Para ter um contato ainda mais próximo com o leitor, a Folha criou neste mês de junho uma editoria de Interação. O objetivo será aprofundar a conversa com o público que consome informação na Folha e estimular o bom debate nos espaços públicos do jornal, com menos discurso de ódio e mais espaço para diálogos qualificados.
A editoria será responsável por gerenciar todos os canais de contato da Redação com os leitores, incluindo Painel do Leitor, as contas da Folha em redes sociais, moderação de comentários e o Folhaleaks, canal para envio de denúncias.
Ações que hoje são pontuais passarão a ser publicadas com frequência, como concursos de legendas e de respostas, e pedidos para os leitores compartilharem suas histórias sobre determinado assunto em evidência do noticiário.
O universo de 24 milhões de visitantes únicos da Folha no primeiro trimestre de 2021 permite acesso a um vasto leque de personagens, de regiões e classes sociais distintas.
Estimular essa troca de ideias para ter um conteúdo editorial mais rico será uma das prioridades. A ideia é que o leitor se sinta parte de uma comunidade enquanto estiver em uma plataforma da Folha, seja digital ou impressa.
Aos domingos, o Painel do Leitor, que reúne mensagens de leitores e leitoras de todos os cantos do Brasil sobre o noticiário, passará a ser temático, com um assunto por edição. A estreia, neste domingo (20), terá como tema a seção de comentários do site —os leitores mais assíduos nos comentários foram questionados sobre os motivos que os levam a escrever com tanta frequência.
A Folha tem feito ainda uma série de iniciativas para melhorar a experiência do usuário. Desde maio de 2021, o assinante possui acesso a uma área exclusiva de conteúdo, a Minha Folha, com as publicações mais recentes dos colunistas, autores e tópicos que escolher acompanhar.
A tradição da Folha de escutar e dar voz ao leitor é antiga. Em 1976, ainda durante a ditadura, o jornal passou a promover discussões no momento em que se ensaiava a abertura do regime militar. Foram criadas naquele ano as seções de Tendências/Debates e o Painel do Leitor.
Com as redes sociais, a partir de meados dos anos 2000 a voz online de qualquer cidadão ganhou mais presença. Os espaços de comentários dos sites de portais de notícias passaram, porém, a ser vistos como um ambiente pouco amigável. Por isso, desde 2016, para estimular o debate qualificado, apenas assinantes da Folha podem fazer comentários nas colunas e reportagens publicadas no site.
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