promessa que o presidente não cumpriu até agora, e que ficou apenas no discurso, foi em relação à corrupção. No que tange às demais promessas de campanha, está entregando-as na íntegra. Nesse contexto, entendo que todos aqueles que apertaram 17 na urna nas eleições de 2018 possuem sangue nas mãos.
Rogélio Gerônimo dos Santos (Curitiba, PR)


Aos recrutas na caserna
O pronunciamento de Bolsonaro na TV na terça (23) foi uma afronta aos brasileiros. Foi como se falasse para um grupo de recrutas em formação de sentido em uma caserna, que não ousariam contestar as impropriedades que lhes fossem impingidas. Depois de combater por todos os meios as ações contra a pandemia, provocando aglomerações, ridicularizando as vacinas e deixando-nos com um recorde espantoso de mortes, pensa que o país é habitado exclusivamente por ignorantes que creem em suas aleivosias.
Moisés Spiguel (Campinas, SP)

O presidente precisa sair do coma em que está. Faz pronunciamento em cadeia nacional apenas para dizer que 2021 será o ano da vacina. Isso que é governar.
Paulo Sérgio do Carmo (São Paulo, SP)


Sócio do vírus
Como escrito por Vinícius Torres Freire em “O movimento cartista dos empresários” (Mercado, 24/3), o Brasil precisa de uma revolta contra Bolsonaro. Ou será assim, ou seguiremos contando óbitos, anunciando espera por eleitos, analisando taxas de infecção, noticiando fome, interpretando gráficos escabrosos e afundando o que nos resta de humanidade e crença de recuperação. É preciso acabar com o sócio do vírus.
Jorge Neto (Areia, PB)

Medicamentos


Muito bom o artigo “Sem testagem e rastreamento, Brasil vive apagão sanitário” (Saúde,24/3), do médico Gustavo Gusso, que trata de vigilância e burocracia. Uma das soluções para otimizar recursos e material humano seria liberar por completo a entrada de produtos que tenham aval da FDA (e congêneres, EMA/PMDA/NMPA) sem necessidade de anuência ou autorização de quem quer que seja. Isso deveria valer para médicos, hospitais, pacientes, clínicas e comerciantes. Aumentaria a oferta, e talvez os preços diminuíssem.
Luiz Gornstein (São Paulo, mSP)


Mundo encantado
A proposta liberal do Partido Novo sempre me soou como a descrição de “O Mundo Encantado de Amoêdo”, no qual o mercado resolve automaticamente todos os problemas do Brasil. Pois é, nesse mundo cabia um Bolsonaro bonzinho e liberal, apesar do histórico de 30 anos de vida política.
Priscila Noronha (São Paulo, SP)


O excelentíssimo


O excelentíssimo deputado Arthur Lira mistura visão torta e presunçosa, o que faz com que ele, presidente da Câmara dos Deputados, não se posicione e não atue vigorosamente para destituir Jair Messias Bolsonaro, pessoa que é incapaz de exercer a Presidência da República. Estamos prestes a alcançar 4.000 mortes por dia. Há mutações do vírus, e são erros sucessivos e sucessivos, depois de um ano de pandemia. A Câmara dos Deputados está negando a gravidade da pandemia?
Alexandre Vargas, curador do Festival Internacional de Teatro de Rua de Porto Alegre (Porto Alegre, RS)


A carta
A carta dos empresários e banqueiros está correta. Mas os signatários poderiam também ajudar a população de outro jeito: 1) comprando vacinas; 2) criando um fundo para completar o auxílio emergencial para os mais necessitados.
Magdalena Ramos (São Paulo, SP)


Saiu
A saída do general Eduardo Pazuello era desejada por todos, inclusive pelos militares. Saiu e deixou uma imagem de incompetência. Há mais de 6.000 militares da ativa e da reserva em cargos civis no atual governo. A experiência mais recente com militares no governo foi durante a ditadura. Os resultados mostraram que, depois de 21 anos, mesmo com boa vontade, não eram talhados para a administração pública. Com Pazuello ministro e Bolsonaro presidente, chegamos ao posto de país com mais mortes em todo o mundo por dia de Covid-19. Só no dia 23/3, foram 3.251; no total, são mais de 300 mil mortes. Ao menos 2/3 disso é responsabilidade do atual governo. Por que não julgar já os pedidos de impeachment?
Claudio Fernando Mahler, professor titular da UFRJ (Rio de Janeiro, RJ)


Moro
A conclusão de que Sergio Moro agiu com parcialidade, segundo o STF, também será estendida aos desembargadores do TRF-3 que negaram recurso de Lula, confirmando por unanimidade a sentença do ex-juiz?
Arnaldo Macedo Caron (Curitiba, PR)


Folha, 100
Que linda homenagem a Ana Keli (“Gentil, secretária de Otavio Frias Filho foi bússola e anteparo”, Corrida, 24/3). Que honra poder ter tido a oportunidade de conviver com Ana Keli de Oliveira. Orgulho!
Eduardo dos Santos, ex-funcionário da Folha (São Paulo, SP)

Ana Keli, secretária-executiva do diretor de Redação Otavio Frias Filho, em 1995 - Moacir Lopes Jr - 1995/Folhapress


Em tempos tão sombrios, a leitura da reportagem sobre Ana Keli chega a mim como uma brisa suave e aprazível, com o reconhecimento em vida de uma trabalhadora qualificada e dedicada ao seu trabalho. Adorei ler sobre essa história da Ana Keli na Folha, e parabenizo-a pela bela trajetória.
Patricia Lopes (Belo Horizonte, MG)


Na cabeça
A grande mídia, e a Globo em especial, foi muito eficiente. Ninguém tira da cabeça do povo a culpa exclusiva de Lula e do PT sobre a corrupção no Brasil.
José Dieguez (São Carlos, SP)

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