Leitor critica aliança do governo com centrão

'Cheguei às lagrimas após ler esses grandes jornalistas, Rossi e Francis', diz leitor

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Mensalão, Petrolão e centrão
Uma boa análise, brilhante e precisa, o texto "De papel passado" (Opinião, 7/4). Do mensalão ao petrolão, tudo passa pelo centrão. O grupo dos malvados favoritos 1, 2 e 3 --Roberto Jefferson, Valdemar da Costa Neto e Arthur Lira-- não podia ser a melhor aliança para manter esse pseudogoverno no poder. Que Deus nos ajude a desatar esse nó antidemocrático.
José Otávio Pinto e Silva (São Paulo, SP)

Ilustração de Nico sobre o centrão - Nico

Falsos profetas
Augustus Nicodemus se referiu aos líderes neopentecostais, adeptos da teologia da prosperidade, como "falsos profetas" e "mercenários" ("Templo aberto é direito, mas tem igreja que só liga para o dízimo, diz pastor", Saúde, 7/4). Pois essa gente integra a bancada evangélica e o famigerado centrão, dando sustentação ao cataclísmico governo Bolsonaro, juntamente com dois pastores da Igreja Presbiteriana do Brasil, Milton Ribeiro, ministro da Educação, e André Mendonça, ex-ministro da Justiça e atual advogado-geral da União. Pode isso, Nicodemus?
Túllio Marco Soares Carvalho (Belo Horizonte, MG)

Ignorando
"Bolsonaro ignora 4.000 mortes, ironiza título de genocida e critica medidas restritivas" (Poder, 7/4). Essa fala, feita para um grupelho de piolhos, nem deveria ser publicada; não é dirigida à 200 milhões de vidas. Antes, deveria Bolsonaro informar que 85% dos leitos dos hospitais militares estão vagos, violando o dever constitucional do Estado de oferecer saúde ao povo.
Hélio Cardoso (Mirassol, SP)

Ele não tem capacidade para entender que dez ou 12 dias de lockdown severo, umas duas ou três vezes, no máximo, já teriam reduzido ao menos à metade as mortes e a economia já estaria bem melhor. Mas não tem QI suficiente para isso nem aptidão para ser presidente.
Cláudio Moreira Roberto (São Paulo, SP)


Vacina


São preocupantes e merecem avaliação os relatos de reações adversas possivelmente ligadas à vacina AstraZeneca ("Coordenador vê elo de vacina com trombose", Saúde, 7/4). No entanto é preciso levar em conta a eficácia da vacina e a quantidade de óbitos evitados. Por exemplo: a vacina contra a febre amarela pode causar danos graves em 1/200.000 a 1/400.000 dos vacinados e em 1/50.000 em idosos de mais de 60 anos. Isso não impede que seja utilizada em áreas com risco de transmissão.
Carlos Brisola Marcondes, professor titular do Departamento de Microbiologia da UFSC (Florianópolis, SC)


Distanciamento
O negacionismo e as aglomerações fúteis que estão matando tantas pessoas vão acabar. Só não se sabe se o nível de mortes que operará esse milagre será de 5.000 ou 10 mil pessoas por dia. Mas a Covid continuará matando cada vez mais até que a morte bata à porta de todos e convença todos de que lockdown é a única alternativa. Basta esperar.
Eduardo Guimarães (São Paulo, SP)


Distopia
Quando leio a análise da posse do novo chanceler e os comentários de Marcelo Coelho a respeito dos militares, percebo a distopia em que nos encontramos ("Ainda não me convenci de que existam generais democratas no Brasil", Ilustrada, 7/4). Chegamos ao cúmulo de comemorar a ausência de loucura (ou a normalidade) como uma virtude.
Luiz Daniel de Campos (São Paulo, SP)

Grande texto esse de Marcelo Coelho, motivo para reflexão. Deve ser divulgado e guardado.
Avelino A. Correa (Garopaba, SC)


A economia
No dia seguinte àquele em que o país ultrapassou a trágica barreira das 4.000 mortes em um dia, a Fecomércio-SP tasca um anúncio de página inteira nesta Folha exortando a reabertura do comércio. Não bastasse o péssimo timing, o texto ainda poupa o principal responsável pelo caos: o presidente da República. Um duplo constrangimento, que poderia ter sido evitado com um pouco mais de sensibilidade e de coragem.
Alex Fabiano Nogueira (São Paulo, SP)

Não é de estranhar que um ultraliberal como Hélio Beltrão esteja chocado com o pacotaço americano de estímulo à economia ("As bombas de Biden", Mercado, 7/4). São medidas em tudo contrárias às bem-sucedidas políticas aplicadas no Brasil no último quinquênio e aos auspiciosos resultados de que tanto se beneficia o povo brasileiro (contém ironia).
José Zimmermann Filho (São Paulo, SP)


Prisões
Nivaldo Cesar Restivo, secretário da Administração Penitenciária de SP, mente em "São Paulo protege a vida de todos" (Tendências / Debates, 7/4). A verdade é que os presos sobrevivem em celas imundas, superlotadas, implorando por atendimento médico. Textos desse teor são altamente irresponsáveis, com poder de induzir a erro magistrados e também a opinião pública, ampliando o risco de morte não apenas dos encarcerados mas de todos os que habitam o sistema prisional --além de seus familiares.
Paulo Cézar de Andrade Prado (São Paulo, SP)


Folha, 100


Acho que vocês abusaram ao colocar em uma única página Clóvis Rossi e Paulo Francis, meus dois grandes heróis do jornalismo (Poder, pág. A10, 7/4). Confesso que cheguei às lagrimas após ler esses dois grandes jornalistas.
Luiz A. B. Souza (Curitiba, PR)

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