Educação sexual
"Brasil vive ataque legislativo e político contra educação sexual e de gênero, aponta ONG" (Cotidiano, 12/5). É lamentável que a ex-ministra Damares Alves tenha inserido a ideia de abstinência sexual como "educação sexual". Adolescentes têm uma onda hormonal que não permite essa tese; eles têm que ter educação sexual, com a informação dos métodos contraceptivos e de como evitar DSTs!
Marcos Fernandes de Carvalho (São Paulo, SP)

Condeno a violência, mas a doutrinação da esquerda na escola, praticada por muitos professores, é repugnante: ou se concorda com o professor/doutrinador ou se é prejudicado na avaliação escolar. Parabéns à aluna que não se intimidou e informou os pais.
Iago M. Zulu (São Paulo, SP)

Sexualidade é tema transversal e deve ser discutido por professores, sim, independentemente da disciplina que lecionem. E discutido sem preconceito, sem juízo de valor, sem doutrinação. Os professores precisam dar visibilidade às ameaças e denunciar quem os denunciou, seja pai, aluno, diretor, coordenador pedagógico ou diretor de região de ensino.
Fernando Jorge (São Paulo, SP)

Os marginais
"Bolsonaro dá recado ao STF e diz que marginais fustigam e roubam a liberdade no país" (Política, 13/5). Esse marginal que ocupa a Presidência quer carta-branca para exterminar pobres.
Raimundo Alvaro Campos de Lima (Manaus, AM)

Quem são os marginais nesse contexto senão aqueles que atacam a democracia brasileira, rasgam a Constituição brasileira em praça pública, condecoram milicianos e praticam rachadinha descaradamente? Quem são os marginais?
Noel Neves (Poços de Caldas, MG)

1964-2016
"Golpe de 2016 não pode durar tanto quanto o de 1964" (Nelson Barbosa, Mercado, 13/5). Se o colunista acha que em 2016 foi golpe, espere este ano. Se o mortadela de barba levar, vai ser pior que a "invasão" da Ucrânia. A família brasileira não vai aceitar nunca.
José Augusto Bernabé (São Paulo, SP)

Belíssima e consistente leitura do que realmente aconteceu em 2016, cujas consequências se estendem desde então em nosso país. Parabéns ao articulista.
Sebastião Assis Mendes Neto (São José dos Campos, SP)

Penso que a dona Dilma caiu por arrogância e incompetência. Para ficar num só exemplo de incompetência, devido a seus desmandos, a Petrobras passou a ter valor de mercado menor que a Ambev. Já a arrogância foi por achar que não precisava do Congresso para governar.
Nilton Silva (Brasília, DF)

Espero viver tempo suficiente para que possamos ter a distância de tempo necessária e reconhecer que isso tudo dito no artigo são fatos incontestáveis. Algo que muitos, felizmente, já sabem desde 2016.
Denise Trento (São Paulo, SP)

Algoritmo
Muito pertinente o que afirma a pesquisadora Letícia Simões Gomes sobre viés algorítmico em políticas públicas ("Algoritmo discrimina, cabe aos humanos o debate moral", Mercado, 13/05). A tecnologia, através dos algoritmos, está impregnada de valores sociais e morais. É preciso desenvolver consciência crítica sobre isso.
Ademar Ferreira, professor aposentado da Poli-USP (São Paulo, SP)

Voto jovem
Muito interessante a reportagem de Fábio Zanini ("Ficar de fora seria muito injusto, diz garota de 15 anos que pediu ao STF para votar", Política, 12/5). A garota quer votar, mas terá 16 anos apenas no dia 19/10, assim perdendo o primeiro turno. Diferentemente do alistamento militar, onde o que importa é o ano em que a pessoa completará seus 18 anos, o direito a voto se preocupa com o exato dia em que o adolescente faz 16. Se o sistema fosse o mesmo, a garota poderia dar seu voto nos dois turnos; e, considerando a quantidade de votos a mais que haveria, o resultado da eleição poderia ser diferente.
Eduardo Eliúd Borges (São Paulo, SP)

Moro
Não considero Sergio Moro um mito, mas nutro forte admiração por ele. Combateu ferrenhamente a corrupção, deixou a magistratura para continuar sua missão como ministro da Justiça e teve coragem de sair e denunciar as mazelas da atual gestão presidencial. Tem o meu voto para uma possível terceira via nas próximas eleições. ("Moro é chamado de 'mito' em evento na grande São Paulo", Painel, 13/5).
Maurílio Polizello Júnior (Ribeirão Preto, SP)