'Bolsnaristas defendem sandices conspiratórias', diz leitor

Quando STF validou o impeachment de Dilma, permitiu um golpe contra as instituições democráticas

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Democracia
"'Se concedermos, não haverá Judiciário amanhã', diz Fachin sobre ataques às eleições e à democracia" (Mônica Bergamo, 25/5). Bolsonaristas sabem que não há fraude em urnas eletrônicas; assim como sabem que seu mito mente e que o país está bem pior em todos os sentidos do que em governos anteriores. Como não têm fatos para poder defender este governo, ficam reverberando todo tipo de sandice conspiratória.
Laércio Jean Demarch (Curitiba, PR)

O problema é que, quando o Supremo validou o impeachment de Dilma, ele estava permitindo um golpe contra as instituições democráticas. Não sei se Fachin disse isso com um sentimento de temeridade de um novo golpe ou com esperança de que o Judiciário acabe mesmo e a ditadura se instaure de uma vez.
Edgard Reymann (São Paulo, SP)

Conceder o que, senhor ministro? O direito ao eleito, seja quem for, de ter sua eleição confirmada e atestada, como ocorre em qualquer nação democrática do mundo? Conceder ao derrotado a justiça de, em dúvida do resultado, pleitear uma auditoria transparente, como ocorre em qualquer nação do mundo?
Cláudio Vasconcelos (Brasília, DF)

A instituição da República competente para manter e alterar o sistema eleitoral é o Poder Legislativo federal, na figura do Congresso Nacional. Assim sendo, cabe aos demais Poderes da República cumprir e executar a legislação eleitoral vigente.
Antonio Dias Macedo (São Paulo, SP)

Todo mundo diz que está preocupado, mas ninguém faz nada. O miliciano genocida continua zombando da cara do povo brasileiro.
Cláudio Márcio Domingues da Silva (Itapecerica da Serra, SP)

Juízes devem acatar a lei, gostem ou não dela. E o competente para criar as lei é o Congresso Nacional, com a sanção do Executivo. Juízes rebeldes na aplicação da lei devem ser simplesmente punidos.
Miro Costa (Brasília, DF)


Retrocesso mundial
O editorial "Aborto revisitado" (Opinião, 24/5) revela uma criminosa tentativa de retrocesso na lei nos Estados Unidos, que visa à retirada de direitos das mulheres. Penalizar o aborto sob o pretexto de salvar vidas não é compatível com evidências que mostram que a criminalização não reduz a interrupção de gravidezes. Essa questão deve ser abordada pela ótica da saúde pública.
Thomaz Rafael Gollop, ginecologista e obstetra, coordenador do Grupo de Estudos sobre o Aborto (São Paulo, SP)


Grupos de risco
"Adolescentes do grupo de risco se mobilizam para receber vacina da Pfizer" (Saúde, 24/5). Parabéns à Folha pela reportagem. É assunto de extrema importância, sobre o qual o governo federal não se debruça. Que outros veículos tenham a mesma iniciativa. É preciso que o poder público seja pressionado a dar uma resposta e a tomar uma atitude.
Giovanna Camila Ramalho (São Paulo, SP)


Investigar?
"Bolsonaristas da CPI reclamam de artigo, e Polícia do Senado abre investigação contra colunista da Folha". Essa é boa. Investigar, a mando de senadores negacionistas que mentem na cara dura e distorcem a realidade dos fatos, o colunista que fala a verdade. Apenas no Brasil existe essa ridícula discussão sobre o uso de medicamento ineficaz na tentativa de combate ao coronavírus.
Ednaldo Miranda de Freitas (Coronel Fabriciano, MG)

Que coisa mais ridícula mandar a polícia do Senado investigar o colunista. Não adianta tapar o sol com a peneira: Bolsonaro é contra o isolamento, o uso de máscara e a vacina. E é a favor de golpe. Vai perder a eleição, na certa.
Márcio Gio (São Paulo, SP)

Em 2022 vamos varrer este governo para o sumidouro da história. Vamos transferir a lavagem das escadarias das igrejas do Pelourinho na Bahia para os prédios públicos de Brasília.
Dilson Ferreira (Maceió, AL)


[Um bolinho e um pastel
Muito boa (e deliciosa!) a reportagem sobre a dupla caipira de bolinho e pastel de milho ("Paulistano se rende à dupla caipira de bolinho e pastel de milho", Comida, 25/5). Feliz em saber que poderei encontrar na capital lugares que oferecem sabores que me fazem lembrar do Alto Vale do Ribeira (região que o pastel tem uma forte presença cultural e que senti falta de ser mencionada na reportagem). Assim que as festas voltarem, convido a Folha e, especialmente, Flávia Pinho para conhecer aqui o melhor pastel de farinha de milho do Brasil.
Adriano Rodrigues Biajone (Itaoca, SP)


Saul Klein
São de embrulhar o estômago as declarações da médica ginecologista e do advogado que trabalham para Saul Klein ("Saul Klein estruturou sítio para fetiches sexuais de 'sugar daddy'", Cotidiano, 24/5). A médica, por achar que era ética a sua atitude de "garantir a qualidade" das garotas que seriam usadas nas festas promovidas pelo empresário. O advogado, por tentar minimizar a atitude abjeta de tratar essas garotas como objetos para satisfazer as fantasias do anfitrião. Que a justiça prevaleça.
Dina Elisabete Uliana (São Paulo, SP)

A médica evangélica via com naturalidade uma central de orgia, onde mulheres iam se prostituir em troca de presentes. Mas ela é contra o aborto, porque deve ser uma cidadã de bem.
Diego Mentor (Taperoá, PB)

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