Na primeira semana da COP26, que acontece de 31 de outubro a 12 de novembro, em Glasgow (Escócia), Bolsonaro conquistou para o Brasil o "antiprêmio" Fóssil da Semana.
A "honraria" é concedida pela rede Climate Action aos países que mais prejudicam as negociações climáticas. Bosonaro foi escolhido "pelo tratamento horrível e inaceitável aos povos indígenas", após ter feito críticas à ativista Txai Suruí.
A irônica premiação mostra como o Brasil tem sido visto no mundo atualmente em relação aos problemas climáticos e ambientais.
Nesta segunda (8), na COP26, o ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama disse esperar que o Brasil, a China, a Índia, a Rússia e a Indonésia liderem o combate à crise climática, evidenciando que esses países pouco têm feito nessa seara.
Com Bolsonaro, o Brasil foi um dos países que recuaram em suas ações ambientais: o desmatamento cresceu nestes seis anos, estruturas de fiscalização foram desmontadas e, no ano passado, a meta de redução de emissões foi reduzida, em vez de ampliada.
Mas nem sempre foi assim. O Brasil, apesar do histórico de desmatamento que o mundo todo conhece, já teve momentos de mais responsabilidade em relação à questão climática.
A ex-minsitra do Meio Ambiente (2010-2016) Izabella Teixeira disse que o país tem muitas contradições sobre a questão ambiental e, para recuperar a credibilidade, deverá lançar um olhar atento sobre temas como a crise hídrica e o desmatamento da Amazônia.
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