Para leitora, governo deixou parados R$ 2,3 bi destinados à vacina contra Covid por crer em imunidade de rebanho

'PEC da Vingança', posição da Justiça quanto a ladrão de comida e decisão sobre sinos também são alvos de comentários

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Dinheiro no caixa, vacina pouca
Governo Bolsonaro deixa parados R$ 2,3 bilhões destinados à vacina contra Covid” (Saúde, 17/10). Estão esperando a imunidade de rebanho.
Jane Santos (Rio de Janeiro, RJ)

Imagem mostra frascos dos imunizantes contra Covid da AstraZeneca, Pfizer, Janssen e Sputnik V, um ao lado do outro, deitados, com os rótulos para cima
Frascos com os imunizantes da AstraZeneca, Pfizer, Janssen e Sputnik V - Dado Ruvic - 2.mai.21/Illustration/Reuters

Por pura conveniência, incompetência e omissão, os bilhões ficam represados neste desgoverno, enquanto a miséria galopa.
Ana Pi (São Paulo, SP)

Pior seria se o atual governo não tivesse os recursos provisionados no Tesouro e se ainda determinasse que o Banco do Brasil e/ou a Caixa Econômica pagassem a conta, as famosas pedaladas fiscais. Lembram disso?
Otilio Rodrigues da Silva Neto (São Paulo, SP)


Tendências / Debates
Como afirma o autor André Degenszajn (“Representatividade, antirracismo e Folha”, 17/10), não houve explicação da Folha sobre a recente saída de Sueli Carneiro do conselho editorial. Como leitora, a mensagem que fica é que o jornal assumiu uma posição obscura que não se sustenta pela defesa da pluralidade de opiniões. Neste episódio a Folha afirmou uma posição racista.
Adelia Pasta (São Paulo, SP)

A Folha tem atuado com coerência ao não ceder às pressões e manter Leandro Narloch. A coluna dele sobre sinhás pretas levantou debate desnecessário, com viés altamente provocativo, mas qualificá-la de racista (ou o jornal) é exagero absurdo, típico de tempos hipersensíveis e superpoliticamente corretos que nos afligem. A quem pensa ter o monopólio da virtude universal e atemporal, lembro (uma das propostas da polêmica coluna): os valores que balizam a sociedade estão em contínua transformação, e os que nos alimentam hoje não são os mesmos dos séculos 18, 19 e 20.
Daniel Plech (Brasília, DF)


Crimes contra cientistas
Este país precisa ser varrido do mapa (“Cientistas relatam ameaças de morte e agressões durante a pandemia”, Saúde, 17/10). É um lugar tão louco que a ciência não vale nada aqui. Se ela prova que a droga não resolve, como podem religiosos fanáticos afirmar o contrário?
José Mário Ferraz (Vitória da Conquista, BA)

Isso faz lembrar o que ocorreu com Galileu Galilei no século 17.
Natanael Batista Leal (Brasília, DF)


Google e as eleições
Essa medida do Google é a bastante higienizadora (“Google vai exigir processo de verificação para campanhas políticas em 2022”, Poder, 16/10). Nós não podemos nos esquecer do que fez a Cambridge Analytica com as bases de dados do Facebook, utilizando indicadores correlacionados à posição política dos usuários: há muita informação circulante na rede, que já foi recolhida e analisada. Lembremo-nos disso: a melhoria do comportamento corporativo não significa que essas barbaridades não acontecerão.
Marcos Benassi (Campinas, SP)


Por quem os sinos dobram
Curioso como os sinos de igrejas católicas passam por controle tão rígido de limite de 60 segundos (e sofram multas por ultrapassarem 15s), enquanto há total displicência na fiscalização de alto-falantes de carros de vendedores de pamonhas e frutas, num som ensurdecedor, que chega a durar 30 minutos, todos os dias, nos mesmos locais (“Justiça mantém limite de até 60 segundos para badalo de sinos na capital paulista”, Cotidiano, 16/10).
José Bueno (São Paulo, SP)

Em Santos, uma pessoa reclamou por escrito do som de grupo de chorinho que acontece às 19h, uma vez por semana —há anos— na calçada de uma livraria. Agora, contra sinos de igreja. Só me resta entristecer frente ao tamanho desequilíbrio de uma sociedade histérica! Que pena das futuras gerações.
Luiz Cláudio Lopes Rodrigues (São Paulo, SP)


Crise hídrica
“Órgão técnico do governo contraria Bolsonaro e diz que crise energética requer atenção” (Mercado, 16/10). Uma besteira por dia, está é a marca deste governo.
Luiz Almeida (Curitiba, PR)

As primeiras chuvas não mudam nada e não se sabe como serão em seguida. O solo seco absorve quase toda a água e pouca coisa chega aos rios. Duvido de que mudem tarifas antes do fim do período chuvoso.
Rodrigo Mello (Brasília, DF)


Ladrão de comida
Infelizmente, tenho que concordar e dizer que na área cível não é muito diferente (“Caso de mulher faminta que furtou em supermercado expõe onde está o perigo”, Janio de Freitas, Poder, 17/10). Ausência de sensibilidade e de entrega de prestação jurisdicional justa não para de ocorrer, quando não, a nefasta não entrega da prestação jurisdicional buscada! Continuemos lutando por Judiciário mais humanista e justo.
Maria Tereza M. de Oliveira (Jaú, SP)

Na democracia, a lei tem de ser a mesma para todos, como os direitos civis. A desigualdade social e a de direitos não beneficiam a aceitação da universalidade da lei. Mas sempre haverá caos social quando a lei for aplicável para uns e para outros não. Sejam ricos. Sejam pobres. Se um rico não poderia esconder fortuna em paraíso fiscal para evadir tributação, um pobre não teria o direito de roubar R$ 1 sequer.
Iva Fracalossi (São Paulo, SP)


‘PEC da Vingança’
O artigo de Demétrio Magnoli (“Os intocáveis”, Poder, 16/10) sobre a PEC diz muito e pouco. Muito: ataca o Ministério Público, estendendo a todos os integrantes desvios éticos e equívocos processuais do grupo de procuradores federais comandados por Deltan Dellagnol, esquecendo dos trabalhos dos Ministérios Públicos estaduais. Pouco: silencia sobre a participação do Judiciário nos desvios da Lava Jato, em primeiro grau, com Moro e outros, e nas instâncias superiores (TRF, STJ, STF), que endossaram tudo. E nada diz sobre o CNJ, poupado na PEC.
Antonio Carlos Augusto Gama (Ribeirão Preto, SP)

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