Escravidão
Em relação ao artigo racista de Leandro Nardoch ("Luxo e riqueza das 'sinhás pretas' precisam inspirar o movimento negro", 29/9), quero perguntar: a pluralidade deste jornal incluirá mais o quê? A Folha vai perder assinantes por causa deste inominável deslize. Ser plural não é aceitar a defesa da escravidão, e sim entender a dor do outro. Ao ler o que li na Folha sinto vergonha de ser jornalista.
Ana Maria Freitas (São Paulo, SP)



O nojo e a náusea não são apenas seus, caro Thiago ("As sinhás pretas da Folha", Opinião, 30/9). A cada dia, crescem o desalento e a indignação dos leitores pelo fato de esta Folha dar abrigo a um tipo de "jornalismo" rasteiro, como o praticado por Leandro Narloch. São tempos difíceis.
Alex Fabiano Nogueira (São Paulo, SP)



Não tenho palavras para expressar a indignação sentida ao ler o artigo intitulado "Luxo e riqueza das 'sinhás pretas' precisam inspirar o movimento negro". É indefensável a publicação deste texto pelo jornal. Não se trata de cultivar o pluralismo, e sim do cultivo ao racismo que marca estruturalmente a sociedade brasileira. Lamentável.
Marina Dias, advogada criminal (São Paulo, SP)

Aplausos
Cada vez mais gosto do que Lúcia Guimarães escreve ("A cobertura política que facilita a emergência de fascistas", Poder, 30/9). Hoje, especialmente, a aplaudo também por falar dos jornais e jornalistas que ainda nos devem uma autocrítica por ajudarem a eleger Bolsonaro em nome da suposta "neutralidade diante de fascistas".
Flávia Aidar (São Paulo, SP)

Colunistas
Os artigos dos colunistas Maria Hermínia Tavares e Sérgio Rodrigues tornaram as quintas-feiras os dias mais aguardados da minha semana.
Simon Widman (São Paulo, SP)

Ossos
"'Caminhão de ossos' no Rio é disputado por população com fome" (Mercado, 30/9). Que catástrofe é esta!? Que se dá em um país festejado por ser um dos maiores exportadores de carne bovina do mundo. Que nome se poderia dar a esse horror?
Alfredo Azevedo (São Paulo, SP)



Os supermercados enterram centenas de toneladas de alimentos por dia devido à data de vencimento --vencida ou próxima do vencimento, pois não foram comprados devido ao alto preço. É isso que tem que ser visto.
Ernesto Pichler (São Paulo, SP)



Depois que eu vi uma senhora procurar comida no lixo em Manaus (o que acontece todos os dias em todas as capitais do Brasil) e ela dizer que apoia o Bolsonaro, eu não duvido e não acredito em mais de nada.
Luis Augusto Batista Couto (Manaus, AM)

Impresso e auditável
"MTST protesta contra a fome em frente à mansão de Flávio Bolsonaro" (Mônica Bergamo, 30/9). O patrimônio da família Bolsonaro deveria ser impresso e auditável.
Maurilio Amarilha (São Paulo, SP)



Parabéns aos manifestantes, e obrigada pela coragem. Esse acampamento deve ser permanente e denunciar 24 por 7 (24 horas por dia, sete dias na semana) esses corruptos responsáveis pela situação caótica de milhões de brasileiros passando fome.
Marina Gutierrez (São Paulo, SP)

O que mais indigna a população é saber que o Ministério Público afirma com provas contundentes que existe corrupção, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha dos Bolsonaros, Queiroz, motorista e ex do presidente,. Mas o STF, o STJ e o TJ querem esconder os fatos e não julgar esses corruptos. Enquanto isso, o povo passa fome.
Nelson Junior (Jaú, SP)

Capes
A Capes esclarece os equívocos do artigo "Anatomia de um desastre na pós-graduação brasileira" (Maria Hermínia Tavares, Opinião, 30/9). O Conselho Superior, cujos membros foram designados por ato do ministro da Educação, Milton Ribeiro, em junho, em razão do fim do mandato anterior, já realizou reunião em agosto. A composição do CTC-ES foi regularizada em 21 de setembro, após eleição, pelos pares, dos novos conselheiros, que tomaram posse no dia 27 de setembro. O governo tem ampliado o apoio à pós-graduação. A Capes concede 99,6 mil bolsas no Brasil e no exterior.
Cláudia Queda de Toledo, presidente da Capes (Brasília, DF)