Chuvas e tragédia, de novo
Nenhuma prefeitura tem condições de resolver sozinha os problemas de habitações precárias. Se não houver uma politica nacional séria de habitação, as tragédias se repetirão.
José Campos (São Paulo, SP)
A especulação imobiliária, que empurra os pobres para áreas ruins; a ignorância, que não vê que não adianta querer acumular muita riqueza porque somos mortais; as igrejas, que são contra o planejamento familiar porque querem mais adeptos. Essas são as causas primárias dessas tragédias.
Paulo Azevedo (Valença, RJ)
De fato, politicamente nada vai mudar —aliás, é pior a cada dia, e vamos para o beleléu mês após mês. Mas e as pessoas? É só a elas que dedico este comentário, tenham ou não "visão de futuro". Absolutamente triste com tantas mortes e tamanha tragédia. Condolências a todas as famílias e comunidades envolvidas em luto.
Vitor Luis Aidar Santos (Jaboticabal, SP)
"'Meu bairro acabou', diz desabrigada pela chuva em Petrópolis" (Cotidiano, 16/2). Infelizmente, temos representantes incompetentes. O pior é ouvir os profissionais da área dizerem que esse tipo de situação poderia ser evitada.
Longe da civilização
Vendo "Tudo Bem", de Arnaldo Jabor, de 1978, impressiona como o Brasil parou no tempo. Os integralistas de extrema direita se chamam milicianos. O Brasil está longe da civilização.
Fábio Galvão (São Paulo, SP)
Assassinatos no campo
"Família morta no PA morava em área disputada" (Cotidiano, 15/2). Parabéns a Fabiano Maisonnave e Bruno Santos pela excelente e dramática reportagem sobre o assassinato do ambientalista Zé do Lago e seus familiares em São Félix do Xingu. Informações não faltam sobre a longa história do crime organizado na região.
Gabriela Pellegrino Soares (São Paulo, SP)
Protocolos
Apesar de as estatísticas mostrarem o contrário ("Negros são os mais parados pela polícia no Rio", Cotidiano, 16/2), "a PM fluminense nega que exista viés racial em suas ações e diz seguir protocolos rígidos". Negam a realidade, sem nenhum incômodo. Quanto aos "protocolos rígidos", de fato são rígidos demais: geralmente truculentos. Está na hora de mudar esses protocolos em respeito ao cidadão.
Luiz Fernando Schmidt (Goiânia, GO)
HIV
O artigo "Pornografia, sexo e HIV" (Esper Kallás, Saúde, 16/2) aborda muito bem um tema rodeado de preconceitos. A melhor maneira de fazê-lo é mesmo esta: com informação, orientação e sem negação. A educação sexual bem feita, de acordo com a idade, é o melhor caminho para uma vida saudável em todos os sentidos.
Cristina Reggiani (Santana de Parnaíba, SP)
Às armas
Temos tempo. Comecemos a analisar os currículos dos candidatos que vão surgindo para as eleições. Pesquise no Google, veja a evolução patrimonial, consulte os tribunais, veja se o candidato tem ou teve mandato, o que fez e o que deixou de fazer. Nas redes sociais, veja os hábitos, as amizades, as fotos, a admiração por celebridades, os posts... Analise tudo com antecedência. Nosso voto é nossa arma.
José Dieguez (São Carlos, SP)
Bancos
Apenas 10% dos R$ 81,6 bilhões de lucros dos bancos neste ano forneceriam uma cesta básica para 90 milhões de brasileiros. Quando teremos um governo e um Parlamento que enfrentem essa monstruosidade e taxem exemplarmente a banca?
Clarilton Ribas (Florianópolis, SC)
Bolsonaro e evangélicos
"Por que evangélicos bolsonaristas estão inquietos?", (Juliano Spyer, 16/2). Um político que diz que usou verba de gabinete para "comer gente"; que entende haver quem mereça e quem não mereça ser estuprada; que afirma que a ditadura matou pouco; que faz chacota com a tortura e a dor alheia; que coloca filho contra a mãe por interesse eleitoral; que considera a esquerda digna de ir "para a ponta da areia"; que defende a supressão física de adversários... Dizer que esse político, ao falar para evangélicos, não é oportunista? Isso é cegueira ou desinformação?
Newton Rodrigues Miranda Neto (Belo Horizonte, MG)
Na Rússia
"Somos solidários à Rússia, diz Bolsonaro em encontro com Putin" (Mundo, 16/2). Alguém sabe se o presidente tem noção do significado de "ser solidário"?
Ricardo Campos (Mossoró, RN)
Se Joe Biden e a Otan levarem a sério o que Bolsonaro diz, ele arrumou uma encrenca. "Solidário à Rússia"? "Colaborar em defesa"? A sorte é que todos sabem que Bolsonaro não sabe o que diz.
João Jaime de Carvalho Almeida Filho (São Paulo, SP)
Por que ele estava usando máscara lá em Moscou? Medo de um vírus comunista?
Fábio Nogueira (Itajubá, MG)
Solidários? Com relação a que exatamente?
Espero que tenham recolhido o DNA de Bolsonaro lá na Rússsia e revelem o resultado. Isso pode vir a ser a descoberta paleontológica do século.
Mario Luiz Frungillo (Campinas, SP)
Santos-Guarujá
É só chegar ano eleitoral que nós, moradores aqui da Baixada Santista, somos obrigados a ver e a ouvir a mesma cantilena de todo ano de eleição. Agora, mais uma vez, a novela se repete. Só que, desta vez, um candidato diz que vai ser ponte; e o outro diz que vai ser túnel. Então acho que vamos ter os dois. É a história do chapeuzinho devorando o lobo.
Antonio Sérgio de Jesus (São Vicente, SP)
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