Leitores comentam a segurança sob o governo Bolsonaro

Atos marcados para o 7 de Setembro também foram alvo de comentários

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São Paulo

Nesta semana a Folha perguntou aos leitores como avaliam a segurança pública sob o governo Bolsonaro. Confira algumas respostas abaixo.


A segurança pública nunca esteve tão frágil como agora. E o fato de Bolsonaro querer a todo custo armar a população piora tudo. Quem mais se beneficia desse desejo insano são as milícias. Quanto mais armas em circulação, maior é o perigo para sociedade. A quem interessa isso?
Soraya Lima (Brasília, DF)

Eu vejo aumentarem as notícias de civis mortos, por “n” motivos, por todo o país, em especial nas populações marginalizadas. Na minha região, onde o agro é muito forte, os movimentos pelo armamento da população são muito fortes. Mas a segurança deve ser pública e garantida pelo estado. A compra e posse de armas já possuíam legislação suficiente para garantir a segurança de todos. Esse desgoverno só fez aumentar a sensação de insegurança.
Dennis Stephen Costa (Cafelândia, PR)

Se a segurança pública nunca foi um tema central neste país, com Bolsonaro se tornou uma insegurança pública. Mais armas para os bandidos e para as milícias e menos preocupação com a proteção da população em geral. Mas o que esperar de um antipresidente, um zero à esquerda? Ou melhor dizendo, um zero à direita. Nada de políticas públicas voltadas para a segurança.
Ana Lúcia Barjas Ferreira de Barros (São Paulo, SP)

Toda atitude tem consequência; cada voto para Bolsonaro depositado nas urnas em 2018 trouxe o pior do pior. Não foi apenas a segurança pública que piorou; descem a ladeira o emprego, a economia, a educação, a proteção ao meio ambiente... O presidente age com flagrante desrespeito à vida. As armas são um veículo para mais violência a cada dia. O incentivo às armas favorece a diminuição da segurança pública em meio ao povo.
Nezeli Fagundes (Itararé, SP)

Melhorou, mas não é possível fazer uma melhora total de tudo que foi destruído durante os 30 anos de esquerda e com o Supremo atrapalhando o governo. E ainda por cima tem a pandemia.
Erlane José Lacerda Pereira (São Paulo, SP)

O Brasil regrediu absurdamente —não só na segurança pública, mas em todos as áreas. Facilitamos a aquisição, a posse e o porte de armas, como se o cidadão comum fosse capaz de prover a sua própria segurança. Estudos sérios, feitos aqui e em outros países, apontam o contrário e mostram que armar a população só aumenta a violência. Nas inúmeras sandices que diz diariamente, Bolsonaro despreza a vida humana e incita as pessoas à violência, contra negros, mulheres, indígenas, LGBTQIA+.
Cristina Sudbrack Vidigal (Brasília, DF)

É uma falácia Bolsonaro afirmar que cada brasileiro deve ter um fuzil. O brasileiro não tem condições psicológicas nem financeiras para tanto. Nossas prioridades são alimentação, habitação, educação, emprego… Os fuzis, inevitavelmente, irão parar em mãos erradas, alimentando o ciclo vicioso do crime. A arma de que o brasileiro dispõe e precisa ser incentivado a usar é o voto, para “exterminar” os maus políticos. A arma que precisa ser distribuída é a educação.
Giovan Silva (Florianópolis, SC)

Em que pese a segurança pública ser responsabilidade dos governantes estaduais por meio das suas polícias (civil e militar), acredito que a segurança pública deu largos passos para melhores dias, sim. Infelizmente, principalmente em São Paulo, o governo não reconhece e não remunera com dignidade seus policiais, fazendo com que ótimos quadros da sociedade não se interessem pelas carreiras. É uma pena.
Rodrigo F. Cabral (São Paulo, SP)


OUTROS ASSUNTOS

7 de Setembro
“Caravanas com PMs para Brasília e insurgências no Nordeste acendem alerta para 7 de Setembro” (Poder, 4/9). Não sei porque tanta comoção com essa bobajada. Não vai acontecer nada demais. Bolsonaro é covarde, valentão de internet, tal qual o gado que o acompanha.
Severo Duarte (São Paulo, SP)

Um eventual golpe bolsonarista visa apenas evitar que o patriarca e seus filhos sejam presos por crimes como a rachadinha. O cômico da situação é policiais fazendo motins para preservar um criminoso sentado na cadeira do Planalto.
Francisco Barbosa (Guarapuava, PR)

“Evangélicos, militares, ruralistas; veja a linha de frente dos atos bolsonaristas de 7 de Setembro” (Poder, 4/9). Evangélicos, militares e ruralistas portando fuzis. Está formado o Talibã brasileiro.
Risolete Celi Wor (Recife, PE)

Sou pastor e rejeito veemente o neofascismo.
Jesiel Siqueira (Santos, SP)

Bolsonaro em NY
“Bolsonaro confirma que vai a Nova York para Assembleia Geral da ONU” (Mundo, 3/9). O mundo aguardando ansiosamente as sábias palavras do mito brasileiro.
Flávia Fonseca (São Paulo)

Vai sem vacinar? Podia ser barrado.
Leandro Milhomem Costa (Palmas, TO)

LGBTQIA+fobia
“Governo Doria irá processar Sikêra Júnior e Patricia Abravanel por LGBTQIA+fobia” (Mônica Bergamo, 4/9). Será que Doria não se toca que representa tudo que essa geração abomina? A velha direita rural retrógrada paulista tentando posar de esquerda progressista.
Lorenzo Frigerio (São Paulo, SP)

Parabéns pela iniciativa. Destilar preconceito e ódio é crime.
Antônio Carlos de Paula (Mogi Mirim, SP)

Nenhum dos dois está arrependido, apenas perceberam que podem ter prejuízo financeiro.
Alberto Henrique (Mauá, SP)

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