Nesta semana, a Folha perguntou aos seus leitores se eles acham que a democracia brasileira corre risco. Leia algumas respostas:

A democracia no Brasil respira por aparelhos, e os ataques se intensificam a cada momento, em múltiplos flancos e de variadas maneiras. Penso que a pergunta correta seja "como salvar esta quase morta democracia?"
Carlos Henrique de Jesus (Aracaju, SE)

Sim. Diariamente, Bolsonaro vai minando as instituições democráticas. Ele afronta o Judiciário, tem o apoio e salvaguarda de Lira na Câmara dos Deputados, aparelhou várias organizações de Estado e a PGR está totalmente propensa a desconsiderar atos indefensáveis do presidente. Nossa democracia está morrendo por dentro.
Bianca Arruda (Brasília, DF)

Apesar de toda convulsão que vem ocorrendo, acredito que o povo brasileiro não irá permitir que nossa liberdade, com as devidas responsabilidades, seja retirada. O movimento da Constituinte irá prevalecer em relação aos autoritários e baderneiros de ocasião.
Amsterdã Ferreira Soares (Varginha, MG)

O risco é muito alto. É tão alto que o autor desse risco vocifera o tempo inteiro suas intenções golpistas. Dá o roteiro, diz quando vai acontecer e como vai acontecer. Enquanto escrevo isto, Daniel Silveira se recusa a cumprir a ordem judicial de pôr a tornozeleira e generais questionam duramente o TSE. Não é risco suficiente?
Eduardo Guimarães (São Paulo, SP)



Corre sério risco e o golpe já foi dado. Quando autoridades do Exército ameaçam poderes e tomam lado em assuntos políticos, o golpe está consumado. Os questionamentos ao sistema eleitoral, feito inclusive por militares, é parte da legitimação desse golpe. Tudo está em curso, e não estamos fazendo nada para impedir.
André de Freitas Dutra (São Paulo, SP)

Não.
Fábio Schreder (Florianópolis, SC)

Se entendermos democracia como participação, inclusão e garantia de direitos, veremos que a nossa já foi corroída pelo autoritarismo negacionista que despreza a ciência, ataca os direitos humanos e é conivente com a destruição do ambiente. Portanto, ela não corre um risco hipotético, ela já está sendo destruída.
Daniel dos Santos Barbosa (São Paulo, SP)

Não. O que corre risco é a civilidade. Para mim a narrativa do golpe é uma farsa para encobrir o desemprego, a inflação e a falta de políticas sérias para o país.
Alexandre Matos (Niterói, RJ)

Sim. Bolsonaro, quando era militar, foi um terrorista. E continua sendo no exercício da Presidência.
Elizabeth Fátima da Silva Corrêa (Rio de Janeiro, RJ)

Não há dúvida de que a democracia está sendo atacada. Com o Executivo arrodeado de militares e o Legislativo engessado pelo centrão, cúmplice e comprometido com o chefe do poder, o ambiente está mais que propício para uma ruptura da democracia.
Clóvis Pereira Gomes (Brasília, DF)

A democracia brasileira acabou em 2018, com um tuíte do general Villas Bôas ameaçando a Suprema Corte.
Alex Klaic (Santo Ângelo, RS)

Sim, a democracia brasileira corre risco; já está trincada.
Martim da Cruz Silva (Feira de Santana, BA)

Sim. Faz-se necessário e urgente uma ampla mobilização de todos os segmentos da sociedade civil organizada contra essa incursão autoritária, retrógrada e reacionária que assola o país neste momento, colocando em risco todas as conquistas obtidas em décadas de luta na construção do Estado Democrático de Direito.
Paulo Galvão (Brasília, DF)

Sim, um risco sério e evidente. Quem acha o contrário, ou não se informou ou não se importa.
Silvia Andrade Stanisci (São Paulo, SP)

Sim. O presidente ataca as instituições brasileira e leva a política para as Forças Armadas. Uma instituição do Estado não pode ser politizada.
José Lopes dos Santos (Salvador, BA)

Dia das Mães
A coisa mais importante e doce na nossa vida é a nossa mãe. Infelizmente a minha foi para o céu em 1963. Quanta saudade.
Humberto Schuwartz Soares (Vila Velha, ES)

Cozinha Bruta
"Vai ter camarão do Coco Bambu no golpe de Bolsonaro" (Opinião, 6/5). Empresário não convive com igualdade, fraternidade e solidariedade. Ele vive do lucro, exploração e desigualdade. Quanto mais autoritário o governo, mais riqueza pra eles.
Alvaro Almeida (Rio de Janeiro, RJ)

‘Tô nem aí’
"Presidente do Ibama diz que é psicopata e não liga para jornais" (Painel, 7/5). Presidente, se o senhor é doente, por que não vai se tratar? Existem remédios para ajudar e curar.
Neli de Faria (São Paulo, SP)

Conquista feminina
"Brasileira fura bolha masculina na economia e vai dar aulas em Yale" (Mercado, 7/5). Qualquer um pode chegar onde essa menina chegou, basta querer e entender que a educação e o único caminho.
Maria José dos Santos (São João de Meriti, RJ)