Do mundo pixalizado de Minecraft à cidade icônica de Los Santos de GTA V, mais de 67 milhões de brasileiros já fazem parte deste universo, segundo pesquisa de 2020 da BGS (Brasil Game Show) feita em parceria com o Datafolha. As mulheres são 47% do total —levantamento da brandtech Adventures indica que elas são 53% dos jogadores do país.
Não é exagero dizer que os games mudaram o mundo ao criarem novos universos que cabem em objetos eletrônicos que podem ficar facilmente sobre uma estante (no caso dos consoles), sobre a mesa (no caso dos desktops) ou dentro de um smartphone.
Jogos eletrônicos não são apenas para crianças. A idade média dos jogadores brasileiros, segundo a pesquisa da BGS com Datafolha, é de 30 anos. Afinal, quem jogava Pokemon no Game Boy na década de 1990 não iria deixar de dar uma espiada nos belíssimos gráficos e sistemas de combate e de jogabilidade dos jogos da oitava geração da franquia, lançados para o Nintendo Switch desde 2019.
Embora a diversidade nos games tenha crescido e seja uma demanda constante do público cada vez mais plural, o universo competitivo jogos eletrônicos ainda é majoritariamente masculino e jovem. Foi para entender essa dinâmica que a brandtech Adventures realizou um mapeamento dos gamers brasileiros.
E por falar em representatividade, os negros (pretos e pardos) são a maior parte dos gamers brasileiros com 50,3%, segundo a Pesquisa Game Brasil, a PGB 2021. Quase metade dos jogadores são das classes C, D e E e pelo menos um terço dos gamers tem renda familiar de até R$ 2.090.
No dia 29 de agosto, comemora-se o Dia Internacional do Gamer. A regra é clara: movimentou o mundo, ganhou dia internacional para chamar de seu. É por essa razão que a Folha quer saber de você, leitor que também é gamer, quais os seus jogos favoritos e por quê? Como é sua rotina? Quantas horas você gasta por dia no videogame? Há quanto tempo joga? Quais consoles gosta mais? Enfim, quanto mais informações melhor.
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