Leitora lamenta Brasil não ter punido militares da ditadura

Leitores comentam "candidaturas" de Joao Doria e Sergio Moro

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Se
Se o Brasil tivesse punido com severidade os militares que cometeram assassinatos e torturas durante a ditadura, como fizeram Chile e Argentina, talvez não teríamos tido a eleição de um fã declarado de torturadores nem a possibilidade vergonhosa de os milicos comemorarem essa trágica data.
Beatriz Telles (São Paulo, SP)

Manifestante em ato contra a ditadura militar, em 2019, em São Paulo - Rahel Patrasso/Xinhua

Marco
"Forças Armadas dizem que golpe de 64 foi ‘marco histórico’ da política brasileira" (Política, 31/3). Marco histórico de sangue, assassinatos, torturas e estupros.
Alex Correa (São Paulo, SP)

Enquanto o general Videla, na Argentina, morreu aos 87 anos na prisão, condenado à pena perpétua, nós, no Brasil, somos obrigados a ouvir comentários cínicos como esse proferido pelo "impoluto" Braga Netto. Realmente, estamos muito atrás de países como Argentina, Chile, Bolívia e outros em termos políticos.
Newton Penna (Rio e Janeiro, RJ)

Um corte linear de 80 % nas nossas Forças Armadas seria bem-vindo. E ainda sobraria muita gente para patrulhar as nossas fronteiras, que é a única função que existe ainda para esse contingente que vive na ociosidade. Afinal de contas, lá se vão 150 anos que o Brasil travou uma guerra, contra o Paraguai.
Geraldo Galvão Filho (Juiz de Fora, MG)

O Exército está cheio de políticos fardados da extrema direita. O Exército é formado pelo povo e serve ao país; não pode ser local de doutrinação política para favorecer com as benesses do poder parcelas da sociedade.
Cláudio Lourenço Rocha (São Paulo, SP)

As Forças Armadas brasileiras, sócias dirigentes do governo Bolsonaro, são, pelo que vimos, poços de incompetência e ignorância. Tudo o que tocam estraga e se decompõe. O golpe de 64 destruiu nosso país, aquele com maior potencial de desenvolvimento do mundo, tornando-o ignorante, violento e servil a interesses de piratas.
Flávio Colker (São Paulo, SP)

Todo mundo sabe que até a data é forjada: o golpe foi no dia primeiro de abril, Dia da Mentira. Pronto!

Vera Lúcia de Oliveira Jesus

Brasília, DF


Uns bananas de pijamas, sanguessugas, incompetentes, truculentos; a maior de muitas de nossas vergonhas nacionais. Tivessem um pingo de vergonha nunca sairiam de seus quartéis.
Marta Vainchenker (Florianópolis, SC)


Doria
"Doria recua, mantém candidatura e renuncia ao Governo de SP" (Política, 31/3). Confesso que ele me enganou. Cheguei a comentar que era um gesto de grandeza. Mas era tudo fita e estratagema político para colocar contra a parede um partido em processo de autofagia. Fico imaginando como se sentem os seus eleitores. O Brasil decididamente não é para amadores.
Eladio Gomes (Itabira, MG)

João Doria ao anunciar que renuncia ao cargo de governador para concorrer à Presidência - Bruno Santos/Folhapress

Doria dobrou a aposta e se deu bem. Emparedou o PSDB e confirmou a sua pré-candidatura. Aécio se deu mal.
Murilo Azevedo Brasil (Florianópolis, SC)

A insegurança de Doria é justificável. As chances dele e de Rodrigo Garcia são nulas. Ele é um morto-vivo da política. Não se elege para mais nada.

Ricardo Villas

São Paulo, SP


Obrigado, menino Doria! Tira votos de Bolsonaro e deixa Lula ganhar tranquilo.
Gerson Tavernari (Quatis, RJ)


Moro
"Moro diz abrir mão, neste momento, de disputar Presidência após se filiar à União Brasil" (Política, 31/3). O juiz Pinóchio das araucárias talvez se eleja para vereador em Maringá.
Cláudio Cunha (Curitiba, PR)

O ex-juiz e ex-ministro da Justiça Sergio Moro - Agencia F8


Uma expressão tão altruísta —"abro mão"—, como se estivesse fazendo um sacrifício. A verdadeira frase seria "como minha candidatura vai de mal a pior e eu preciso de foro privilegiado, vou concorrer a deputado federal".
Maria Irene de Freitas (Rio de Janeiro, RJ)


Candidato
"Moro será candidato a deputado federal por SP, diz dirigente da União Brasil" (Painel, 31/3). Moro e Deltan, a mesma estratégia: fugir da eventual prisão.
Samira Shamah Shamaah (Bagé, RS)

O sujeito mal entrou na política partidária (pois política ele já fazia desde os tempos de magistrado) e já irá para o segundo partido. Mais um legítimo representante da "nova política".
Eduardo da Cunha Vianna (Rio de Janeiro, RJ)


Base da democracia
Excelente artigo de Miriam Goldenberg sobre as diferenças individuais e as dificuldades de interação ("Incompatibilidade de gênios é motivo para divórcio?", Corrida, 31/3). Em 1920, Carl Jung publicou seus estudos sobre tipos psicológicos, e o relato de Goldenberg expressa bem as tensões entre extrovertidos e introvertidos. Somente a maturidade nos permite conviver com o diferente, seja em psicologia, seja em política, seja em religião. Conviver com diferenças é uma das bases da democracia.
José Jorge de Morais Zacharias (São Paulo, SP)

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