O que as leitoras da Folha querem ler no jornal

Veja o que escreveram as leitoras, instadas a dizer de que sentem falta na Folha

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Na semana passada, a Folha perguntou às leitoras o que elas querem ler no jornal.

Veja abaixo algumas das manifestações.


Espero abordagens propositivas sobre como enfrentar os grandes problemas do Brasil e do mundo —como a pobreza — e como melhorar a educação. É preciso buscar práticas e experiências de sucesso. Seria bom algo nessa linha de trazer bons exemplos e disseminar as ideias replicáveis.
Adriana de Souza Melo Franciulli (Mogi da Cruzes, SP)

Reportagens biográficas sobre personalidades brasileiras da educação e suas trajetórias, principalmente mulheres. Como sou da área da dança, gostaria de ver abordagens críticas quanto ao descaso com a cultura, não somente com o audiovisual mas com as outras artes, totalmente esquecidas.
Patrícia Larentis (Bento Gonçalves, RS)


Sou doutoranda em direito e gostaria de ler mais textos com respaldo jurídico. O jornal dá muito espaço para a opinião de economistas, mas não tanto para juristas, sociólogos e cientistas sociais. E faço um pedido especial: que esses profissionais sejam do sexo feminino, de preferência. Sinto falta também da antiga Folhinha. Os jornais aqui de casa (Folha e O Globo) são muito chatos para meu filho de 11 anos.
Fernanda Lage Alves Dantas (Rio de Janeiro, RJ)

Quero ver abordagens rigorosamente democráticas, o que vem faltando à Folha.

Luiza Faccio

Campinas, SP


Gostaria de não mais encontrar pesquisas como esta. Tento entender o que leva a Folha a pensar que as mulheres tenham uma gama de interesses específicos. Fica ainda mais curioso quando vocês investigam ao mesmo tempo o que interessaria às crianças. Parece-me uma pergunta fora de época. Mas respondendo diretamente ao que foi perguntado: gostaria de ler uma reportagem investigativa sobre os possíveis abusos cometidos pela Prevent Senior.
Nanci de Oliveira Lima (Santana de Parnaíba, SP)

Escrevam sobre a política feita por mulheres, o trabalho de vereadoras, deputadas e senadoras; sobre a saúde da mulher; sobre educação para mulheres. Quero ler também sobre fertilidade e perda gestacional. Há um silêncio sobre esse tema.
Odete dos Santos (Guarulhos, SP)


É preciso maior representatividade feminina nas histórias. Apesar da evolução nos últimos anos, o noticiário ainda é sobre homens fazendo coisas. Mulheres geralmente aparecem como personagens coadjuvantes ou em papéis clichês —a modelo bonita meio burra, a professorinha sofrida, a mãe valente de baixa renda...
Carolina Monterisi (São Paulo, SP)

É preciso colocar nas reportagens, de qualquer assunto, o pensamento das mulheres. Pautar toda semana assuntos relativos a conquistas e desafios para as mulheres sem que haja a necessidade de uma data comemorativa ou uma pesquisa sobre violência, maternidade, mercado de trabalho...
Arlene Saboia (São Paulo, SP)

Quero pluralidade de pensamento político, porém não a todo custo. Um contraexemplo: convidar Fábio Wajngarten para escrever um texto sobre o 7 de Setembro ("O Brasil, o presidente e o 7 de Setembro", Tendências / Debates, 7/9). Um mentiroso descarado na CPI e espalhador de ódio e de fake news não pode ter espaço em um jornal da estatura da Folha.
Bianca Arruda (Brasília, DF)

Quero ler mais sobre as mulheres na educação

Elizabeth Christina Rodrigues Bittencourt

São Paulo, SP


Gostaria de reportagens sobre aposentados que abordem a exploração dos planos de saúde, oportunidades de emprego, cursos, saúde na terceira idade, direitos conquistados, valorização dos maiores de 60 anos, direitos das mulheres. Mulheres que se destacam.
Simone Christine Pedro (São Paulo, SP)

Uma parcela significativa das reportagens é misógina ou sobre assuntos ditos universais, mas que, na verdade, interessam a apenas uma parcela da sociedade, como o futebol. Quase cancelei a Newsletter, que leio todas as manhãs, quando uma das sugestões era uma reportagem sobre Paola Oliveira ter postado uma foto sem calcinha. Para acompanhar fotos da Paola Oliveira em redes sociais basta eu simplesmente seguir a Paola Oliveira nas redes sociais.
Luisa Teixeira Viotti (São Paulo, SP)

OUTROS ASSUNTOS

Violência contra a mulher
"Soco até ser preso" (Tabata Amaral, 25/9). Que horror! Como não frequento redes sociais, estava longe de imaginar o pântano que é esse ambiente. Tabata, seja forte, não desanime. No Brasil até os letrados habitam as trevas.
Maria Luiza Pinheiro (Fortaleza, CE)


Todo o meu carinho, respeito e solidariedade a Tabata Amaral.
Marcelo Nunes da Costa Bomfim (Rio de Janeiro, RJ)


Protesto
Gostaria de protestar contra as férias da colunista Cristina Serra. É um absurdo ela nos deixar um mês sem seus textos.
Rafael Simi (São Paulo, SP)


Entrevista
A entrevista do despresidente à revista Veja poderia terminar com a antológica frase "É verdade esse bilete". O poder da crença na mentira é espantoso, e a revista apenas se presta a ser porta-voz chapa branca de uma distopia que nos trará mais danos ainda.
Adilson Roberto Gonçalves (Campinas, SP)

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