Foi só ganhar repercussão a comemoração da primeira-dama Michelle Bolsonaro à aprovação de André Mendonça ao STF (Supremo Tribunal Federal), na última quarta-feira (1º), que vieram à tona interpretações sobre o que os evangélicos pentecostais chamam de dom das línguas e o de outras expressões religiosas.
À parte o que quis dizer ao comemorar a confirmação do amigo Mendonça, a primeira-dama chamou nesta segunda-feira (6) de "intolerância religiosa" e "desamor" as reações em redes sociais.
A cena de falar em línguas estranhas não é incomum entre pentecostais. Essa denominação surgiu nos Estados Unidos no final do século 19 e faz referência à festa de Pentecostes, quando o Espírito Santo teria outorgado aos discípulos de Cristo poderes de cura e glossolalia (falar línguas).
Como também contou na Folha o colunista Hélio Schwartsman, em "Língua dos anjos ou dos picaretas", "Como é virtualmente impossível provar que algo [o Espírito Santo] não existe num domínio tão amplo como o Universo, temos de nos contentar em analisar a plausibilidade do fenômeno".
Assim, você, caro(a) leitor(a), considera que Brasil é país com intolerância religiosa? Por quê? Conte para a Folha neste formulário. Uma seleção dos depoimentos será publicada no dia 12 de dezembro.
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