Deuses e fé
Excelente o artigo de Hélio Schwartsman ("Fora com os missionários", Opinião, 28/9) e sua pergunta fundamental: qual é o verdadeiro Deus? Entre sistemas politeístas e monoteístas, eu responderia: o sagrado é múltiplo fenômeno que confere sentido e significado a indivíduos e grupos. O divino pode ser um, muitos, a natureza ou nenhum; portanto, o proselitismo indiscriminado é uma violência.
José Jorge de Morais Zacharias (São Paulo SP)

Reputação
"Em sentença, juiz de Goiás lamenta que 'se relacionar com putas' não seja mais um fato 'de boa reputação'" (Cotidiano, 28/9) Juiz dando uma de machão. Já vi casos iguais. No final, seria ele também um imbrochável e incornável, tipo Bolsonaro?
Niemeyer Franco (São Mateus, ES)

Nada e tão ruim que não possa piorar. O Bolsonaro "filósofo" de boteco fazendo história. É isso.
Ari Vargas Leal (Campo Grande, MS)



Magistrado de baixíssimo nível. Mais parece um comentário de boteco que uma peça processual. O que um sujeito não faz para se tornar notícia, não é mesmo? Uma vergonha para a classe de juízes.
Richard Lourenção (Curitiba, PR)

STF
"Ministros do STF reclamam de campanha de Fux por Mendonça e temem volta do lavajatismo" (Mônica Bergamo, 28/9). Admiro Fux por não aceitar o cabresto que o PT coloca nos outros juízes indicados por ele.
Antonio E. Duarte (Belo Horizonte, MG)

Está tudo errado. Senador não coloca em análise o nome indicado pelo presidente para a corte; o presidente da Câmara não coloca os pedidos de impeachment consistentes para andamento do processo; ministros do STF pedem vista e seguram os processos indefinidamente, como o caso de Gilmar Mendes e a decisão da segunda turma no caso de Lula, que ficou parada por quase dois anos esperando o momento propício e um novo integrante do Supremo.
Max Morel (São Paulo, SP)

A quem o STF responde? Quem e o superior desses supremos? O texto "STF acumula ao menos 261 julgamentos inconclusos após interrupção em plenário" (Poder, 27/9), de Marcelo Rocha, evidencia que o desempenho desses ilustres senhores não tem nenhuma avaliação. Eles abusam da liberdade de poder agir segundo seus critérios --e sabe-se lá que tipos de interesse os guiam.
Marcos Fortunato de Barros (Americana, SP)

Racismo
O conselheiro Celso Gioia, da OAB, que declarou que no Brasil "a desigualdade racial é relegada a poucos casos, de baixa relevância para a coletividade" ("Surpresa", Painel, 28/9), comete um negacionismo abjeto, quiçá criminoso. A qual "coletividade" essa chaga seria irrelevante?Mesmo pessoas não afrodescendentes em sua maioria repudiam o racismo. A OAB deveria pronunciar-se, repudiando esse negacionismo execrável.
Jonas Nunes dos Santos (Juiz de Fora, MG)

Conectividade
Tivemos uma vitória no Congresso para a conectividade das escolas com a derrubada do veto do projeto da Política de Inovação Educação Conectada. Ainda precisamos garantir os recursos da lei 14.172/21, que encontra dificuldades na liberação de R$ 3,5 bilhões para contratação de internet e compra de equipamentos. Internet deveria ser o básico em um mundo tão tecnológico como o de hoje. Não podemos deixar que a falta de conectividade seja mais um amplificador das desigualdades educacionais.
Angela Dannemann, superintendente do Itaú Social (São Paulo, SP)

Enio Mainardi
"Prevent Senior tentou ocultar que Covid matou meu pai, diz Diogo Mainardi" (Saúde, 28/9). Meus sentimentos a Diogo e aos amigos de centenas de milhares de brasileiros que perderam a vida por irresponsabilidade e corrupção de um governo genocida.
Maria da Graça Pimentel (São Carlos, SP)

Diogo Mainardi, que com sua contumaz perseguição ao PT ajudou a eleger esse genocida, agora clama por justiça, devido às mentiras plantadas por esses negacionistas e corruptos (das negociatas de vacinas). Tenho dó das quase 600 mil pessoas que morreram de Covid (inclusive de seu pai), muitas delas por irresponsabilidade deste governo genocida e corrupto.
Maria José de Carvalho (Recife, PE)