Camboriú
“Balneário Camboriú triplica faixa de areia engolida por construções à beira-mar” (Cotidiano, 29/8). Amo Balneário Camboriú. Minha família mora lá. Essa ideia de ampliação da praia é bem antiga. Tomara que dê certo. Parabéns. O erro foi da prefeitura ter deixado construir esses prédios . Há 40 anos era um paraíso.
Neli de Faria (São Paulo, SP)
O alargamento da faixa de areia é a única solução racional possível, já que Camboriú não fez o dever de casa, como o planejamento urbano executado com maestria em João Pessoa (PB).
Mario Lorite Herrera (Curitiba, PR)
Não importa quem paga por essa “transformação” na praia. Balneário Camboriú é uma aberração estética, urbanística e ambiental. A ganância do homem vai trazer seus impactos cedo ou tarde, mas certamente quem vai pagar por isso serão as gerações futuras.
Marcelo Seraphim (Brasília, DF)
Todo esse litoral, até Florianópolis, é muito lindo! Já fui várias vezes. Região de gente descolada.
Fabricio M. Souza (Contagem, MG)
Intervenção
“Intervenção armada: crime inafiançável e imprescritível” (Tendências / Debates, 29/8). Artigo interessante de Ricardo Lewandowski, mas não afasta nossos medos —o alerta pode ter chegado tarde. Se um ministro do STF tem que lembrar aos membros dos demais Poderes as regras do sistema democrático, é sinal de que as instituições não estão funcionando.
Geraldo Oliveira Cordeiro Júnior (São Paulo, SP)
Os generais, almirantes e brigadeiros com certeza estão, rindo deste artigo. Precisamos de um hiato para construir uma constituição realista para sairmos desse emaranhado de leis, decretos, jurisprudências.
José Ramos Vieira (Bertioga, SP)
Perfeita contextualização histórica e abordagem jurídica de um tema tão caro à frágil democracia brasileira. Parabéns, ministro!
Gabriel de Andrade Cavalcanti (Duque de Caxias, RJ)
Parabéns, ministro, pelo excelente texto! Alguns tendem a querer fazer do Supremo Tribunal Federal um órgão qualquer, esquecendo-se de que é a maior corte do país, que zela pelo cumprimento da Constituição. Aliás, é quem está dando freio aos desvarios do presidente.
Geísa Chagas Leitão Sydriâo (Fortaleza, CE)
Num ambiente político normal não haveria necessidade de tanta discussão sobre o assunto —ou seja, já não estamos na normalidade. Quero logo o fim desse governo com as devidas responsabilizações, de quem quer que seja, pelas instabilidades que nos impõem. Não quero ficar me preocupando com riscos iminentes de golpe, de guerra civil e de derramamento de sangue.
Edvaldo de Souza Almeida Júnior (Rancharia, SP)
7 de Setembro
“Atos bolsonaristas no 7 de Setembro desafiam autoridades entre coibir ou tolerar pautas golpistas” (Poder, 29/8). Enquanto se discute o que é liberdade de expressão, aqueles favoráveis à implantação de uma ditadura vão corroendo a democracia. Se não houver ações enérgicas para impedi-los, poderá ser tarde demais!
Humberto Govine (Erechim, RS)
Acredito que não devemos tolerar atos antidemocráticos, liberdade de expressão tem limites. Eles estão tornando público um apelo pela ruptura constitucional, isso não pode ser tolerado em nenhuma hipótese.
Pedro Nóbrega (São Paulo, SP)
Na teoria, é sempre muito fácil identificar os limites da liberdade de expressão. Na prática, porém, não há garantias de que essas expressões impetuosas e em tom ameaçador não se transformem num efetivo ataque à democracia.
André Andrade Piccolim (Curitiba, PR)
Estamos numa democracia, então temos que ouvir a voz das ruas.
Rubens Mello Gonçalves (Manaus, AM)
Afeganistão
“EUA fazem ataque no Afeganistão após atentado e matam membro do Estado Islâmico” (Mundo, 29/8). Situação dramática que contribui para uma péssima avaliação do governo de Joe Biden, que ganhava bom conceito popular no trato da pandemia do coronavírus após o negacionismo de Donald Trump.
Antonio Belmonte Ferreira de Carvalho (Belém, PA)
Este ataque é apenas uma tentativa de dar uma satisfação ao povo americano, mas que em nada muda o fracasso de 20 anos de intervenção americana no Afeganistão.
Mateus Sá (Goiânia, GO)
Mulheres na pandemia
“Status de cuidado com filhos e casa volta ao debate na pandemia” (Mercado, 29/8). Excelente reportagem. A política pública deve reconhecer o trabalho de uma mãe como tempo de aposentadoria e a sociedade precisa encontrar meios de estimular a proximidade do cuidado em família e da vida empresarial, sem que uma experiência exclua a outra.
André Bicudo Larrubia (Vinhedo, SP)
Editorial
Muito oportuno o editorial “Mais agir que falar” (Opinião, 29/8), elencando crimes e infrações constitucionais de Bolsonaro. Acertadamente, o editorialista prega oposição aos esbirros golpistas de Bolsonaro. Não custa lembrar que, por muito menos do que faz Bolsonaro, a imprensa apoiou o golpe que depôs a presidente Dilma Rousseff em 2016.
Elisabeto Ribeiro Gonçalves (Belo Horizonte, MG)
Indígenas
“Marco temporal ao demarcar terras indígenas deve unir Congresso e Planalto contra STF” (Poder, 29/8). Se essa lei for aprovada, vai ser um verdadeiro extermínio dos povos indígenas e da floresta amazônica.
Alcides Vieira (Jataí, GO)
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