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Leitores contam por que comentam notícias no site da Folha

Aos domingos, seção passa a reunir mensagens sobre um mesmo assunto

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A partir deste domingo (20), o Painel do Leitor passa a ser temático. Semanalmente, faremos uma seleção com mensagens de leitores sobre um mesmo assunto. Na estreia, convidamos aqueles que mais comentaram no site da Folha no mês de junho para discorrer sobre os motivos que os levam a escrever com tanta frequência no espaço. Confira as respostas —e obrigado a todos que participam dos comentários. Para poder interagir, é preciso ser assinante. Confira ofertas e considere entrar para o time.

Comento porque acho importante registrar minha opinião sobre fatos tão essenciais para a vida dos brasileiros. Acredito também que os inquilinos do poder mantêm assessores ligados nos comentários, e com isso saberão a opinião dos leitores. Os políticos são sensíveis à opinião pública, por isso a importância de registrar a opinião em um espaço com tanta visibilidade. O povo que participa é capaz de mudar o destino de uma nação. Democraticamente.
José Campos (São Paulo, SP)

São alguns os motivos. O primeiro é terapêutico, me faz extravasar e diminuir a sensação de angústia e impotência diante da situação calamitosa que estamos vivendo desde a eleição de 2018. Também se torna um ato de resistência, além de ser a busca por uma informação mais condizente com a visão de mundo que tenho, embora busque informação em todo tipo de literatura e de canal. O ato em si de me expressar e trocar ideias através da escrita sempre me atraiu.
Alexandre Levanteze (Campinas, SP)

Meus objetivos são os seguintes: 1) como professor, tenho o dever de agir em prol do desenvolvimento do juízo crítico, da capacidade analítica e da cidadania; 2) minha atuação é de contribuir para elevar o nível do debate dentro da civilidade que nos impeça de sermos conduzidos pela discussão irracional e passional; 3) estabelecer como premissa um cuidadoso embasamento fundamentado em fatos para desconstruir falsas narrativas tendo como critério a não agressão gratuita; 4) por fim, primo por estabelecer uma reflexão analítica da notícia em questão para o debate de aspectos que me pareceram não terem sido devidamente apontados pelo jornalista ou analista.
José Carlos (Rio de Janeiro, RJ)

Minha mente é inquieta? Sim. Sou ser social. Interagir ideias e opiniões se fazem necessárias para não encolher numa caverna e virar rocha. Ao viver, faço questão de saber, opinar e interagir com a civilização.
Renate Elisabeth Schmidt (Cachoeira do Sul, RS)

O que me motiva a comentar é acreditar que posso colaborar com minha formação na construção de pensamentos críticos a favor do Brasil e de nossa democracia, ainda que, sabidamente, de forma modesta.

Nelson Vidal

(Fortaleza, CE)

Comento por hobby e porque sinto obrigação de defender Israel, os judeus e o judaísmo das constantes agressões que sofrem pelas milícias digitais antissemitas da extrema esquerda, já que sou o único leitor disposto a fazê-lo. Mas infelizmente tenho sido perseguido e cerceado no meu mistér. E sofro uma injusta censura prévia, ao contrário dos comentaristas antissemitas que escrevem no mesmo espaço.
Alexandre Matone (São Paulo, SP)

Se a opção existe, deve ser usada.
Marcos Fernando Dauner (Joinville, SC)

Porque a Folha garante interação de bom nível, com poucos comentários destemperados. Parte considerável dos usuários do espaço têm bom nível, e isso facilita as discussões.

Carlos Rogério Simãozinho

(Brasília, DF)

Porque Lula e Bolsonaro têm um exército de mentirosos que precisam ser enfrentados, já que a Folha permite que escrevam livremente.
Marcos Andrade Moraes (Juiz de Fora, MG)

Comento na Folha para irritar tucanos e bolsonaristas, é ótimo para o fígado nesses tempos de pandemia.
Vicente Oliveira (Maceió, AL)

Comento por amor à verdade e revolta contra a mentira, a ignorância, o preconceito.

Ernesto Pichler

(São Paulo, SP)

O ambiente claustrofóbico pandêmico e a prisão domiciliar involuntária produziram as condições aos meus comentários. Umberto Eco já identificou muito bem o fenômeno de que as redes sociais deram voz à "legião de imbecis", onde me incluo, obviamente. Antes, os "comentários" ficavam reduzidos às mesas dos bares, sem a menor consequência. E, no máximo, se podia ouvir um "cala a boca!" despachando os papalvos. Não tenho a menor dúvida de que, tão logo a nuvem cinzenta da pestilência deixe de pairar no céu, a "motivação" dos comentários desfalecerá simultaneamente.
Alberto Neto (Fortaleza, CE)

Comento na Folha para: 1) concordar ou mesmo polemizar com outros comentários já postados; 2) expressar minha concordância, discordância ou acrescentar algo à uma matéria ou trechos de uma matéria; 3) expressar minha discordância com a linha editorial do jornal, caso ele se alinhe de forma desequilibrada (normalmente à direita ou até à extrema direita, sem expressar que a Folha tem esta posição e que faz parte da sua linha editorial).
Luís Sá (João Pessoa, PB)

Na maioria das vezes porque não concordo com outros comentários. Ou com o texto —mas é raro. Ou para elogiar, no caso de colunas que leio.
Daniela Rejane Krause (Porto Alegre, RS)

O que me motiva a comentar são fatos e textos que não condizem! E, como em 90% dos comentários, praticamente todos discordam da Folha.
Gabriel Santos (São Paulo, SP)

É onde posso exteriorizar opinião e tomo contato com outras distintas. Pelo bom nível dos participantes, pela diversidade e civilidade, fico à vontade para integrar este fórum!
Vilarino Costa (Viamão, RS)

O motivo de comentar é gostar de escrever. Notícias e colunas muitas vezes lembram coisas que já li ou vivenciei, e o espaço reduzido é um desafio para a concisão do texto.
José Cardoso (Rio de Janeiro, RJ)

​Comento na Folha movido por um sentimento obscuro e difuso de engajamento ou pertença. No meu estágio atual de vida, tenho poucas pessoas com quem conversar sob normas de racionalidade -e sinto impulsos para me expressar sobre temas públicos.
Ayer Campos (Brasília, DF)

Costumo comentar porque acho importante nos manifestarmos principalmente quando temos um (des) governo que flerta o tempo todo com a censura e namora quase noivando com a ditadura. Acho importante se manifestar, não por ser de esquerda ou de direita, mas sim por se ter consciência. Acredito que, no debate, pode-se ter ideias que, mesmo que soem absurdas, continuem sendo expressas. É melhor ideias com as quais não concordamos do que a tirania imposta do silêncio.
Luiz Lui (Campinas, SP)

Comento, mas 95% das vezes sou censurado. Acho uma indelicadeza.

Mauricio Lahan

(Santos, SP)

Gosto de política, de criticar e ver a reação. Admiro a crítica política e a ironia. Gosto de textos inteligentes.
Nacib Hetti (Belo Horizonte, MG)

A seção de comentários é um espaço democrático. E gosto de me manifestar sobre pautas do jornal.
Paulo Veiga Jordão (Rio de Janeiro, RJ)

Me habituei a escrever comentários sobre matérias e colunistas da Folha a partir do interesse em comentar as crônicas de Ruy Castro, de quem sou ardoroso e fiel admirador. Daí, passei a gostar de dar alguns "palpites" em outras reportagens, quando sou instigado a fazê-lo, claro.
Sergio Saraceni (Rio de Janeiro, RJ)

Comento por diversos motivos diferentes. Para defender os cronistas (sim, eu sei que eles não precisam disso), interagir com outros comentaristas assíduos, acrescentar informações, ironizar os agressivos, elogiar pontos de vista que trazem visões inteligentes e instigantes, criticar o que desgosto, manifestar apoio ou consideração, pedir satisfações, manifestar surpresa ou indignação etc. E sei que de vez em quando passo da conta, já tive comentários bloqueados --é quando falo pelo fígado.
Jove Bernardes (Belo Horizonte, MG)

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