Sigilo, 100
"Exército alega 'informação pessoal' e impõe sigilo de até 100 anos a processo que absolveu Pazuello" (Poder, 8/6). Decisão ilegal. Não envolve a segurança nacional. Ato que envolve funcionário público que transgrediu regulamento disciplinar é do interesse público. É preciso informar o procedimento administrativo adotado. Moralidade e interesse público.
Alexandre Ribas (Cabedelo, PB)
Estão escondendo o processo porque a conversa deve ter sido esta: "Vamos deixar para lá. O capitão está sendo tão bom conosco, dando aumento salarial e comprando com dinheiro público carne e cerveja para as nossas festas, além de outras coisinhas".
Jair R. Maria (São Paulo, SP)
Mais um processo que as Forças Armadas colocam no porão. Também no porão encontram-se a pequenez e a descompostura moral que assolam os fardados brasileiros. Não é que não saibamos os motivos que levaram à absolvição de Pazuello. A nossa revolta se deve à desfaçatez e à ausência de hombridade por parte daqueles que ainda ousam se intitular defensores da pátria.
João Perles (Pereira Barreto, SP)
Apenas mais uma medida daqueles que têm fatos a esconder e que preferem o obscurantismo.
Maria Lygia de Toledo Barros (São Paulo, SP)
O comandante colocou o rabo entre as pernas e obedeceu o chefe. Isto é o Exército: atos ilegais ficam escondidos.
Marisa Oliveira (Curitiba, PR)
Bolsonaro e a mentira
"Desmentido pelo TCU, Bolsonaro agora diz que errou, mas insiste em tese de supernotificação de Covid" (Poder, 8/6). A estimativa de subnotificação no mundo é de cerca de 30%. Agora imaginemos esse dado no Brasil, onde o governo deixou de fazer o controle justamente para não divulgar o grande número de mortos. Bolsonaro mente compulsivamente.
Leonardo Trindade (São Paulo, SP)
Este desgoverno pensa que pode governar um país inteiro emendando uma mentira na outra, todas entremeadas com agressões e ameaças. Jair Messias Bolsonaro age deliberadamente, conscientemente, para atrapalhar todo e qualquer combate à pandemia de Covid-19.
Marcelo Ghibu (Santos, SP)
Daqui a pouco vão dizer que a culpa é da Folha, que noticiou a mentira do Bolsonaro.
Luiz Almeida (Curitiba, PR)
"Ministros do TCU ficam escandalizados com manipulação de informações da Covid que Bolsonaro diz ter passado a jornalistas" (Mônica Bergamo, 8/6). É impossível um presidente da República espalhar mentiras e nada acontecer. Algo está muito errado.
Priscila de Azevedo Noronha (São Paulo, SP)
Mais uma pilantragem do presidente incapaz e desonesto. Quando essa pessoa deixar o Planalto, em 2023, o país estará à beira da destruição total. Vai ser muito difícil o próximo ocupante do cargo recuperar tudo o que foi destruído.
Jonielson Silva de Araújo (Vargem Grande Paulista, SP)
Queiroga na CPI
"Na CPI da Covid, Queiroga cita dados falsos sobre infectados no Brasileirão e reuniões com Bolsonaro" (Poder, 8/6). Esse Queiroga pode entender de medicina, mas sabe muito pouco de lógica. Disse que seu chefe lhe deu autonomia, mas disse também não ter carta branca. Isso em lógica chama-se contradição.
Sílvio Lima (Camaragibe, PE)
Fernando Bezerra
"PF indicia líder do governo Bolsonaro sob suspeita de propina de R$ 10 milhões em obras no Nordeste" (Poder, 8/6). É sempre o mesmo partido. Pode tirar o P da frente. PMDB ou MDB, tanto faz, a desgraça é sempre a mesma. Até bunker cheio de dinheiro gente desse partido já teve. Está em todos os governos.
Vera Maria da Costa Dias (Porto Alegre, RS)
O roubo foi como ministro do governo petista da Dilma. Aliás, o período de maior corrupção da história do país.
João Braga (Marília, SP)
Roubo da época da Dilma, do PT! Alguma novidade?
Jackson de Moura Ferro Silva (Itajaí, SC)
A ex-presidente Dilma Rousseff nunca foi autuada por desvio ou roubo --nem direta nem indiretamente. Mas corrupção não é novidade em nosso país, desde a época da Colônia. Com boa-fé, basta procurar as diversas denúncias nos governos republicanos. Isso inclui o governo militar, que mesmo censurando a imprensa e escondendo o jogo viu serem vazadas várias ocorrências.
Luiz Paulo Santana (Belo Horizonte, MG)
Impeachment e urna
Podemos, sim, falar sobre impeachment neste momento. No entanto é imprescindível discutirmos a responsabilidade que temos diante das urnas a cada eleição. Os problemas do Brasil não serão resolvidos com afastamentos. É pura irresponsabilidade pensar que impeachments resolverão nossa incúria na escolha de nossos representantes.
Carlos Eduardo Barbosa Ferreira (São Carlos, SP)
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