Cracolândia
Maria Hermínia Tavares ("Monumento ao que somos", Opinião, 19/5) foi certeira sobre o que acontece na cracolândia após a sétima fase da Operação Caronte. A falta de continuidade das ações sociais é perceptível na lista de programas já apresentados: Nova Luz, Braços Abertos, Redenção, Redenção fase 2 e Redenção fase 3. No discurso dos gestores, a assistência social é sempre prioridade. Mas, entre 2018 e 2021, a secretaria da área teve seis secretários diferentes. De constante mesmo só as ações policiais, que atingem majoritariamente os usuários.
Ana Trigo (São Paulo, SP)
STF e Bolsonaro
"Bolsonaro mantém ataques ao STF e fala em interferências indevidas no governo" (Política, 19/5). É um delinquente, que deve ser julgado, condenado e encaminhado para Bangu 8. Ponto final.
Maria Antonia Di Felippo (Santo André, SP)
Infelizmente, é o que temos para o momento. Mas em quatro meses vamos mudar essa situação. Quem não fez nada em 30 anos de vida pública é tão maligno que pode enterrar o Brasil em mais quatro anos. Estamos, sim, todos armados, mas com o título de eleitor!
Maria Izabel Costa (Curitiba, PR)
Bolsonaro; metade do tempo atacando o Judiciário e a outra metade de férias.
STF por si só
Excelente o raciocínio e o encadeamento de argumentos de Conrado Hübner Mendes no artigo "Cala boca não morreu no STF" (Política, 19/5), em que critica todos os que se dizem democratas, mas, no fundo, são autoritários. A pressão através da aplicação de pesadíssimas multas pelo STF colabora com as pessoas que trabalham para o fim da democracia.
Vital Romaneli Penha (Jacareí, SP)
Muito bom o artigo. Queria ver umas biografias não autorizadas de juízes do STF, expondo detalhes constrangedores.
Se o STF não deve ser totalmente repensado, não sei o que o deva. Casos como esse e a vergonhosa manobra do ministro Kassio Nunes Marques na revisão da vida toda são exemplos claros de que as coisas não vão nada bem por lá.
Alvaro Almeida (Rio de Janeiro, RJ)
Voto útil
"Campanha contra voto útil no 1º turno une rivais de Lula e Bolsonaro" (Política, 19/5). O segundo turno é muito importante na democracia para incorporar temas relevantes para os outros eleitores, ampliar a base de apoio e legitimar o eleito. A melhor resposta da sociedade neste momento é Bolsonaro nem chegar ao segundo turno.
Wilson Oliveira (São Paulo, SP)
A eleição pode ser decidida no primeiro turno. Por que não votar em Lula?
Votarei com consciência. Ciro é o melhor para o nosso futuro. Voto útil no primeiro turno só interessa a quem não tem projeto e não quer debater.
Graça Almeida (Belo Horizonte, MG)
A democracia está em jogo. Temos que definir esta eleição já no primeiro turno, pois corremos sérios riscos de nunca mais votarmos para presidente. Que a terceira via desista, em prol da democracia no país.
Camila Lopes (São Paulo, SP)
Eletrobras
Como aceitar a privatização da Eletrobras, feita a toque de caixa e com todos os jabutis ali incluídos, que privilegiarão determinados grupos? Onde estão o Congresso e os partidos que não pedem a imediata interrupção desse descalabro? É um setor estratégico para o país. É preciso uma investigação para mostrar quem serão os beneficiados.
Rosana Gomes (São Paulo, SP)
1.880
Deliciei-me lendo a coluna "1.880 caracteres", de Becky Korich (Opinião, 19/5). Entendi e senti as palavras precisas. Escrever é realmente uma arte.
Sueli Fernandes (São Paulo, SP)
Ainda emocionada após ler essa sensível crônica, que nos direciona aos ensinamentos de nosso mestre. Nesse espaço exíguo, são expostas em letras cursivas as mais lindas histórias de nossa cultura. Cinema, arte, poesia e biografias sintetizadas em apenas 1.880 caracteres, relembrando épocas maravilhosas e nos ensinando a arte como escrita. Parabéns à autora por sua sensibilidade e reconhecimento diante desse grande escritor e jornalista... Ruy Castro.
Terezinha Dias Rocha (São Paulo, SP)
Quero elogiar a qualidade do texto de Becky S. Korich, que escreveu nesta quinta-feira no lugar de Ruy Castro, e sugerir que a escritora tenha um espaço semanal neste jornal.
Hanita Bergmann Vago (São Paulo, SP)
Ensino domiciliar
Quem estudou em casa não perdeu. E dizer que alunos que estudam em casa perdem o contato social não é verdade. Esses alunos frequentam clubes, praias e desenvolvem habilidades manuais, além de viajarem para conhecer outros lugares. O ideal seria que toda criança tivesse acesso a um ensino gratuito e de qualidade, mas o sistema faliu. E quem pode paga. É triste, mas é real, estamos num salve-se quem puder.
Luciana Lins (Campinas, SP)
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