Leitor elogia coluna sobre vídeo de Bolsonaro comendo frango e farofa

Leitor diz que governo será lembrado por atitudes esdrúxulas

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Homem do povo?
A crônica de Flávia Boggio desta quinta-feira, "Confissões de uma farofa" (Ilustrada, 3/2), está excelente: engraçada, crítica e criativa. E ainda nos brindou com uma lapidar frase da farofa: "Bolsonaro quis se parecer com um homem do povo, mas homem do povo foi quem varreu aquela imundície lá". Parabéns à autora e à Folha.
Francisco José Bedê e Castro (São Paulo, SP)


Barbárie institucionalizada
Homem é morto ao confundirem seu guarda-chuva com fuzil; idem com furadeira, macaco hidráulico, celular; músico é alvejado por 80 tiros; morador é morto por vizinho ao entrar em sua residência. Todos foram mortos de forma covarde, injusta e recorrente. Tais ações me remetem a Hanna Arendt em sua análise sobre a banalização do mal, pois ninguém pensa, ninguém assume o erro, ninguém teve a intenção... E a vítima é sempre suspeita e, portanto, não há por que ter remorso. É a barbárie informalmente institucionalizada.
José Roberto Machado (São Paulo, SP)

Iphan
Esse é o retrato perfeito da profunda ignorância que caracteriza este desgoverno, em todas as áreas (Alvaro Costa e Silva, "O desmonte do Iphan", Opinião, 4/2).
Beatriz Telles (São Paulo, SP)


Triste governo
O corpo ministerial e o secretariado do governo Bolsonaro será sem dúvida o mais lembrado da história; mais por suas falas e atitudes esdrúxulas do que pelas suas realizações. Em geral, não lembramos nominalmente de mais do que um ou dois nomes de pastas em evidência, como Economia e Casa Civil. Agora, mais uma vez, o senhor Sérgio Camargo, da Fundação Palmares, usa o Twitter para destilar o seu racismo contra servidores e atestar a sua ignorância. Triste governo.
Arlindo Carneiro Neto (São Paulo, SP)


Pau de arara
"'Está cheio de pau de arara aqui’, diz Bolsonaro em referência a nordestinos"(Política, 3/2).Dia desses, aqui em João Pessoa, tinha um carro de som cheio de bolsonaristas raivosos gritando contra a vacina enquanto duas filas gigantes de "paraibanos" se vacinavam e se testavam na orla. É assim a nossa resposta ao mito: enquanto ele chafurda na farofa, a caravana passa.
Cassiana Amorim (João Pessoa, PB)

Sou nordestino de Alagoas e tenho orgulho de sê-lo. Digo mais: é melhor ser pau de arara do que miliciano genocida.
Moezio Martins dos Santos (Penedo, AL)

Para que está feio, Folha! Até os jerimuns e os aipins sabem que foi uma brincadeira descontraída. Mas para a Foice, na falta de um bom escândalo de corrupção à moda petista, qualquer coisa serve.
Adriana Mara de Moura e Souza (Barroso, MG)

É exatamente esse tipo de comentário que faz 15% da população seguir com ele incondicionalmente. Rafael de Oliveira (São Paulo, SP)



Edgard Alves
A notícia da morte de Edgard Alves entristece todos os companheiros de sua longa viagem profissional, que ele sempre soube transformar em amigos. Que sua memória seja eterna ("Edgard Alves, jornalista referência no esporte olímpico, morre aos 73 anos", Esporte, 4/2).
Leão Serva, jornalista (São Paulo, SP)



Açúcar e afeto
É um equívoco cancelar a linda canção de Chico Buarque. As letras das músicas, desde sempre, apenas refletem a realidade em poemas. Vem-me a mente a canção "Ronda", de Paulo Vanzolini. Será que o autor estimula um homicídio? Ou apenas expõe o sofrimento da alma de mulheres, como faz Chico? Deixem as artes fluírem com a dor, o amor e o desamor humanos. Deixem o eu lírico dos autores sensíveis ao feminino falar por nós.O exagero beira o ridículo.
Ângela Luiza S. Bonacci (São José dos Campos, SP)

Nada como o humor de Renato Terra para colocar leveza e perspicácia no embate ("Sem açúcar, sem stevia", Ilustrada, 4/2). Nada como a genialidade de Chico para retratar a alma feminina, com encanto, com afeto e uma pitada de ironia. Está aí um ponto de partida para um possível desvio de rota. Pode-se censurar o açúcar, mas não a poesia. Tal postura não resolverá o nosso intricado percurso rumo à igualdade de direitos.
Anete Araújo Guedes (Belo Horizonte, MG)


Lula
"Lula, uma aula de real politik" (Demetrio Magnoli, 4/2). Excelente texto. A democracia não pode viver com um Judiciário hipertrofiado nem com a agonia do conversadorismo chucro. A saída é a social democracia, nos moldes da Alemanha. Tenho um pé atrás com Lula, mas essa é a oportunidade que ele tem para sepultar qualquer dúvida sobre suas intenções democráticas.
Carlos Silva (Sobral, CE)



Educação em São Paulo
A Folha mente em "Desarticulação entre governo e prefeitura de SP deixa 14 mil crianças sem escola" (Cotidiano, 3/2) ao atribuir ao Programa Ensino Integral do Governo de São Paulo a falta de vagas para alunos do 1º ano do ensino fundamental na capital. Em 2021, foram 72 mil vagas nas escolas estaduais e 65.666 alunos foram matriculados. Em 2022, até o primeiro dia letivo (2 de fevereiro), foram 67.138 matrículas—1.472 alunos a mais. Não há política mais transformadora do que o aluno poder ter mais tempo dentro do ambiente escolar, ampliando a oportunidade de aprendizagem, ainda mais em tempos de pandemia.
Lúcia Saito, coordenadora de Comunicação da Seduc (São Paulo, SP)

RESPOSTA DE BRUNO BENEVIDES, EDITOR INTERINO DO NÚCLEO DE CIDADES - Ao informar o total de vagas disponíveis em uma cidade como São Paulo, a secretaria desconsidera que os alunos têm direito a serem matriculados em escolas próximas às suas casas. A pasta também não informa qual foi a redução de vagas e turmas nas escolas que passaram a integrar o PEI e não diz se adotou alguma estratégia para garantir que não houvesse redução de vagas com a ampliação do programa.

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