A Folha pré-selecionou em votação interna cinco opções dentre as dezenas enviadas por leitores e leitoras que participaram de mais um concurso de legendas promovido pelo jornal.
Os leitores foram convidados a legendar foto em que o vice Hamilton Mourão e os ministros Walter Braga Netto e Luiz Eduardo Ramos prestam continência ao presidente Jair Bolsonaro, durante evento no Ministério da Defesa na quinta-feira (22), conforme o registro abaixo.
E a grande vencedora, com 742 votos, foi:
Quatro oficiais e meio milhão de funerais
Na sequência do ranking temos:
- "Os três patéticos", com 561 votos (Lindemberg Teixeira Batista, 62, professor, Belo Horizonte, MG)
- "O centrão agora sou eu", com 125 votos (Agliberto Cerqueira, 69, publicitário, São Caetano do Sul, SP)
- "Capitão, estamos contigo e não abrimos; aliás, se preciso fechamos o Congresso e o Supremo", com 121 votos (Jonas Nunes dos Santos, 69, psicólogo e engenheiro, Juiz de Fora, MG)
- "Direita, volver", com 113 votos (Ricardo Menezes Quintiliano, 64, analista de sistemas, São Paulo, SP; Marcello Mazzarotto, engenheiro civil, 62, Curitiba, PR; Vicente de Paulo Costa, advogado, 61, Lauro de freitas, BA)
Veja abaixo o gráfico com o resultado.
No dia em que o registro foi feito, o ministro da Defesa, o general Braga Netto, fez coro a Bolsonaro e disse em nota que existe no país uma demanda por legitimidade e transparência nas eleições.
Segundo ele, mais uma vez levantando uma bandeira bolsonarista, a discussão sobre o "voto eletrônico auditável por meio de comprovante impresso é legítima".
“Acredito que todo cidadão deseja a maior transparência e legitimidade no processo de escolha de seus representantes no Executivo e no Legislativo em todas as instâncias. A discussão sobre o voto eletrônico auditável por meio de comprovante impresso é legítima, defendida pelo governo federal, e está sendo analisada pelo Parlamento brasileiro, a quem compete decidir sobre o tema”, afirmou, em um recado indireto a ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).
O tema tem sido usado insistentemente por Bolsonaro para fazer ameaças golpistas contra as eleições de 2022. Ele já afirmou, várias vezes, que, se a mudança não ocorrer, não haverá eleições.
Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo publicada nesta quinta afirma que Braga Netto teria mandado um recado por meio de um interlocutor ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), de que, sem a aprovação do voto impresso, não haveria eleições em 2022.
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