'Sobrará alguém se Putin usar arma nuclear?', pergunta leitor

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Que outros?
"Se Putin usar arma nuclear na Ucrânia e vencer, outros farão o mesmo, diz especialista" (Mundo, 29/3). Que "outros"? Sobrará ainda alguém depois da escalada inevitável?
Jonas Nunes dos Santos (Juiz de Fora, MG)

Bem x mal
"Presidente diz que pleito será disputa do bem contra o mal" (Política, 28/3). Faz lembrar os cátaros (puros), considerados hereges pela igreja da Idade Média porque acreditavam que havia dois deuses, ou dois princípios, sendo um bom e outro mau. A sinistra e cruel Inquisição foi então criada para aqueles que até hoje persistem no mesmo credo.
Pedro Portugal (Belo Horizonte, MG)


Na hora dos debates
O presidente vai usar esse álibi de estar passando mal toda vez que houver problemas nos ministérios, para desviar a atenção do povo ("Bolsonaro recebe alta de hospital após passar a noite internado em Brasília", Política, 29/3)? Só falta na hora dos debates também "resolver" passar mal. Chega de enganação!
Tania Tavares (São Paulo, SP)

O padrão de vítima de sempre. Toda vez que queima o filme feio, passa mal e vai ao hospital para ficar em observação só para que fiquem com peninha do dodói. Muito macho mesmo.

Alec Bento

São Paulo, SP



A programação estabelecida até as eleições está sendo observada...
Odilon Octavio Santos (Marília, SP)


Projeto educacional
Um país que teve quatro ministros da Educação em pouco mais de três anos —e brevemente terá o quinto— na verdade não teve nenhum. Considerando que a pandemia paralisou a educação por dois anos, com graves consequências principalmente para a população carente, o Brasil seguirá atrasado e desigual por anos a fio. O eleitor consciente precisa cobrar desde já, dos candidatos à Presidência, um projeto educacional emergencial.
Luciano Harary (São Paulo, SP)


Alvaro Costa e Silva escancara a realidade deste desgoverno ao demonstrar que o MEC até agora esteve vazio ("O Lollapalooza é só o começo", Opinião, 29/3). Cada ocupante cuidou, a seu modo, de destruí-lo. E assim segue a campanha de reeleição do genocida.
Jonas Nilson da Matta (São Paulo, SP)


Escolher o quinto
Jair Bolsonaro tem por hábito demorar para repor ministros. Ele tem que conciliar os negócios dos evangélicos com os negócios do centrão e com a simpatia dos militares. E, simultaneamente, encontrar alguém que se sujeite a atender seus interesses eleitoreiros. Competência técnica é o que menos conta.
Paulo Bittar (São Paulo, SP)


Brigas internas
A realidade brasileira supera a ficção americana. Na peça "The Best Man" (1960), que depois se transformou no filme "Vassalos da Ambição" (1964), o escritor Gore Vidal retratou uma convenção partidária na qual dois oponentes farão de tudo, desde chantagens até ameaças, para conseguir a indicação do partido para concorrer ao cargo de presidente. Aqui no Brasil, dois governadores desistiram de disputar a reeleição e ambos renunciaram ao cargo. A disputa será dura até a convenção do PSDB, em julho, para a escolha do nome do partido dividido.
Luiz Roberto da Costa Júnior (Campinas, SP)

João Doria (esq) e Eduardo Leite (com o microfone) nas prévias do PSDB - Pedro Ladeira/Folhapress

O tapa
A distinta psicanalista Vera Iaconelli sempre nos brinda com sua sapiência ("Sopapos no Oscar e fora dele", Equilíbrio, 29/3). Na análise do imbróglio envolvendo o ator Will Smith, que esbofeteou o comediante Chris Rock, nos alerta, oportunamente, como o humor pode ser a "arte" de transformar o inaceitável em "normalidade" desumanizadora. Além de fazer a advertência mais importante: mais uma vez uma mulher foi desrespeitada!
Walter Roberto Correia (São Paulo, SP)


Há tempos o Oscar vem perdendo prestígio, mas, depois das cenas de violência física na última cerimônia, desandou de vez. A sétima arte não merecia isso.
Erivan Santana (Teixeira de Freitas, BA)


Justiça eleitoral
Perfeitas as considerações de Hélio Schwartsman sobre as anomalias e os absurdos da Justiça Eleitoral, cuja presença no sistema jurídico é uma excrescência, mais uma jabuticaba brasileira ("No espírito da lei", Opinião, 29/3). Além de tratar eleitores e cidadãos como incapazes, nos períodos não eleitorais os magistrados passam os dias a assinar títulos e a receber um subsídio extra. Os membros do Ministério Público que atuam na Justiça Eleitoral fazem menos ainda. Quanto esse complexo de magistrados, promotores, servidores, tribunais estaduais e federais custa ao país em que tantos passam fome?
Antonio Carlos Augusto Gama, promotor de Justiça aposentado (Ribeirão Preto, SP)


Lollapalooza
"Ministro do TSE revoga censura ao Lollapalooza e responsabiliza partido de Bolsonaro" (Mônica Bergamo, 29/3). Só para entender... O juiz disse que tomou a decisão apenas confiando no que o acusador (PL) disse? Sem provas? E já foi despejando a multa? Não se deu o trabalho de ouvir os dois lados, de ver as provas, enfim, de julgar devidamente?
Anderson Costa (Osasco, SP)


O sujeito foi juiz, desembargador, é ministro de tribunal superior (TSE) e foi induzido ao erro por uma peça de um descabimento cristalino? Qual é o "animus condenantis", excelência? Ou é apenas "se colar, colou"?
Ari Vargas Leal (Campo Grande, MS)

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