Fundo multiplicado
Em pleno morticínio pandêmico, fome e desemprego de milhões, os sacripantas do Congresso multiplicam suas benesses ("Congresso aprova fundo eleitoral inflado com previsão de R$ 5,7 bi para campanhas em 2022", Poder, 16/7).
Roberto C. Vaz de Carvalho (Araraquara, SP)
R$ 5,7 bilhões para os parlamentares chupins fazerem a festa de eleição à custa dos contribuintes brasileiros, que não têm aumento justo dos seus vencimentos. Vamos concordar com isso? Com essa verba seria possível construir 57 mil casas populares. Vamos ficar quietos e deixar esses corruptos abusarem dos nossos direitos?
Benone Augusto de Paiva (São Paulo, SP)
Gostaria de ver publicada na Folha a relação completa dos inimigos do Brasil, os congressistas que votaram a favor do criminoso e vergonhoso orçamento da propaganda eleitoral de 2022. Quero os nomes dos deputados/senadores, sua filiação, seu estado de origem e, também, a lista dos que se abstiveram da votação.
Tadashi Yokoyama (Rio Claro, SP)
Fundo eleitoral, emendas em branco e sem dinheiro para o Censo. O Congresso está ultrapassando a barreira na qual o dinheiro gasto com as necessidades dos políticos ultrapassa em muito a sua utilidade para a população. E a autofagia dos Poderes, que existem para se autoabastecerem, evidencia que o voto tem que ser levado a sério.
Guilherme Herzog Neto (Rio de Janeiro, RJ)
No papel?
"Governistas manobram e PEC do voto impresso ganha sobrevida em comissão da Câmara" (Poder, 16/7). Se não aprovarem o voto impresso, é porque tem malandragem para eleger o Lula. Está parecendo que as urnas já estão prontas para que haja trapaças.
Amauri Capuzzo (Araraquara, SP)
A recomendação do voto impresso é tão respeitável quanto a da cloroquina.
Gino Passos (Rio de Janeiro, RJ)
A única vez que a segurança da urna eletrônica esteve sob ameaça foi em 2018, quando milicianos bolsonaristas lhe apontavam armas.
Qual é o problema do voto impresso? Tem gente que está com medo do voto impresso porque vai perder a boquinha com certeza. Por isso essa balbúrdia sobre o voto impresso. Façam uma pesquisa honesta sobre o voto e verão que o povão está a favor.
Vanildo Cardoso (Jales, SP)
E teve gente que acreditou que o PT destruiria a nossa democracia e nos transformaria numa Venezuela. No fim, foi a direita que fez isso ao eleger esse projeto de ditadorzinho genocida que ocupa a Presidência.
Felipe José Fernandes Macedo (São João del-Rei, MG)
Voto auditável significa transparência, honestidade e igualdade de condições. Desse jeito, verificamos uma disputa acirrada entre honestos e desonestos. Implantem esse voto auditável logo e vamos ver quem é quem. Veremos se é o Datafolha ou o datapovo que está com a razão.
Jorge Lelis Pinholi (Bauru, SP)
Vacinas, vacinas
"Fora da agenda, Pazuello negociou Coronavac com intermediária e pelo triplo do preço" (Poder, 16/7). Ao excelentíssimo senhor comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, restam duas opções: decretar a imediata prisão do general Pazuello e submetê-lo ao devido processo penal militar ou, como diria o capitão Nascimento, "pede pra sair!".
Luiz Rodrigo Piola Brandt (São paulo, SP)
Mais de 120 milhões de doses de vacina aplicadas, casos fatais em queda há semanas e economia em recuperação. De outro lado, falência total da CPI e o circo dos horrores, que obriga a reportagens sem a mais tênue prova. Pura fofoca. Não houve contrato, não houve nada.
Flávio Vieira (Recife, PE)
E por que vocês acham que o "glorioso" meteu cem anos de segredo na não punição do nosso general da Saúde?
Felício Almiro Lima Rodrigues (Porto Alegre, RS)
É lastimável que o mentiroso seja um general. Denigre as honrosas Forças Armadas!
Poderia ser negacionismo. Agora entendemos por que esse governo mortal não comprou vacinas. Queria negociar com quem lhe desse um pixuleco. Em quase seis meses de campanha de vacinação, somos a segunda nação do mundo com mais mortes e temos apenas 15,5% da população totalmente vacinada e 1.300 mortes por dia.
Ricardo Arantes Martins (São Paulo, SP)
Lula
Vendo as reações dos leitores desta Folha à posição do cineasta Oliver Stone sobre a participação dos EUA na farsa judicial de Sergio Moro contra Lula, fica a curiosidade sobre como alguém pode achar que tudo que a Vaza Jato revelou e a ida de Moro para o governo Bolsonaro não provam que o ex-presidente foi vítima de uma armação. Esse negacionismo político explica a situação atual do país.
Eduardo Guimarães (São Paulo, SP)
SUS
Não faço parte do rol dos que só sabem reclamar. Gosto de reconhecer, com sentimento de gratidão, os benefícios recebidos, como os serviços públicos. Foi o caso da assistência domiciliar à saúde de meu pai, de 102 anos de idade, prestada pelo SUS, com qualidade e eficiência. Muita coisa há que ser melhorada, porém acho que é meu dever valorizar o que de bom é feito. Meu muito obrigada ao SUS, e continuo acreditando no meu país.
Siomara de Sales Trigueiros Araújo (Rio de Janeiro, RJ)
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.