'Brasileiros sonham com ausência de Bolsonaro no Planalto', diz leitor

Leitor diz que 'natureza não perdoa e nas chuvas quer de volta o que era seu'

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Ausências
Parabéns a Montanaro pela charge desta segunda (Opinião, 31/1). Inteligente, verdadeira e engraçada. Uma das especialidades do ilustre presidente é estar sempre ausente —principalmente em situações relevantes. O que a maioria dos brasileiros sonha é com a sua melhor ausência, do Palácio do Planalto.
Marcos Fortunato de Barros (Americana, SP)

Charge dividida em 4 quadrinhos. Em todos eles, o mesmo personagem repete a frase: "O presidente vai exercer seu direito de ausência". No 1º quadrinho, a cena é uma cadeira vazia, o homem falando (um personagem de terno, careca) e um outro homem, de óculos escuros e coletes, parecendo ser da PF. No 2º quadrinho, o personagem fala pra uma pessoa entubada num hospital. No 3º, ele fala de um helicóptero para um homem boiando numa enchente. No 4º quadrinho, fala pra Michele Bolsonaro, que está com cara fechada e braços cruzados, sentada numa cama, com uma bíblia ao lado.
Charge de João Montanaro de 31.jan.2022 - João Montanaro

Saúde básica
Os autores do artigo "Pela ampliação da Estratégia de Saúde da Família" (Poder, 30/1) acertam no diagnóstico e no tratamento para a atenção básica do SUS. Que os próximos governos aumentem o financiamento, contratem mais servidores e barrem a investida do capital privado neste segmento. Quando o lucro entra na saúde pública, a exclusão sempre aumenta.
José Marcos Thalenberg, médico (São Paulo, SP)

Banalização
Agradeço à jornalista Ana Cristina Rosa por enfatizar esse ato triste e mentiroso ("A banalização da mentira", Opinião, 31/1). Até quando o Brasil aceitará essa postura negacionista e assassina? Até quando nos calaremos frente a esses atos ignorantes e desprezíveis? É revoltante que isso ainda ocorra num país que já tem 630 mil mortes. Basta!
Mauro Tippi (Atibaia, SP)


Enchentes
Rios confinados, soterrados, privados de mata ciliar e de várzea. A natureza não perdoa. Nas chuvas quer de volta o que era seu.
Artur Mendes (Campinas, SP)

Triste país
Triste o país onde isto precisa virar manchete de primeira página do maior jornal do país: "Militares obedecerão a Lula ou a qualquer outro, diz líder da FAB" (31/1). Isso está claro no artigo 142 da Constituição Federal.
Marcos Fernando Dauner (Joinville, SC)

Comandante dissimulado. Em cima do muro, com medo de perder os privilégios no próximo governo. Dependendo da correlação de forças, opta pelo golpe.

Jair R. Maria Maria

São Paulo, SP


Excelente entrevista. O comandante da FAB é um exemplo de ponderação, inteligência e patriotismo. Parabéns!
André Luiz (Porto Alegre, RS)

Está na hora de nos livrarmos definitivamente desse fantasma militar que voltou a assombrar a nação. Que fiquem quietos em seus quartéis, marchando pra lá e pra cá e pintando o chão; que cuidem das fronteiras e, quando o país precisar, estejam a postos. Se for para sair da caserna, que seja somente para recolher as folhas que caem nas calçadas.
Alysson Barros (São Paulo, SP)

"Não cabe a mim avaliar os atos do presidente...". Mas ele próprio disse que o comandante da FAB é uma figura parcialmente política. Avaliar atos do presidente constitui elemento desta parcialidade política, pois se trata da principal figura política da nossa República.
Lourenço Faria Costa (Quirinópolis, GO)

"Militares obedecerão a Lula ou qualquer outro, diz líder da FAB". Essa é uma manchete simultaneamente tranquilizadora e constrangedora —neste caso, por ainda sermos uma democracia, mas na qual um jornal do porte da Folha considera pertinente elevar uma declaração acaciana de um comandante militar ao nível de manchete. Fico imaginando nossos embaixadores tendo que explicar isso a colegas de países mais amadurecidos.
Jonas Nunes dos Santos (Juiz de Fora, MG)


Açúcar, afeto e humanidade
"Veto a 'Com Açúcar, com Afeto' rouba um pouco da nossa humanidade" (Ilustrada, 31/1) Que bom discutirmos Chico Buarque. Falarmos de luz, não de trevas. Que a nossa cultura, com todos os seus grandes expoentes, nos ajude a sair das trevas. E um viva a nossos músicos, escritores, atores, autores, cineastas, pintores, escultores... E um grande viva à nossa cultura.
Samuel Fagundes (São Paulo, SP)

"Afinal, nada sabemos desse homem além do que ela escolhe nos contar". Essa frase trouxe a humanidade de volta ao debate. Tentar tomar decisões difíceis com base nos sentimentos dos outros costuma nos deixar mais confusos ainda.
Rondon de Castro (Goiânia, GO)


Homofobia
"Ministro da Educação é denunciado por homofobia pela PGR" (Educação, 31/1). Não deveria ocupar o cargo que ocupa.
João Batista de Júnior (Mogi Mirim, SP)


Limpeza eugênica
Muito interessante a ação de Marta Suplicy. Lidera um grupo de mulheres, com 18 demandas a serem enviadas aos candidatos a presidente, mas faz parte de um governo que fez uma limpeza eugênica na praça da Sé, com a retirada dos pertences dos moradores de rua, conforme denúncia do padre Júlio Lancellotti e de seu ex-marido Eduardo Suplicy. Quanta desfaçatez ("Grupo liderado por Marta Suplicy pede direitos para as mulheres cis e trans em carta à nação", Mônica Bergamo, 30/1).
José Ronaldo Curi (São Paulo, SP)

Lula
"Nunca um presidente esteve tão subserviente ao Congresso", afirmou Lula nesta segunda-feira durante um seminário promovido pelo PT (Poder, 31/1). Ele se esqueceu de dizer que no seu (des)governo ele resolveu esse problema comprando parlamentares por meio do Mensalão, num dos maiores escândalos visto na história deste país.
Milton Córdova Júnior (Vicente Pires, DF)

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