Leitores contam de que sentem saudades em suas cidades

Morte de baterista do Foo Fighters também é lembrada

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

A Folha perguntou nesta semana a seus leitores de que eles sentem mais saudade em suas cidades. Veja abaixo algumas respostas.

Do bar do Ciduca. Saudades...
Daniel N Caldeira (Osasco, SP)

Ele ficava na avenida Guararapes, número 147. Foi o primeiro bar do Recife no afeto, e podemos até dizer, o primeiro sem segundo. A memória desse bar deveria ser retida por todo pernambucano de origem ou formação. Sartre e Rosselini passaram por lá e se somaram a esta plêiade: Aloísio Magalhães, Osman Lins, Ascenso Ferreira.
Urariano Mota (Recife, PE)

Com certeza, da praça da Sé. Decadência total pela presença de enorme contingente de sem-teto que não conseguem ter um lar decente.

José Andrade

Caraguatatuba, SP

Sinto falta da Cinemateca, que parece ter voltado às origens e recuperado a alma do antigo Matadouro Municipal, pois parece se prestar agora ao desossamento da cultura e do esquartejamento da memória cinematográfica nacional.
Vinícius Rodrigues (São Paulo, SP)

Cinemateca Brasileira, instituição responsável pela preservação da produção audiovisual brasileira - Clara Angeleas - 5.abr.2019/Secretaria Especial da Cultura

Sinto muita falta da centenária sorveteria Alaska, que ficava no Paraíso. Sempre com porções fartas e boa qualidade. Meu pedido preferido era o Vaca Preta (sorvete do chocolate com coca-cola). O bolo de sorvete também era sensacional. Como faz falta!
Mateus De Santi Lopes (São Paulo, SP)

Mais praças.
Susana De Lellis (São Paulo, SP)

A pizzaria Nova Zi, na rua Fernando de Albuquerque. Fechou na pandemia e tinha a melhor pizza, feita pelo Bigode. Não sei se migrou ou se simplesmente fechou.
Adilson Rodrigues Camacho (São Paulo, SP)

Da rua em frente às casas. Era um local de convivência entre os vizinhos. Hoje ela se encontra vazia pela insegurança, os moradores se trancam e não há mais pedestres, somente veículos circulando durante o dia... porque à noite nem isso.
José Carlos C Nania (Campinas, SP)

Sinto falta de frequentar ou atuar em alguns teatros que desapareceram por conta da exploração imobiliária ou por dificuldades financeiras: o teatro Sadi Cabral (av. Angélica), o teatro Augusta (rua Augusta), as salas Plínio Marcos e Lineu Dias no shopping Pompeia Nobre (Pompeia) e, mais recentemente, o Viga Espaço Cênico (Pinheiros), este último demolido em 2021.
Aguinaldo Gabarrão (São Paulo, SP)

De tudo de bom do Recife, que não existe no Cabo de Santo Agostinho.
Rafael Alves Mascarenhas (Cabo de Santo Antônio, PE)

Sinto falta da antiga loja Sears, local onde a maioria dos moradores da Pompeia e da Lapa frequentavam, com as famosas empadinhas da lanchonete, a ala dos brinquedos e espaçosas vitrines de roupas.
Ricardo Zuppo (São Paulo, SP)

Spadaccino, na rua Mourato Coelho. Era um restaurante típico italiano, gastronomia impecável, vinho honesto, de ar bucólico como uma casa, espaços intimistas, tratamento e atmosfera de velhos amigos. Era onde uma seleta confraria de até quatro amigos se encontrava com frequência mensal ou bimestral. Infelizmente, fechou.
Antonio Salles T. Neto (São Paulo, SP)

Em Aracaju tem a Feira do Turista na Orla. Lá é o melhor centro de convivência da cidade. Lá se encontram restaurantes razoáveis e shows de forró de quinta-feira a domingo.
Lourival Costa (Aracaju, SE)

Da locadora 2001, da livraria Quinta Avenida, da Fnac, do América da alameda Santos, da Viena do Conjunto Nacional.
Luisa Mariutti Cordero (São Paulo, SP)

Do museu da Independência! Espero que seja reinaugurado neste ano. Já faz 10 anos que está fechado.
Daniel Poço (São Paulo, SP)

Resido na zona norte da cidade do Rio. Quer saudades mais intensas? Quinta da Boa Vista, piquenique. Infância. Dunas de Ipanema. Adolescência. Mariuzin em Copa . Juventude. Por aí vai. Sem contar Estudantina na Tiradentes.
Mário Sérgio Mesquita Mensores (Rio de Janeiro, RJ)


Luto no rock
"Morre baterista do Foo Fighters e Lollapalooza 2022 cancela show deste domingo" (Ilustrada, 26/3). Estou em choque com a morte de Taylor Hawkins. Sou muito fã da banda e adoro o som dos caras.
Claudia Roveri (Blumenau, SC)


Um grande músico de uma grande banda.
Luis Fernando Armidoro Rafael (Santo André, SP)

Desmatamento
"Brasil é só um ‘pequeno transgressor’ ambiental, diz Guedes a empresários" (Mercado, 25/3). Acredito que ele ri do povo sem nenhum constrangimento. Os bolsos abarrotados. Sabe bem o que fala.
Geralda Alves Ferreira (Brasília, DF)


Escândalo no MEC
"Até Aras se mexeu" (Editorial, 26/3). O procurador-geral da República repudia as afirmações feitas em editorial publicado pela Folha. O texto reflete desconhecimento da atuação institucional do Ministério Público, que é pautada pelos limites estabelecidos pela Constituição e as leis, inclusive as que delimitam a persecução penal. Também ultrapassa limites que separam a crítica exercida de forma legítima pela imprensa do desrespeito e de acusações que não guardam relação com fatos, esses conhecidos e divulgados diariamente pela instituição. Em vez disso, traduz pressões veladas de partidos, agentes políticos ou da iniciativa privada, que embutem interesses que não encontram
abrigo no devido processo legal.
Augusto Aras, procurador-geral da República

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.