O disparo de Milton Ribeiro
Antigamente ser pastor no Brasil era vocação ("Milton Ribeiro dispara arma em aeroporto e é levado para depor na PF", Cotidiano, 25/4). Depois virou profissão. Agora parece ser contravenção.
Paulo Junges (Campo Grande, MS)
Terá sido pequena demonstração do que virá? Será que todos os crentes estarão armados? Pode tomar a Santa Ceia armado? Pode ir à escolinha dominical armado? Foi-se o tempo em que a arma do crente era a Bíblia.
Rita Cardoso (São Paulo, SP)
Tornozeleira para quê?
O Brasil já derreteu ("Daniel Silveira não carrega tornozeleira e secretaria diz não saber onde deputado está", Política, 25/4). Não há mais uma nação. Só um grupo sem noção que luta para permanecer destruindo tudo, por puro prazer.
Katia Lanuzia Nogueira de Araujo (Brasília, DF)
Tornozeleira descarregada para bandido amigo!
Elisabeth Beraldo Faria (Mogi das Cruzes, SP)
Os militares estão reclamando do quê? Eles ajudaram e ajudam a criar o caos e a desordem. Exatamente o oposto de sua missão é só que dizem processar. Apoiam o mais inepto e desequilibrado que já ocupou a Presidência. Sua saída seria apoiar a democracia de voltar para os quartéis, mas estão apegados ao poder e aos privilégios. Estão causando um grave dano ao país.
Maria Lopes (São Paulo, SP)
Morte de paraquedista
Triste em saber que essa morte não terá respaldo algum do Exército (pensão para a família), por ela estar saltando em uma empresa particular, e não em serviço ("Paraquedista do Exército morre durante pouso em Boituva (SP)", Cotidiano, 24/4).
Cristiano Oliveira (Caieiras, SP)
Cuba
"Cuba vê oposição fraturada diante de onda de condenações após protestos" (Mundo, 25/4). Os ditadores se libertam, mas escravizam o povo (Charlie Chaplin).
Lorenzo Frigerio (Vargem Grande Paulista, SP)
O tempo de autoritarismo e revoluções já ficou para trás. O idealismo de qualquer cor hoje deve respeitar os direitos humanos. O mundo é hoje, pelo bem e pelo mal do capitalismo, um entrelaçado de negócios. Até a China, que tem administração central, está inserida. Uma guerra total seria o retorno à Idade Média. Temos que achar nosso caminho com respeito mútuo. Não adianta querer impor pensamento único. E o Brasil mais ainda, onde o povo não se dá com ordem unida.
Francisco Eduardo de Carvalho Viola (São José dos Campos, SP)
Musk compra Twitter
É evidente que o interesse do Musk é ter uma rede para divulgar opiniões, suas opiniões, claro ("Elon Musk compra o Twitter por US$ 44 bilhões", Mercado, 25/4). Muito perigoso tanto poder nas mãos de uma pessoa não confiável.
Ricardo A Schmitman (São Paulo, SP)
Fim dos tempos, dinheiro que não dá nem para contar.
Camila Lopes (São Paulo, SP)
Eletrobras
O título "A saga da Eletrobras" (Editoriais, 25/4) já traz o tom lendário que se pretende imprimir ao processo de privatização da Eletrobras. Saliento que ao Tribunal de Contas da União cabe avaliar a legalidade da transação, bem como acompanhar e impedir que "jabutis" sejam inseridos nas cláusulas da venda da estatal. Isso é só a "ponta do iceberg", pois essa desestatização suscita muitas dúvidas, uma delas relativa à precificação da empresa —que está aquém do real valor da companhia. Isso requer profunda análise dos termos, o que o TCU tem feito.
Ines Vieira Lopes (Campinas, SP)
Educação
É incrível a velocidade do desmantelamento dos serviços públicos de qualidade no Brasil a partir desses governos de direita e extrema-direita, federal, estadual e municipais ("Alunos se recusam a assistir a aulas pela TV em escolas estaduais do Paraná", Cotidiano, 25/4). É uma vergonha que uma Secretaria de Educação chame de educação algo tão ruim quanto essas aulas dadas por faculdades caça-níqueis de quinta. Só serve a fins eleitoreiros.
Marmelo Wiet (Porto Alegre, RS)
Assassinato em hospital
Nação que abandona a educação e que prioriza armar as pessoas não tem como dar certo ("Homens invadem hospital em Guarujá e matam paciente a tiros", Cotidiano, 25/4). Educação só não é sinônimo de desenvolvimento no Brasil, controlado por ricos mafiosos. A mortalidade de jovens continuará, semelhante à de guerras no Oriente Médio. Não entendia o país que se diz católico, evangélico, consumir mais drogas que os EUA e matar bem mais. Hoje sei: é fruto de projeto de quem elegemos.
Severo Pacelli (Uberlândia, MG)
Benefícios tributários
Mais de 50% da arrecadação de impostos vai para bancos a título de juros e rolagem da dívida ("Brasil teria dívida 20% menor com redução de benefícios tributários", Mercado, 25/4). Eis aí o rombo nas contas. Desonerações também estão erradas, pois empresas não reduzem preços para que consumidor compre mais. Em vez disso, embolsam a desoneração, transformando-a em lucro operacional. Se Guedes reduzisse imposto retido na fonte e eliminasse desonerações, o país cresceria, e o rombo nas contas desapareceria.
Dionisio DeBarros (São Paulo, SP)
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