Humanitário?
A primeira página desta quinta-feira (14/4) exibe um casal afegão que, junto a seus três filhos, está desde 8 de abril no saguão do aeroporto de Guarulhos aguardando que lhes surja um abrigo onde possam se instalar. Essa família chegou ao Brasil com visto humanitário, mas, pelos percalços que até agora vêm passando, nos faz supor que lhes foi concedido um visto com finalidade diversa da intentada.
Rivaldo Otero (Santos, SP)

Fake news
É possível que o TRE e o TSE aceitem registro de candidatura de quem ataca a honestidade e a lisura do processo eleitoral? Estamos no 35º vídeo que o YouTube remove do canal do atual ocupante do Palácio do Planalto devido à disseminação de fake news acerca da lisura das eleições de 2018 e de 2022. Esse cidadão deve poder concorrer em um processo que ele despreza e considera ilegítimo, manipulado? Não vale o debate?
Mauro Zilbovicius, professor da Escola Politécnica da USP (São Paulo, SP)

Eleição
Foi louvável o alerta de Thiago Amparo em "A foto branca de Lula-Alckmin" (Opinião, 14/4). Que essa nossa terrível travessia em meio ao pântano nos faça desejar um outro governante, que tenha força e coragem para construir o que foi destruído, para efetuar as reformas necessárias. O país não deve mais ser ameaçado pelos que portam farda e armas, por operações ilegais do MPF e do Judiciário. Sejamos presentes e pressionemos o próximo governo, como sempre fez a elite financeira.
Anete Araújo Guedes (Belo Horizonte, MG)

"Alckmin exalta Lula aos gritos em evento com centrais sindicais" (Política, 14/4). Que ninguém subestime Lula na arte de transformar água em vinho.
Antônio Beethoven Cunha de Melo (São Paulo, SP)

100 anos
João 8:32, com a nova tradução de Jair Bolsonaro: "Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará; desde que não diga respeito a encontros com pastores obscuros para tratar de interesses espúrios".
Marcos Antônio da Silva (Londrina, PR)

Viagra
Embora tudo o que Ruy Castro disse seja verdade e sério, a maneira de escrever é muito divertida ("O Viagra não resolverá", Opinião, 14/4). Apesar da vontade de chorar, ainda encontramos momentos para rir.
Cristina Reggiani (Santana de Parnaíba, SP)

Desde a redemocratização, nunca antes as Forças Armadas se desmoralizaram tanto quanto hoje. Cooptados pelo presidente, caiu a máscara de honestidade e patriotismo que persistia para muitos desde a ditadura. Lamentável.
José Marcos Thalenberg (São Paulo, SP)

Reforma da reforma
"PT sugere revogar reforma trabalhista e reforça polêmica na campanha de Lula" (Política, 14/4). A casa-grande, se deixarmos, vota pelo retorno da escravidão.
Maria Amália G. Santos (São Paulo, SP)

Os velhos companheiros sindicalistas estão esfregando as mãos, loucos para que volte a mamata.
Marco Martins (São Paulo, SP)

Mais do que a reforma trabalhista, é urgente revogar a reforma da Previdência. Digo isso mesmo já estando aposentada pela regra antiga; mas me solidarizo com os outros.
Ana Elisa Lobo (Campinas, SP)

Vamos lá... Os motivos da reforma envolviam (i) aumentar a atividade econômica e (ii) gerar empregos. Não houve aumento da atividade tampouco geração de empregos. Serviu para que então?
Bruno Martins da Costa Silva (Porto Alegre, RS)

Tem que revogar essa porcaria mesmo!
Emília Amoedo (Rio de Janeiro, RJ)

Apoio
"Caetano Veloso, Frei Betto e dezenas de personalidades assinam manifesto em apoio a Boulos" (Painel, 14/4). Só de ouvir o nome dessa gente me dá vontade de vomitar!
Adriana Mara de Moura e Souza (Barroso, MG)

Vou compartilhar a carta da "bancada do povo". Tudo o que eu puder fazer para ter minha bandeira do Brasil e meu Exército de volta eu vou fazer. E mandar o caminhão do lixo descarregar longe essa famigerada família... ninguém merece isso.
Maria José dos Santos (São João de Meriti, RJ)

Semipresidencialismo
O artigo "Semipresidencialismo é desastre constitucional" (Tendências / Debates, 14/4) passa a ideia de que não há crise no presidencialismo. Tivemos presidente que se suicidou, que renunciou, sem voto popular, em regime de ditadura, impichado etc. Dar ao presidente a prerrogativa de indicar primeiro-ministro e aprovar programa de governo nos trará estabilidade, fortalecerá as instituições e aumentará a transparência. Precisamos dar mais responsabilidade a um Congresso já fortalecido e com um Orçamento capturado.
Samuel Moreira, deputado federal, coordenador do GT do Semipresidencialismo (Brasília, DF)