Na semana passada a Folha perguntou aos seus leitores o que pensam sobre as viagens espaciais. Leia abaixo alguns dos comentários.
O desenvolvimento de novas tecnologias e fontes de energia limpas. E a descoberta de que a Terra é, além de azul, redonda.
Agusto Piratelli (Sorocaba, SP)
Os benefícios são ganhos direcionados em engenharia e avanço da fronteira científica, com potencial de transformar a atmosfera e o espaço imediatamente próximos à Terra em um local onde poderemos trabalhar melhor. Mas acredito que o dinheiro traria mais resultados científicos e monetários para toda a humanidade se fosse investido em tecnologias sustentáveis, verdes, e na mitigação das mudanças climáticas.
Victor Siqueira (Crato, CE)
Há só malefícios. Aqui temos problemas cruéis para resolver: fome, doenças, pobreza, distribuição de renda imoral, corrupção, pobres votando em gente rica que usa a política para se perpetuar no poder. (Meu filho se chama Yuri em homenagem a Gagárin).
Abel Antonio de Oliveira (Campinas, SP)
O benefício será a perpetuação da vida humana e seus valores e culturas para além do nosso atual espaço físico no universo. Os malefícios são o despertar da ganância, da exploração pelo poder, da destruição de ecossistemas para a obtenção de vantagens imediatas.
Jahy Borges Carvalho (São Paulo, SP)
Seja qual for a forma dessas viagens, o benefício maior é uma futura mudança para outro planeta à medida que se esgote a capacidade da Terra de nos manter vivos e bem.
As viagens espaciais agregam estudos e pesquisas em múltiplas áreas do conhecimento, contribuindo assim para o desenvolvimento científico, o que pode favorecer o desenvolvimento das ciências em geral e de algumas de modo mais específico.
Maria Francisca de S. C. B. Souza (Goiânia, GO)
É pura perda de tempo e de dinheiro. Melhor seria explorar mais os oceanos e investir mais em pesquisas para tratar doenças incuráveis.
Luiz José Almeida Fayad (Balneário Piçarras, SC)
Não há nenhum benefício prático ou útil nessas viagens turísticas espaciais, a não ser para a empresa que vai fazer as viagens, pois cobrará uma baita grana dos eventuais otários viajantes.
Assim como a necessidade de melhorar a propulsão de submarinos durante a Guerra Fria nos trouxe a energia nuclear (energia "limpa" do ponto de vista de carbono), torço para que as viagens espaciais permitam a exponencialização de técnicas de geração de energia que não destruam nosso planeta, como a Esfera de Dyson.
Mariano Monteiro (São Paulo, SP)
A gente vai poder mandar muita gente "pro espaço", no sentido literal. Isso pode ser bom. E pode não ser.
Cristiane Rangel (Curitiba, PR)
As viagens espaciais podem nos dar acesso a materiais que não conhecemos atualmente. E esses materiais poderão vir a acelerar processos de inovação, curar doenças e promover o desenvolvimento tecnológico. Caso esse acesso seja democrático e utilizado para a humanidade como um todo, poderá reduzir desigualdades econômicas e sociais.
Eduardo Alves de Oliveira (São Paulo, SP)
Quem sabe poderemos mandar para o espaço Jair Bolsonaro e todo o seu gado? Se isso acontecer as viagens espaciais já terão valido a pena.
É importante diferenciar os dois principais tipos de viagens ao espaço: as científicas e as turísticas. As primeiras possuem todos os seus méritos. Essenciais para compreender melhor o funcionamento do nosso próprio planeta e, consequentemente, desenvolver meios de preservá-lo. Entretanto, as viagens espaciais com cunho turístico vão no sentido contrário. A quem são destinadas? Quem pode e poderá comprar as passagens?
Marcos Mostaço Kondo (São Paulo, SP)
Teremos benefícios principalmente em tecnologia e medicina.
Hélcio Toth Renda (São Paulo, SP)
OUTROS ASSUNTOS
Esgoto
"Bolsonaro veio do esgoto da história, diz Wagner Moura, que agora lança 'Marighella'" (Ilustrada, 23/10). O brasileiro se aliena da história contemporânea por autodefesa. Prefere ficar na sua indiferente zona de conforto. Por isso desconhece o que foi obscurantizado por múltiplas e cumulativas censuras, os tantos personagens e situações da vida real, o que é péssimo.
Ana Elizabete Ferreira (Salvador, BA)
Que bacana! Quanta cultura, quanta competência. E como está antenado com a forma de mostrar e representar a verdade, a cultura, a essência da história do país.
Lizeth Mira (Salvador, BA)
Pegou leve
"Trio flagrado com 2,4 toneladas de maconha pega pena de serviço comunitário em SP" (Cotidiano, 22/10). "Follow the money"!
Cristina Dias (Curitiba, PR)
Precisa investigar a juíza e o promotor. Muitíssimo suspeito.
Vera Lúcia (Campinas, SP)
Tati
Epifânica, como sempre, Tati Bernardi descreve os dilemas do cotidiano com talento e graça ("A miniadega e o mestrado", Ilustrada, 23/10). Difícil não ter inveja dos uspianos. Que belas palavras e termos eles aplicam em momentos certos. A academia é isso mesmo, paciência.
José Antonio Garbino (Bauru, SP)
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