Há duas semanas, a Folha questionou seus leitores a respeito do que sentem falta de ler no jornal. Em fevereiro deste ano, a Folha completou 100 anos de existência.
Desde o início, o objetivo do jornal sempre foi o de oferecer ao leitor informações e análises consistentes, que lhe deem ferramentas para entender o mundo em que vive. Mas sempre há o que melhorar, como mostram as constantes mudanças que o jornal realiza, criando ou reorganizando seções e editorias, contratando novos colunistas e modernizando a diagramação. Algumas respostas já foram publicadas na edição do último domingo, 31 de julho. Confira outras respostas.
Música erudita
Gostaria de ver mais reportagens sobre música erudita —as histórias de músicas e autores, informações sobre as melhores orquestras, dicas sobre como entender melhor as músicas, sobre cursos e sobre programação.
José Pedro Santiago (São Paulo, SP)
Esporte
Sinto falta de uma maior cobertura esportiva. A editoria Esporte tem, quando muito, duas páginas por dia. Os times de futebol da cidade recebem uma pequena cobertura, limitada apenas aos jogos, com notas de três ou quatro parágrafos. Quando o São Paulo foi campeão paulista, o jornal dedicou menos de uma página ao assunto.
Alexandre Linhares Giesbrecht (São Paulo, SP)
Futebol
Adoro futebol. Fico feliz quando há reportagens sobre o Grêmio Futebol Porto Alegrense. Noto que a Folha cobre apenas clubes paulistas. Se quero saber o resultado de um jogo do meu time, tenho de recorrer a outros veículos. Reconheço, entretanto, que os colunistas de futebol da Folha são os melhores do Brasil.
Elisabete Tavares (Pelotas, RS)
Finanças
Queria o conteúdo das editorias de economia e investimentos com mais qualidade, diversidade e didática, focado no leitor pessoa física. É importante levar em consideração os mais de 2 milhões de investidores pessoa física que chegaram à B3.
Equilíbrio
Nunca entendi a extinção do caderno Equilíbrio. Sou assinante há mais de 30 anos e aguardava ansiosamente o dia da publicação para me deliciar com os assuntos mais variados daquele maravilhoso caderno. Peço ao jornal que veja com carinho a possibilidade de seu retorno, que proporcionará uma terapia a esta assídua leitora.
Jaci Rios de Santana (São Paulo, SP)
Singular e plural
A Folha precisa manter sua singularidade dentro da pluralidade. O discurso de que jornalismo sério é isento não cola mais. O jornal precisa ter a coragem dos órgãos de imprensa norte-americanos e deixar claras as suas preferências políticas. Continuará a ser respeitada e admirada e não perderá a característica de dar espaço a várias correntes, mas, com essa atitude, deixaria de portar a falsa bandeira da neutralidade.
Adilson Roberto Gonçalves (Campinas, SP)
TV Folha
Sinto falta do caderno TV Folha, com reportagens especiais e destaques da TV aberta e fechada. Nos anos 1990, um tema ainda muito atual foi abordado —a pirataria de TV a cabo.
Ricardo Meneghini Ramiro de Lima (Pindamonhangaba, SP)
Literatura
Minha sugestão é que haja maior divulgação de literatura. Basicamente com análises e críticas, como ocorre com a coluna da Juliana de Albuquerque, um oásis no conjunto. Atenção: não estou pedindo propaganda de editoras e de nomes de livros, mas, sim, críticas e análises de livros de reconhecido interesse literário.
Paulo Roberto Seabra Franco (Cordisburgo, MG)
Educação e SUS
Sinto falta de dois assuntos da maior importância no Brasil. 1 - Reportagens sobre a necessidade de o governo federal carrear mais recursos financeiros para alavancar a educação, haja vista o baixo rendimento escolar das crianças brasileiras. Para isso, devemos ter no MEC técnicos qualificados. 2 - Conforme ficou comprovado durante a pandemia, o SUS, que salva vidas, precisa ser melhorado. Precisamos de uma política equilibrada e com profissionais capacitados para que possamos dar um salto
de qualidade, principalmente na saúde pública.
Manoel S. M. Coriolano (Fortaleza, CE)
Outros Assuntos
Crise entre os Poderes
Nas eleições de 2022 atentemos para os que dizem nos representar no parlamento. Que venha a público as votações e negociatas desses senhores (as) para uma campanha contra a volta deles. Imprensa, cumpra seu papel (“Aras e Lira resistem a endossar Supremo depois de ataques de Jair Bolsonaro”, Poder, 7/8).
Magali Barbosa de Abreu (Belo Horizonte, MG)
Aras e Lira, assim como qualquer brasileiro sensato, não endossam o STF por justamente ser este o golpista!
Luciano Napoleão de Souza (Barroso, MG)
Pandemia continua
O título também poderia ser: Prefeitos e governadores, insatisfeitos com a queda de mortes, esforçam-se para matar o povo. Ainda não temos imunidade de rebanho, logo veremos mais pessoas jovens morrendo. Quanta falta de consciência (“Estados retomam festas com multidão, jogos com público e shows com 700 pessoas”, Saúde, 7/8)
Monique Pinho de Matos (São Paulo,SP)
EUA sobre as urnas
Sem apoio nem mesmo do Tio Sam, os golpistas rastaqueras, aqui na República das Bananas, vão acabar bem rapidinho como aquela golpista da Bolívia: escondidos embaixo da cama e presos por traição à pátria e sedição. Eita final patético (“EUA disseram a Bolsonaro que urnas são justas”, Mundo, 7/8).
Sofia Mello Grivet (Brasília, DF)
Os norte-americanos são mais conscientes do perigo que correm as instituições democráticas do que muito “liberal” brasileiro que acha que está tudo funcionando normalmente.
Carlos Gueller (São Paulo, SP)
Olimpíadas
Inspirador! Viva os brasileiros nordestinos sempre tão fortes, encorajadores e vencedores, levando nosso Brasil ao pódio. Bateu forte em nossos corações. Também queremos transformar nossa dor e raiva em luta. Parabéns, nosso heróis (“Isaquias é ouro e conquista 4ª medalha em Jogos Olímpicos”, Esporte, 7/8).
Josefina A. Martins (São José dos Campos, SP)
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.