Lula e Alckmin
O PT chupará um picolé de chuchu com agrotóxico. A contaminação é certa e mortífera. Dentro de poucos anos, o atestado de óbito do novo mandato presidencial lulista petista será emitido com a seguinte causa mortis: "Intoxicação por chuchu contaminado". Eu não estarei entre os pranteadores, mas mesmo assim dou o alerta (reminiscências afetivas de quando eu era eleitor do PT).
Túllio Marco Soares Carvalho (Belo Horizonte, MG)
Nunca tendo votado em Lula, registro minha espécie com o espanto provocado pela possível união Lula-Alckmin. Estou farto do esgoto do divisionismo interesseiro que nos inunda diariamente há anos. Se a boa política é a superação de desentendimentos em prol do bem público, por que todas essas luzes diárias sobre o que os separa em detrimento do que os une?
Luiz Oliveira (São Paulo, SP)
Na segunda-feira (17), escrevi ao Painel do Leitor discordando de Rui Falcão e dizendo-me favorável à aliança Lula-Alckmin ("Lula não precisa de muleta, e Alckmin é contradição a tudo o que PT fez, diz Rui Falcão", poder, 16/1). A mensagem não foi publicada. Ainda bem. Mudei de ideia ao ver os argumentos de Guilherme Boulos ("Lula, sim; Alckmin, não", Opinião, 18/1). Que cada um siga seu caminho e escreva a sua história de forma independente.
Luiz Simões Berthoud (Tremembé, SP)
Muito pertinentes as críticas de Guilherme Boulos relativas aos governos de Geraldo Alckmin e à chapa Lula-Alckmin. Realmente é intolerável a violência nas desocupações e inexplicável a sanha privatista do PSDB, adversário histórico do PT. Mas o que não entendo é a complacência de Boulos com os desvios éticos/ideológicos do PT. É como se não tivesse havido o mensalão e o petrolão e os bancos não tivessem tido os maiores ganhos da história nos governos petistas.
José Loiola Carneiro (São Paulo, SP)
Fake news
Donald Trump lançará em breve sua própria plataforma, semelhante ao Facebook. Deverá chamar-se Verdade Social e irá espalhar notícias falsas sem fim. Ele é apoiado por bilionários que veem os EUA e o mundo em um curso à esquerda e que querem usar tanto suas informações falsas quanto a chamada criptomoeda Bitcoin como arma contra a administração Biden e a esquerda em todo o mundo. Devemos pensar no que podemos fazer a respeito.
Günther Kirchner (Mannheim, Alemanha)
Inflação
"Folha lança calculadora de inflação para IPCA, IGP-M, INPC e INCC" (Mercado, 18/1). Ótima iniciativa. Eu utilizava o site do Banco Central para fazer esses cálculos, mas era necessário selecionar o índice. Nessa calculadora já aparece o resultado para cada índice e a inserção de dados é bem mais prática. Muito bom. Parabéns!
Alexandre Missael Kozerski (Foz do Iguaçu, PR)
Ciro Nogueira e o PT
O artigo de Ciro Nogueira é uma aberração ("O PT quer discutir tudo para não discutir o PT", Tendências / Debates, 18/1). Ministro da Casa Civil do pior governo de todos os tempos, líder do centrão, coautor das emendas do relator. Representa o pior fisiologismo e é um dos líderes do PP, o partido com mais integrantes investigados na Lava Jato. E critica o PT como se fosse uma criatura santa. O PT, como todos os partidos, tem problemas e responsabilidades. Mas pelo menos é um partido, com um projeto de país, goste-se dele ou não. Já o PP e o Ciro Nogueira sabemos muito bem o que são e o que fazem.
Jaime Magalhães Machado Júnior (São Paulo, SP)
Celso Daniel
"Morte de Celso Daniel retorna como tema eleitoral 20 anos depois" (Poder, 18/1). Existe esse assassinato e o do Toninho do PT também, que nunca foram esclarecidos. E também o de Marielle Franco.
Guilherme Caio (Itapira, SP)
Boulos
Com a saída de Guilherme Boulos de seu quadro de colunistas (devido à eleição), a Folha perde uma voz que confirma sua pluralidade. Boulos diz que seu foco agora "será na batalha eleitoral, para ajudar o Brasil a vencer o pesadelo e voltar a sonhar". Não desejo que volte em breve, pois muito ganharíamos com sua conquista de um novo espaço político, seja em São Paulo, seja em Brasília.
Jonas Nunes dos Santos (Juiz de Fora, MG)
A passagem de Guilherme Boulos pela Folha foi marcante. Com sua escrita cristalina, objetiva, rigorosa e coerente com sua perspectiva de classe, apontou de modo claro as contradições que caracterizam o sociometabolismo do capital. Esteve sempre atento aos limites do cretinismo político e às alianças espúrias que se escoram nos alambrados, sempre do lado do capital. Espero que continue atado às necessidades materiais e desejos espirituais de nossa classe trabalhadora, de nossos desempregados, dos povos que vivem cobertos de jornais ou mantas, de nossa população negra.
Antonio Rago, professor do Departamento de História da Faculdade de Ciências Sociais da PUC-SP (São Paulo, SP)
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