Descrição de chapéu indígenas

'Ânsia de vômito', diz leitora sobre medalha dada a Bolsonaro

Leitor elogia Alexandre de Moraes sobre bloqueio do Telegram

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Mérito?
Fiquei com ânsia de vômito ao ler que o inominável recebeu a Medalha do Mérito Indigenista ("Bolsonaro ganha medalha do mérito indigenista, põe cocar e cita Deus em discurso", Política, 18/3). Uma medalha para alguém que, quando deputado, enalteceu a cavalaria estadunidense por ter exterminado os índios e lamentou que a brasileira não tenha feito o mesmo? Realmente não há limites para a falta de pudor, de respeito e de humanidade neste desgoverno.
Beatriz Telles (São Paulo, SP)


A concessão da Medalha do Mérito Indigenista a Bolsonaro é o mais deslavado deboche de um governo que destrói a floresta amazônica e invade terras indígenas. Sydney Possuelo, ex-diretor da Funai, devolveu a medalha que recebeu há 35 anos em desagravo a esse deboche. Para esse governo, não basta desflorestar a nossa mãe Amazônia e roubar as terras dos povos que a conservam há milênios. É necessário zombar de quem luta para preservar a fonte natural de água e vida do Brasil.
Paulo Sérgio Arisi (Porto Alegre, RS)

O indigenista, ativista social e etnógrafo Sydney Possuelo, em 1996 - Antônio Gaudério - set.1996/Folhapress

Bolsonaro recebendo a Medalha do Mérito Indigenista... Se tivesse que definir isso com uma única palavra ficaria em dúvida entre acinte, patifaria, descaramento, cinismo, absurdo.
Rosana Gomes (São Paulo, SP)


Ucrânia
Ao dizer que "nem todos os países querem dançar ao som dos Estados Unidos", o ministro russo Lavrov quis dizer que nem todos os países desejam viver sob um regime democrático e liberal. Isso demonstra que a invasão da Ucrânia, com o pretexto de proteger a minoria de etnia russa que lá vive, é na verdade um ataque ao regime político que grande parte das nações do mundo escolheram, inclusive o povo ucraniano. Resta saber até que ponto nós que desejamos manter democracias liberais estamos dispostos a lutar para preservá-las.
Alex Strum (São Paulo, SP)


Alckmin
Que fim triste e melancólico o desmemoriado Geraldo Alckmin está tendo. Daremos uma resposta à altura nas próximas eleições aos aventureiros políticos que fizerem aliança com um ladrão. Quem com porcos anda farelos come, diz um adágio popular.
Moacyr Rodrigues Nogueira (Salvador, BA)


Doria
Haja pé para levar tanto tiro... Primeiro, sai no fim do mandato de prefeito para concorrer ao cargo de governador. Logo mais sairá do atual cargo para disputar a Presidência, para a qual certamente não será eleito. E finaliza liberando as máscaras, contra a opinião dos especialistas. Só faz perder os poucos votos que ainda tem.
José Cretella Neto (São Paulo, SP)

Doria anuncia a Datena que uso de máscara não é mais obrigatório também em ambientes fechados - Reprodução


Telegram
"Moraes, do STF, determina bloqueio do Telegram em todo o Brasil" (Política, 18/3). Parabéns, caro ministro Alexandre de Moraes! Uma sábia decisão!
Rodrigo Vaz Soares (Viamão, RS)

E aí? Como fica? Um ministro, monocraticamente, decide censurar uma plataforma digital a pretexto de quê? Só mesmo numa República que tem um poder Judiciário ditatorial isso acontece.
Júlio César Martins Caruccio (Pelotas, RS)

Parabéns ao ministro do Supremo Alexandre de Moraes. É impossível existir um lugar onde as pessoas possam cometer crimes sem que possam ser responsabilizadas e punidas por isso; mesmo se for por meio das redes sociais. Qualquer meio de comunicação tem que obedecer regras e ser responsabilizado pelos excessos. Ninguém está acima da lei. Se o Telegram quiser continuar a operar no território nacional, terá que se submeter ao nosso ordenamento jurídico.
Lucinio Nones (Blumenau, SC)

Decisão juridicamente certa, ética e justa. Finalmente um sinal de que não somos nem podemos ser a casa da mãe joana. Se o presidente quiser fazer seu marketing, sua divulgação, sua campanha digital de forma correta, limpa e dentro de um mínimo de normalidade, não precisará das mumunhas do aplicativo Telegram. Mas, se realmente precisar delas, é porque boa intenção não tem --nem nunca teve.
Flávio Calichman (São Paulo, SP)

Muito bem, ministro, muito bem. Eu estava começando a achar que era só palavrório. O TSE também precisa começar a agir. Vemos muitos fatos ilegais ocorrendo e o TSE mudo. Vamos lá, TSE! Queremos acreditar em nossas instituições.
Rita Guimarães (Palmas, TO)

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