500 anos
No domingo, (9) esta seção publicou diversas opiniões de leitores sobre sua saúde. Tenho 86 anos e não faço exercício nenhum, pois que sigo o costume da tartaruga, que não faz exercício e vive 500 anos. Todos os dias tomo minha cachacinha para o almoço. Tomo cerveja, como feijoada, muita pimenta e farinha, mas não como embutidos. Durmo cedo, não bebo à noite e leio muito. Acordo sempre às 5h. Já tomei a 3ª dose e minha saúde não tem por que reclamar. É excelente.
Ary Moreira Lisboa (Aracaju, SE)
Mouro e Joaquim Barbosa
Se Joaquim Barbosa for vice de Sergio Moro, adeus à candidatura de Bolsonaro ("Moro tem encontro com Joaquim Barbosa, ex-presidente do STF", Poder, 11/1). Bolsonaro vai querer uma vaguinha na terceira via.
Josué de Oliveira (Rio de Janeiro, RJ)
Vacinação de crianças
Mães, pais e crianças brasileiras agradecem à Anvisa, na pessoa de seu diretor-presidente, o contra-almirante Antonio Barra Torres, pelo empenho em proporcionar a vacinação a todas as crianças do Brasil, apesar da nefasta ação do presidente da República para que isso não ocorresse.
Paulo Sérgio Arisi (Porto Alegre, RS)
Poder e amor
Resumindo a excelente reflexão de Joel Pinheiro ("A tentação dos cristãos brasileiros", Poder 11/1), onde há poder não há amor. São opostos, como dito por C. G. Jung. Estabelecer uma religião ou cultura pelo poder aproxima líderes religiosos contemporâneos mais a Herodes, Constantino ou Torquemada do que a Jesus, Francisco de Assis, Lutero ou a irmã Dulce. A diferença é clara entre os sepulcros caiados e a boa videira.
José Jorge de Morais Zacharias (São Paulo, SP)
Esbirros
Catarina Rochamonte não entendeu o que é esbirro. Ruy Castro defendendo Lula? Só quem não leu as colunas dele ao longo de todos esses anos pode acreditar nisso. Como equiparar José Dirceu, o grupo Prerrogativas e o jornalista Reinaldo Azevedo à patota constituída por Queiroga, Pazuello, Ernesto Araújo, Ricardo Salles et caterva (e haja caterva!)? E equiparar Moro a Santos Cruz, Mandetta e Teich, sendo que se eles nem fizeram parte da lista dos "esbirros" por Ruy Castro, é se entregar, né?
Priscila de Azevedo Noronha (São Paulo, SP)
Admiro a sinceridade e lucidez de Catarina Rochamonte ao separar o trigo do joio, negando-se a fazer parte do coro que chega a parecer complexa conspiração contra Moro. Vozes de diversos matizes tentam, a todo custo, desqualificar o ex-juiz, ponta de lança da operação que revelou o maior escândalo de corrupção política a que o Brasil já assistiu e colocou na cadeia até mesmo certas personas antes "intocáveis". O fracasso de uma terceira via só interessa à manutenção de extremos que já se mostraram notoriamente disfuncionais.
Flávio Guimarães De Luca (Limeira, SP)
Boulos e Temer
O artigo "Resposta a Temer" (Guilherme Boulos, Opinião, 11/1) traduz a importância e a preocupação que muitos sentem desde que viram direitos trabalhistas serem retirados da CLT, prejudicando, e muito, direitos conquistados com suor e lágrimas. Todos aqueles que lutam por uma condição de vida decente para o trabalhador brasileiro ficaram indignados com a reforma trabalhista feita pelo governo Temer. Parabéns, Boulos, por ter lançado esse alerta ao país.
Gilcéria Oliveira (São Paulo, SP)
Parabéns a Guilherme Boulos pela brilhante "resposta a Temer". Estou certo de que Boulos disse o que milhões de brasileiros queriam dizer. O cinismo hipócrita dos defensores da malfadada "reforma trabalhista" deve ser desmascarado, sobretudo diante dos resultados desastrosos obtidos. Precarizar o trabalho e pauperizar a classe trabalhadora são medidas que não se sustentam sob nenhuma perspectiva: histórica, econômica, política e, sobretudo, ética.
René Mendes (Santos, SP)
Guilherme Boulos, o esbirro de Lula, diz que precisamos não só de um novo (?) governo, mas de um novo (?) modelo, que permita ao Brasil crescer com respeito aos trabalhadores e combate às desigualdades. Muito bom... Vamos continuar presos a uma CLT dos anos 30 e teremos a volta do imposto sindical, esse sim o principal objetivo renovador dessa esquerda. Afinal, os sindicatos pelegos não podem ficar sem o dinheirinho que os mantinha para defender essas leis nefastas.
Antonio Maurilo Villas Bôas (São Paulo, SP)
Saneamento
A respeito do editorial "Gambiarra na Guanabara" (Opinião, 6/1), salientamos que a tecnologia tratada como "gambiarra" é na verdade alternativa comprovadamente eficaz para tratamento de esgoto. Resultados positivos foram obtidos na lagoa de Araruama, dada como morta e hoje recuperada, com os sistemas coletores de tempo seco. Tecnicamente, já foi averiguada sua eficiência, inclusive em climas tropicais. Não há "incompetência", muito menos "perversidade" no processo.
Percy Soares Neto, diretor da Associação das Operadoras Privadas de Saneamento (São Paulo, SP)
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