Consulta pública
"Maioria em consulta pública é contra prescrição médica para vacinar criança" (Saúde, 4/1). Ainda bem que o povo brasileiro tem juízo e não segue orientações absurdas de certos governantes.
José Celso Righi (São Bernardo do Campo, SP)
Podemos fazer melhor
Recomendo uma leitura atenta do artigo "Como sobreviver às mudanças globais", de Ernesto Lavina (Tendências / Debates, 3/1). Não sei se ainda temos tempo de reverter o irreversível. Nenhum organismo vivo cresce indefinidamente. Produzimos alimento suficiente para toda a população mundial mas temos quase um terço dela desnutrida. Podemos fazer melhor que isso.
Sérgio Colotto (São Paulo, SP)
Faça o que digo
Por que Bolsonaro está seguindo a ciência no seu caso ("Bolsonaro interrompe férias, é internado e mobiliza aliados após dias de desgaste", Poder, 3/1)? Está num dos melhores hospitais do país, interrompeu as férias de um dos melhores cirurgiões, está seguindo os ritos ortodoxos... Por que não recorreu à Prevent Senior e não se sujeitou a tratamentos alternativos? O que Bolsonaro recomenda à população é diferente do que adota para si.
Paulo Bittar (São Paulo, SP)
Com a facada de 2018, Bolsonaro foi eleito sem fazer nenhum debate com os oponentes. Agora, hospitalizado com obstrução intestinal, novamente talvez não precise debater as questões nacionais com seus opositores. É preciso ter cuidado e torcer para a sua melhora.
Tanto Bolsonaro como seu médico estavam em férias quando a urgência surgiu. Bolsonaro havia ignorado a situação de calamidade da Bahia, mantendo-se indiferente ao fato e gozando suas férias entre jet ski e parque de diversões. Já seu médico, tão logo avisado da urgência envolvendo um paciente, interrompeu suas férias nas Bahamas, desembarcou em Guarulhos e foi, de pronto, ao hospital examiná-lo. Uma boa lição de comprometimento com responsabilidades assumidas poderia ser aprendida com este caso.
Zara Figueiredo Tripodi (Belo Horizonte, MG)
De um lado, um profissional responsável interrompe suas férias para cuidar de um caso fecal. Do outro, um pusilânime não interrompeu suas férias ostentação para cuidar do povo que está sofrendo e morrendo em enchentes históricas.
Não combina
A coluna "2022: a mudança virá", (3/1), da notável jornalista Catarina Rochamonte, contraria a intenção do título, pois mal disfarça o desejo de que tudo prossiga como está. Título e texto não batem, são inconciliáveis.
Renata Lopes Gonzaga (Belo Horizonte, MG)
Alerta
Gostaria de alertar o colunista Joel Pinheiro da Fonseca ("Que Lula é esse?", Poder, 4/1) de que foi desse modo que a mídia colaborou para o golpe do impeachment da presidente Dilma e para a eleição do desastre Bolsonaro. E respondendo à pergunta do articulista: vou pagar para ver sim. Com muita consciência e com a experiência dos meus 72 anos.
Marylizi Thuler, professora aposentada (São Paulo, SP)
Não querer o retorno de Lula à Presidência é um direito que Joel Pinheiro da Fonseca tem. Mas é patética a tentativa de reeditar o "eu tenho medo" de 2002, como se o sujeito nunca tivesse governado o país.
Desenvolvimento
Parabéns ao ex-presidente Lula e ao ex-ministro Sergio Rezende pelo artigo "Educação e ciência para reconstruir o Brasil", sobre o que realmente é necessário para retomarmos o desenvolvimento econômico e social (Tendências / Debates, 4/1). Sim, educação, ciência e tecnologia são a base da existência das nações mais desenvolvidas. E parabéns à Folha por dar aquele espaço, ainda que deva estar recebendo críticas por isso.
Adilson Roberto Gonçalves, pesquisador da Unesp (Campinas, SP)
Lula
Reconheço as boas coisas que Lula fez pelo país. Mas testemunhei fatos associados a ele, a seus companheiros e ao seu partido absolutamente injustificáveis. A consequência tem sido essa espiral descendente que o Brasil vive desde que ele foi substituído por Dilma. As artimanhas do destino me farão votar pela primeira vez em Lula neste. Mas que ele não desaponte a mim a aos brasileiros. Não sei se aguentamos outra desilusão.
Luiz Oliveira (São Paulo, SP)
Estado de São Paulo
Sobre "Doria descumpre promessa de reduzir secretarias e repete Bolsonaro" (Poder, 31/12), esclareço que o estado tem três secretarias especiais que não têm estrutura própria e são parte da organização de outras pastas. Não têm custo adicional. Os integrantes da Casa Militar, por exemplo, são policiais da Secretaria da Segurança Pública. O mesmo vale para a Secretaria Particular e Comunicação. A PGE é um órgão técnico vinculado ao Gabinete do Governador, com organização enxuta e sem paralelo com uma pasta como Educação.
Vinicius Santos, Secretaria de Comunicação do Estado (São Paulo, SP)
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