Fieis e arrependidos
"Eleitorado de Bolsonaro expõe mistura que inclui até opção de voto em Lula" (Poder, 26/9). Não é possível que o povo brasileiro esteja condenado a escolher entre o populista esperto e corrupto e o populista bronco e autoritário, cujas torcidas e seitas tendem a ampliar a desagregação da sociedade. O Brasil precisa de esperança na política e retomar a crença na democracia e nas instituições.
Hamilton Octavio de Souza (São Paulo, SP)
Inflação chegando a dois dígitos. Desemprego enorme. Estagnação econômica. Fauna e flora vitimadas pelas chamas. Crise hídrica. Externamente somos vistos como párias da humanidade. Ditadura como opção da elite branca. Mais de 45 milhões vivendo na pobreza. Sociedade em plena decadência. Esse é o legado.
Isabele Haruna Ono Zamaro (Joinville, SC)
Nem Bolsonaro nem Lula. Ou aprendemos e vamos depurando ou ficaremos sempre trocando seis por meia dúzia.
Uma pergunta
Tenho visto aos domingos o Painel do Leitor ser invadido por respostas a uma única pergunta, numa usurpação do exíguo espaço que nos pertence. Este deve ser o lugar para a livre expressão do leitor, para elogiar, criticar, opinar. Sinto-me ofendido quando vejo tal ocupação desta coluna. Sugiro à Folha inaugurar uma coluna específica para esse fim.
Álvaro de Almeida Caparica (Goiânia, GO)
Nome aos bois
Parabenizo esta Folha, com a qual início meus dias há mais de 30 anos, pela publicação com destaque do artigo de Marcelo Leite ("Bolsonaro segue ética de Mengele", Ciência, 26/9). Colunista sábio e corajoso que acaba de dar nome aos bois dessa manada que vem assassinando a nação.
Léia Maria de Mora Cardenuto (São Paulo, SP)
Luta antimanicomial
A reportagem "Lei Antimanicomial faz 20 anos em meio a retrocessos" (Saúde, 25/9) relatou com precisão o retrocesso imposto a uma luta da qual tenho orgulho de participar. O movimento antimanicomial conseguiu mudar muita coisa que existia antes da lei 10216, principalmente com a criação da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS). Mas a luta não deve parar, pois o obscurantismo teima em voltar.
José Elias Aiex Neto, psiquiatra (Foz do Iguaçu, PR)
Moraes
Gostei muito da entrevista com os herdeiros da Votorantim ("Nova geração de herdeiros se prepara desde os 15 anos", Painel S.A., 26/9). Sempre fui fã de Antônio Ermírio de Moraes, que escreveu durante bastante tempo aqui na Folha. Dá para perceber que trabalham muito para o progresso do país e não têm tempo para se preocupar com os problemas, mas sim para achar soluções que minimizem os problemas.
Claudir José Mandelli (Tupã, SP)
Os herdeiros da Votorantim poderiam assumir a reforma da marquise do Ibirapuera, batizada de José Ermírio de Moraes. Depois de uma reforma que durou anos, ela funcionou por algum tempo e foi interditada de novo há dois anos. Que tal oferecerem um presente para a cidade e devolver aos patinadores e skatistas uma das únicas áreas de São Paulo voltada para a prática de um esporte que agora está até nas Olimpíadas e no qual nossos atletas se destacam?
Ana Ribeiro (São Paulo, SP)
Queiroga
"Queiroga vive pior momento e se agarra ao cargo com acenos ao bolsonarismo" (Saúde, 26/9). Queiroga tem planos de se candidatar a cargo político pela Paraíba. Ele está garantindo os votos da base Bolsonarista. Um dos piores legados do governo Bolsonaro é o montão de incompetentes que em breve serão eleitos deputados, senadores etc.
Heloísa de Castro (Rio de Janeiro, RJ)
Queiroga é uma pessoa repulsiva. Mesmo tendo um diploma de médico colocou os seus interesses e ambições pessoais acima da saúde do povo brasileiro. Tenho aversão a esse homem.
Muitos dizem que a diferença entre ele e o general poltrão é apenas o diploma de medicina. A cada dia que passa está mais confirmada essa interpretação.
Ricardo Cândido de Araújo (Taboão da Serra, SP)
O que leva uma pessoa com boa formação, bom poder financeiro e vida estabilizada a fazer o que faz Queiroga?
João Batista de Júnior (Mogi Mirim, SP)
Lixo na serra
Fui pedalar na SP-50 e na estrada do Machadinho após a passagem da etapa brasileira do Tour de France (L'Étape Brasil). Que imundícia! Centenas e centenas de sachês plásticos de hidratação e garrafas pet dispensados diretamente ao longo das vias. Com as chuvas, todo esse plástico será levado para riachos e vertentes de águas da serra da Mantiqueira. É revoltante a falta de consciência dos participantes e da organização do evento.
Luis Emilio Bolsoni (Santo Antônio do Pinhal, SP)
Violência contra a mulher
"'Soco até ser preso'" (Tabata Amaral, 25/9). Nada justifica tamanha grosseria e violência. Não há posicionamento político que justifique uma ameaça desse nível.
Simone Maria Costa (São Paulo, SP)
É inacreditável o texto retuitado por José de Abreu. Discordar de uma política séria, digna e competente, como a de Tabata Amaral, é natural em uma democracia. Mas chegar a essa violência e estupidez é atitude de quem sofre de um distúrbio mental grave.
A sociedade brasileira, essencialmente misógina, incomoda-se com o destaque de uma mulher na política.
Rodrigo Naftal (São Paulo, SP)
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.